Cá estou eu na reta final de 2006, pronta pra fazer o já de praxe balancê.
Na medida do possível 2006 foi um ano bom.
Teve seus altos e baixos. Posso dividi-lo em dois.
O primeiro semestre, nebuloso, tristonho, doente.
O segundo semestre, colorido, diferente, saudável.
Conheci pessoas únicas.
O Tricolor deu a volta por cima.
Ganhei algumas batalhas.
Em 2006, redescobri junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro.
E em 2007 redescobrirei a vida muito mais!
Salve!
'S Wonderful! 'S Marvelous! You should care for me! 'S awful nice! 'S paradise! 'S what I love to see!
quinta-feira, dezembro 28, 2006
terça-feira, dezembro 26, 2006
Wonderpree na frente
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Soy Cuba – O Mamute Siberiano
A idéia do carioca Vicente Ferraz em resgatar a história de um filme, que após seu lançamento tornou-se non grato pelos seus idealizadores resultou no bacanudo Soy Cuba – O mamute siberiano. O documentário narra a história e a produção do filme Soy Cuba (1964) do russo Mikhail Kalatosov feito numa parceria eslavo-cubana. O filme, uma superprodução para a época, deveria funcionar como propaganda socialista no auge da Guerra Fria. Entretanto, após sua estréia, tornou-se maldito pelos países que o produziram, a Cuba de Fidel e a antiga União Soviética.
Em Cuba, o filme saiu da sala de cinema e foi direto para o arquivo do Instituto Cubano de Artes e Indústria Cinematográfica. Por sorte, os negativos estavam bem conservados o que possibilitou que Ferraz pudesse utilizá-los em seu documentário. O diretor brasileiro reconta a história do filme com depoimentos de atores e técnicos, utiliza imagens e trechos de Soy Cuba e agrega um valor histórico mundial para a película.
Mesmo sendo um aparente fracasso após seu lançamento e, passados 30 anos depois, o filme foi descoberto por Francis Ford Coppola e Martin Scorsese, que relançaram na íntegra o trabalho do russo Kalatozov já em versão de dvd.Com tomadas indecifráveis e com o dever de propagar a força da revolução, Soy Cuba tornou-se item de museu, até que, com o esforço documentado pelo diretor brasileiro, tornou-se valorizado além da ilha de Fidel ou da extensiva proporção territorial da nação Russa. O filme estava em cartaz em Porto Alegre no Santander Cultural, durante o mês de setembro, mas talvez seja possível encontrá-lo entre a Espaço e a TV3.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Lá vem elas, pt III e última .
Mariana Aydar
Por fim, mais uma nova promessa da MPB. Com um disco produzido pelo bacaníssimo BID, Mariana acerta no tom por não exagerar. Partindo de João Nogueira e Leci Brandão e chegando a João Donato (que participa com piano elétrico, órgão e solo de trombone) e Rodrigo Amarante (Los Hermanos), o disco é exemplar em sua unidade dentro de seleção tão variada. Kavita 1 vem com um balanço bem gostoso, uma mistura de samba, samba de roda e xote, um requinte na voz delicada da cantora dá o acabamento final no som. Aos 26 anos, a trajetória musical dessa paulista teve início em 2000 e de lá para cá, já dividiu o palco com Seu Jorge, Elba Ramalho, Dominguinhos, Arnaldo Antunes, Toni Garrido, Samuel Rosa, Daniela Mercury, João Donato, entre outros. Depois de estudar por mais de quatro anos no Brasil e em Boston (Barklee Scholl of Music), Mariana partiu para Paris em 2004 onde ficou por um ano. Lá conheceu Seu Jorge, que a convidou para abrir seus shows na turnê realizada na Europa. De volta ao Brasil passou a investir em seu disco de estréia. Com o próprio em mãos eu digo: bela, belíssima dica, meu amor.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Lá vem elas, pt II
Roberta Sá
Outra boa novidade da nova MPB é Roberta Sá. Finalmente surgiu uma cantora com qualidade entre os concursos musicais de TV. Após participar do programa “Fama”, Roberta gravou uma demo, com a música Vizinha do Lado, de Dorival Caymmi, e pronto...deu certo. Lançou um cd de regravações com bossas e sambas. Mas o que a deu credibilidade no cenário musical foi o cd Braseiro, lançado há mais de um ano, e que ainda rende bons frutos para a cantora. Namorada de Pedro Luís – do grupo Pedro Luís e a Parede, Roberta coloca bossa em contato com a areia, sambinhas chorosos sem melancolia e muita brasilidade no som. De lá para cá, Roberta Sá vem se destacando na Música Popular Brasileira e conseguindo elogios de grandes nomes como Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, de quem gravou a música Valsa da Solidão. Com uma base de samba e influências da música nordestina, Braseiro é um dos melhores CDs gravados pela nova geração de cantoras brasileiras.
terça-feira, dezembro 12, 2006
Lá vem elas, pt I
Céu
Os elogios unânimes à moça de nome estranho, meio hippie, meio non sense, fazem jus ao seu talento. Maria do Céu, 25 anos, intérprete e compositora, tem a música brasileira nas veias. Criando canções belas, de ritmos indefiníveis, algo de samba, algo de xote, algo de pop rock, tudo isso embalado por uma roupagem contemporânea e moderna mas tudo isso daqui, da terra brasilis.Diferente das “sapatas-voz-e-violão” que encontramos por aí e que são chatas até cantando com o Seu Jorge, Céu é diferente, não faz força, canta como se estivesse falando. O que isso tem de bom?! É sincero, e sinceridade é o que falta na indústria musical pra lá de híbrida que anda pelas bandas do nosso país. Destaque de Céu: Concrete Jungle do Bob Marley...luxo do luxo.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Final de semana daqueles...
Porque meu 13º não entra hoje?!
Finalera cheia de bazares na cidade:
www.mixbazaar.com.br
www.fotolog.net/po_de_estrela
Não perco, não perco!
Não percam, não percam!
Presentinhos lindos de Natal, regalos mimosos e coisas que alimentam a decoração das casas...
Dinheiro só serve para isso: comprar coisinhas lindas (like us)!
Finalera cheia de bazares na cidade:
www.mixbazaar.com.br
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Não perco, não perco!
Não percam, não percam!
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Dinheiro só serve para isso: comprar coisinhas lindas (like us)!
terça-feira, dezembro 05, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
5 Vontades:
- de torrar no sol,
- encontrar o cd do Raul Paz em algum lugar dessa cidade,
- comer pipoca doce,
- comemorar a conquista do "meu coração",
- dormir, dormir, dormir.
- encontrar o cd do Raul Paz em algum lugar dessa cidade,
- comer pipoca doce,
- comemorar a conquista do "meu coração",
- dormir, dormir, dormir.
terça-feira, novembro 21, 2006
Mundo Arte Global: das ruas para a galeria
Porto Alegre ganha arte, roupas e café reunidos num só lugar
A galeria moderna e cheia de estilo no casarão reformado em plena Avenida Protásio Alves trouxe para os gaúchos arte de rua, intervenção e subversão. Porto Alegre, que já é referência em arte urbana, ganhou no mês de agosto a Galeria Mundo Arte Global.
A exemplo da Galeria Adesivo, na Cidade Baixa e da Coruja de Minerva na Medianeira, a Mundo abriu suas portas disposta a valorizar – e muito – o trabalho dos artistas como Trampo, Matheus Grimm, Careca, Leopold Kunrath, Lemos, Rodrigo Tops, Wanessinha, Jotapê, Débora Grahl, Felipe Pedra, Nelson Machado, Horate, entre outros. O acervo, com o passar dos dias, vai se modificando, afinal, tudo está à venda. Pinturas, telas, colagens, esculturas, acessórios, livros, revistas, tudo está a disposição do cliente. Multitudo, a galeria ainda conta no segundo andar com a parceria da loja multimarca Salada Atômica (http://www.saladatomica.com.br/), cheia de roupas bacanudas e aconchegante a loja tem de tudo, roupa masculina, feminina, até baby-looks para bebês.
É street art por todos os lados. Paredes não ficam em branco. Discursos, cores, tênis, tudo. A Galeria tem disso, não deixa nada a desejar. É tão completa que, recentemente, inaugurou mais um espaço. O “Café com Letras”, instalado nos fundos da casa, mescla arte e literatura, café e descontração. O espaço cultural Mundo Arte Global (Av: Protásio Alves,2876 – tel. 30284554) funciona de segunda a sábado sempre das 10h às 18h. E vale a pena conferir, é arte de rua em estado puro.
segunda-feira, novembro 20, 2006
A partir de hoje, quem não tiver educação e elegância para entrar no blog, dar sua opinião e discordar perderá o comentário. Aceito debate, não agressão. Nenhum dos leitores merece ler grosserias. Não admito falsos nomes, ou pior, sem identificação. Se quer contestar os textos, pensamentos e idéias use o próprio rosto, mostre a própria sua face. Afinal o mundo já está cansado de covardes! Isso pode ser um espaço aberto a todos, mas nunca um purgatório de chatos e mal amadas. Peço desculpa aos bem-intencionados, que amam a literatura, a moda, a música e todas as coisas wonders da vida!
sexta-feira, novembro 17, 2006
O mundo e a moda
Se tem coisa que fascina é o mercado da moda. Ah tá, ou melhor, para aqueles que não gostam da nomenclatura, e a julgam fútil demais, a classificação "na escala wonder" pode ser a seguinte: mercado das tendências e estilos que vestem os seres humanos desde o princípio do mundo.
Isto é - meus caros - fundamental! E não venham com papo de que quero falar de fashionismo ou de Diabos que vestem Prada. Não. Mas entender, conceber ou estar no mínimo em sintonia com a moda é importante. E moda, não são só roupas. São texturas, cores, cortes, padrões, inovações e acima de tudo, criatividade.
Esse ano, a revista Harper's Bazaar (concorrente da Vogue e Elle) elegeu Jennifer Lopez como a mais bem vestida do mundo. E com razão! Jay é sem sombra de dúvida, uma das mulheres mais bem vestidas no mundo do showbizz, vezes clássica, noutras diva das ruas, ela nunca perde a elegância, nem quando se contorce toda e de barriga de fora em seus videoclipes. No meu ranking ela fica ao lado de Sienna Miller (a senhora traída do Jude Law, lembram?), Victoria Beckham e Johnny Deep. Abaixo segue a capa da Harpers Bazaar de dezembro com a graciosa Jennifer. Mas detalhe, moda bacana, não é só para os estrelares de Hollywood. E nem é cara. Negativo. Moda mesmo, torna sua vida mais estilosa. É usar, inovar, renovar. Cuide dos tecidos, das cores, botões, tamanhos. Enfim, os detalhes não fazem a diferença só em pratos de comida, ou em boas bebidas, afinal roupa, junto assim como um alimento, mantém saúdavel o nosso corpo.
quinta-feira, novembro 16, 2006
"Educação sem cultura é o mesmo que catecismo sem fé"
A frase de Jorge da Cunha Lima na FSP de hoje diz muito, e como.
quinta-feira, novembro 09, 2006
My humps, my humps, my humps...
Foi de surpresa. Uma ligação no início da noite. Vamos? Será? Foi! Então tá bom! 21:54 entrei no carro, uma sensação boa no ar. Gasolina? Ok! Pneus calibrados? Também! Congestionamento. Poutz...Na hora pensei em desistir. Reflexo falso, cagalhice besta.
Carro estacionado. Ingressos comprados. Superlotação. Planeta Atlântida dentro da Fiergs (ahh não). Os mais velhos eramos nós. Ok, brincadeira. Os pais dos menores de 18 é que lotaram o espaço (risos).
Música ambiente. Rap é claro.
As Luzes apagaram-se...suspense, Black Eyed Peas...showzão.
Fergie canta e dança bem (mas rebola mal). Apl.De.Ap rima com força, indignação e me leva a loucura com seu "Philipino" (Bebot bebot Be bebot). Já o magrão Taboo pouco apareceu no show, enquanto o líder Will I AM, levou a gauchada ao êxtase cantando Mas que Nada de Jorge Ben.
As duas horas de pula pula, dirty dancing e suor (siiiim o suor tava pegando geral!), valeram a pena. Muito, muito, muito! Mas sinceramente, se não fosse a companhia. Aquilo não teria nenhuma graça!
Oh a foto de ontem...
terça-feira, novembro 07, 2006
Garota lado B
Se o hip-hop só vivesse do rebolado de Beyoncé e das ironias de Missy Elliot, estaríamos numa roubada. Ainda bem que, diretamente de Los Angeles, T Love apareceu para fazer os fãs do ritmo e poesia pensarem.
“Brothers get scared at the presence of intellect/ Making an appearance in the form of my sex" ('Intellectual Proptease'). Essa é uma das frases que T Love usa em seu disco para provocar o ouvinte. Em “Long Way Back”, o debut de estréia da gringa, ela também fala sobre pobreza, violência urbana e exploração.
Mc emergente do underground lá dos anos 90, T Love, sempre esteve dentro e fora dos estúdios de gravação e das batalhas entre Mc´s. Em 1998 ela lançou seu primeiro EP, “Return of the B-Girl”, que teve as contribuições de Kool Keith e Chali 2na do Jurassic 5.
Jornalista por formação, T Love, ou melhor, Taura Taylor-Mendoza, trabalhou pelo hip hop em sua carreira na imprensa, escrevendo para diversas revistas de rap e contribuindo para a elaboração de livros. Em 2002, ela lançou “Long Way Back” que contou com o velho parceiro Chali2na e também com Dwele. O cd é ótimo, com rimas afiadas e grooves no melhor estilo West Side, T Love, carrega no próprio nome, o amor as letras, a música, e principalmente ao rap.
Vale a pena conferir.
segunda-feira, outubro 30, 2006
Acabadas as chatérrimas ereções, ops, eleições 2006, a política brasileira continuou na mesma. A falsa esquerda quadrilheira sugará ainda mais a grana do povo brasileiro nos próximos 4 anos com escândalos, bolsas família e um Aerolula que vale 5 hospitais. Entretanto, o Estado gaúcho elegeu a tucana que entrará para a história como a primeira mulher a ser governadora! Que venha o primeiro-cavalheiro e todas as TPMs da nossa chefe de Estado. Pelo menos assim, fica dado o primeiro passo da campanha “Por um Rio Grande mais elegante: Priscilla Casagrande”, quem sabe daqui há 4 anos eu chego lá...Por hora, vamos esperar as cenas dos próximos capítulos, já sem o hilário eleitoral gratuito (thanks God!)
quinta-feira, outubro 26, 2006
"Se eu fosse um padre"
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma...
e um belo poema - ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!
Mário Quintana
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma...
e um belo poema - ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!
Mário Quintana
terça-feira, outubro 24, 2006
O Budismo bacana da Serra Gaúcha
Nesse último domingo fui conhecer o Templo Budista de Três Coroas. Na subida para Gramado e Canela, pouco se espera que é só desviar a rota e seguir a trilha cheia de verde que chegando ao alto do morro encontra-se o Chagdud Gonpa Brasil. Para quem não sabe lá é a sede de uma rede de centros e grupos de meditação no país. Chagdud Tulku Rinpoche começou a ensinar no Brasil em 1991 e, em 1994, comprou as terras ali em Três Coroas, que se tornaram o Khadro Ling, seu principal centro no Brasil. Ali ele construiu o primeiro templo tradicional do budismo tibetano na América do Sul. Com um vermelho imponente o templo abriga imagens do Buda e de outras belíssimas entidades da religião. Além de manter um espaço para os discípulos fazerem suas orações e meditações, o interior do templo é adornado com afrescos pintados à mão desde chão até o teto, uma verdadeira obra-prima. A visita não pára por aí. Após sair do templo é possível visitar a imagem e o jardim do Buda Akshobia, as Stupas que representam os períodos da vida de Buda, a estátua do guru Rinpoche além de outras edificações que comportam os cilindros de orações que ao girarem espalham os bons fluidos das orações através do vento. O mais interessante do lugar é a paz de espírito que o mesmo proporciona, ninguém incomoda ninguém, é possível sentar na grama, fazer um pic-nic, ficar em contato com a natureza e elevar a alma. Quem quiser saber mais sobre o templo, acesse o site dos caras. Para quem não tem condições de ir (por enquanto) ao Tibet, dar um conferida no Khadro Ling, em Três Coroas é uma viagem pela paisagem bacana da serra gaúcha seguida de uma viagem espiritual que renova muitos valores do seu ser! Imperdível!
quinta-feira, outubro 19, 2006
"A felicidade que vem de fora é efêmera"
Felicidade só é completa quando brota de dentro de nós mesmos...
quarta-feira, outubro 18, 2006
Kátia Suman volta à Ipanema FM, ueba!!!
Após sete anos, Kátia Suman está de volta à rádio Ipanema FM 94,9. Com estréia marcada para o próximo dia 30 de outubro, a comunicadora estará à frente de dois programas, o Talk Radio e o Fórum Ipanema. Suman começou sua carreira na Ipanema em 1983, onde permaneceu durante 16 anos. Depois disso, atuou na FM Cultura e na Pop Rock. Também trabalhou como produtora cultural na Usina do Gasômetro. De 2003 a 2006, manteve um horário na Unisinos FM e criou o Sarau Elétrico, evento que une literatura e música.
O Talk Radio irá ao ar de segundas a sextas-feiras, das 12h às 13h. O programa recupera o nome de um dos grandes sucessos da Ipanema nos anos 1990, pioneiro do FM em interatividade com os ouvintes. Em 2006, ele volta reformulado, mas mantendo sua característica principal: entrevistas, agenda cultural da cidade, comentários e notícias, participação de convidados, incluindo os ouvintes, que poderão se manifestar por telefone, e-mail ou MSN.
Já o Fórum Ipanema será apresentado às segundas, das 20h às 21h. Trata-se de um programa de debates em torno de um assunto atual no noticiário, com a participação de dois ou três convidados especialistas no tema. O Fórum é um espaço de provocação para aprofundar um pouco a reflexão: não basta informar, é preciso discutir, indagar, fazer pensar. Os ouvintes também podem participar fazendo perguntas e comentários.
O Talk Radio irá ao ar de segundas a sextas-feiras, das 12h às 13h. O programa recupera o nome de um dos grandes sucessos da Ipanema nos anos 1990, pioneiro do FM em interatividade com os ouvintes. Em 2006, ele volta reformulado, mas mantendo sua característica principal: entrevistas, agenda cultural da cidade, comentários e notícias, participação de convidados, incluindo os ouvintes, que poderão se manifestar por telefone, e-mail ou MSN.
Já o Fórum Ipanema será apresentado às segundas, das 20h às 21h. Trata-se de um programa de debates em torno de um assunto atual no noticiário, com a participação de dois ou três convidados especialistas no tema. O Fórum é um espaço de provocação para aprofundar um pouco a reflexão: não basta informar, é preciso discutir, indagar, fazer pensar. Os ouvintes também podem participar fazendo perguntas e comentários.
www.coletiva.net 18/10/2006
Fico feliz com o retorno da Kátia Suman na Ipanema, de volta aos bons tempos!
terça-feira, outubro 17, 2006
Leela James: old soul girl
Leela James é uma artista totalmente desconhecida do grande público no Brasil. Até aí normal. Quantos são os cantores, cantoras e bandas que não são industrializados e consumidos pelas grandes massas, principalmente pela precária demanda musical brasileira?! Dezenas, centenas, milhares...
Leela está entre eles. Uma lástima. Privados de escutar um neo-soul à lá antiga e com os timbres mais fortes que o de Joss Stone, os amantes da boa black music ficaram sem saber dos grooves bacanérrimos dessa cantora.Mesmo com o disco de estréia A Change Is Gonna Come (2005) produzido por feras do R&B e rap como Kanye West e Wyclef Jean, entre outros, Leela não teve a exposição merecida aqui pelas bandas tupiniquins. Num momento muito Tina Turner e Chaka Khan, Leela canta com vibração. A voz meio rouca, o cabelão desgrenhado e os grooves graves renderam a Leela James um ótima repercussão pela imprensa gringa:
“Her poweful, bluesy voice is tinged with an old-school tenderness that pushes past nostalgia”(Elle Magazine, May/05) ou “This petite woman with a big voice is a refreshing chance...James capture the soulful essence of an era gone; her husky vocals conjure shaves of Mavis Staples, Betty Wright and Tina Turner” (People Magazine – 08/08/05).
Percebe-se então que a moça manda muita brasa!
sexta-feira, outubro 13, 2006
terça-feira, outubro 10, 2006
segunda-feira, outubro 09, 2006
Um dia após o outro
renovada.
momento “quase” Cicarelli.
coisas novas pro barraco que ainda não existe.
Miles Davis na vitrola.
duas noites bem dormidas.
preocupações comuns.
mamãe para curtir.
pontos no final das frases.
pra não restar dúvida.
uma boca boa.
beijos com gosto de primeira vez.
banho de mar.
olhares e gostos por todos os cantos.
primeiro almoço de domingo.
simplicidade.
.
é normal sentir vontades intermináveis?
é comum sentir vontades tangíveis?
é humano ter vontade de prosseguir?
vou cheirar a roupa no varal.
vou continuar ignorando as manchas nos vidros.
vou comer o doce de sempre.
vou deixar o vento fluir em minha direção.
.
amo isso.
amo.
simplesmente amo.
momento “quase” Cicarelli.
coisas novas pro barraco que ainda não existe.
Miles Davis na vitrola.
duas noites bem dormidas.
preocupações comuns.
mamãe para curtir.
pontos no final das frases.
pra não restar dúvida.
uma boca boa.
beijos com gosto de primeira vez.
banho de mar.
olhares e gostos por todos os cantos.
primeiro almoço de domingo.
simplicidade.
.
é normal sentir vontades intermináveis?
é comum sentir vontades tangíveis?
é humano ter vontade de prosseguir?
vou cheirar a roupa no varal.
vou continuar ignorando as manchas nos vidros.
vou comer o doce de sempre.
vou deixar o vento fluir em minha direção.
.
amo isso.
amo.
simplesmente amo.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Novas aquisições:
- T-Love /The Long Way Back
- Leela James/ A change is gonna come
- Amy Winehouse / Frank
- Projeto Artistas Reunidos
O que vem por aqui:
- Madeleine Peyroux - Half the perfect world
- Diana Krall - From this moment on
- Outkast - Idlewild
Aguardem...
- Leela James/ A change is gonna come
- Amy Winehouse / Frank
- Projeto Artistas Reunidos
O que vem por aqui:
- Madeleine Peyroux - Half the perfect world
- Diana Krall - From this moment on
- Outkast - Idlewild
Aguardem...
quarta-feira, outubro 04, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
sexta-feira, setembro 29, 2006
COVARDE!
“...o safado ainda teve a cara-de-pau de vir me pedir por mais tempo de trabalho. Sim, depois de todos os seus ajudantes terem me roubado, tanto os velhos quanto os novos, depois de ter mentido descaradamente, depois de me prometer coisas que não chegou nem perto de cumprir, depois de se fazer de inocente frente a todas as acusações, ele ainda queria continuar dentro da minha casa com um contrato prorrogado...”
Trecho extraído do texto "Na minha casa não" do meu amigo Silvio.É isso aí, e o cara aquele assinou em rede nacional que é cúmplice, cagão e covarde!
Dia 1º, o meu voto de protesto! E o teu? Acorda Brasil!
terça-feira, setembro 26, 2006
Dia desses li que burrice é pior que um nariz torto, é pior que cabelo ruim, é pior do que os quilinhos a mais, é a pior das cicatrizes. Inteligência por sua vez, ah meus amigos, inteligência torna qualquer pessoa iluminada.
E não venho falar daquela inteligência premiada pela física quântica ou por seres dominados pela filosofia psico-freudiana. Negativo. Falo de pessoas que tem conteúdo, recheio, histórias, coisas para dividir. Não é demérito ser bonita, pelo contrário, é uma glória, uma bênção. Aliadas, beleza e inteligência, podem fazer acontecer estragos estratosféricos e paixões avassaladoras. Afinal, existem centenas de exemplares de gente bonita e sabida andando por aí.
Todas as pessoas que julgo inteligentes, são bonitas, ou então bacanas. Ora meus caros, então porque trocar neurônios por olhos azuis?! Heim? Tem tanta gente bela que só me provoca bocejos e mais bocejos. E convenhamos, é rara uma pessoa inteligente que não seja cativante.
Conteúdo é mais importante que embalagem. Se eu fizer um lista das pessoas que eu mais admiro, a maioria não é linda se avaliadas pelo conceito de beleza esquálida e metrossexual imposta pelo atual padrão estético. Mas, esses seres que me fascinam, com seus papos envolventes, contos alucinantes e histórias que sempre me interessam, esses estão por aqui, por aí, em todos os lugares, entre blogs, cafeterias, caminhadas, missas, livrarias, finais de tardes e começos de vidas.
Isso me inspira. Ah como é bom ter por perto gente completa, recheada! Que casas e apartamentos fiquem vazios pois o que me interessa é que gente, isso sim, seja habitada!
E não venho falar daquela inteligência premiada pela física quântica ou por seres dominados pela filosofia psico-freudiana. Negativo. Falo de pessoas que tem conteúdo, recheio, histórias, coisas para dividir. Não é demérito ser bonita, pelo contrário, é uma glória, uma bênção. Aliadas, beleza e inteligência, podem fazer acontecer estragos estratosféricos e paixões avassaladoras. Afinal, existem centenas de exemplares de gente bonita e sabida andando por aí.
Todas as pessoas que julgo inteligentes, são bonitas, ou então bacanas. Ora meus caros, então porque trocar neurônios por olhos azuis?! Heim? Tem tanta gente bela que só me provoca bocejos e mais bocejos. E convenhamos, é rara uma pessoa inteligente que não seja cativante.
Conteúdo é mais importante que embalagem. Se eu fizer um lista das pessoas que eu mais admiro, a maioria não é linda se avaliadas pelo conceito de beleza esquálida e metrossexual imposta pelo atual padrão estético. Mas, esses seres que me fascinam, com seus papos envolventes, contos alucinantes e histórias que sempre me interessam, esses estão por aqui, por aí, em todos os lugares, entre blogs, cafeterias, caminhadas, missas, livrarias, finais de tardes e começos de vidas.
Isso me inspira. Ah como é bom ter por perto gente completa, recheada! Que casas e apartamentos fiquem vazios pois o que me interessa é que gente, isso sim, seja habitada!
Amo isso!
sábado, setembro 23, 2006
Déjà Vu
Bass
(Uh)
Hi hat
(Uh)
808
(Uh)
Jay
( Uh-huh) Ready?
Let's go get 'em
( I used to run base like Juan Pierre
Now I run the bass hi hat and the snare
I used to bag girls like Birkin Bags
Now I bag P
"Boy you hurtin' that"
Brooklyn Bay where they birthed me at
Now I be everywhere, the nerve of rap
The audacity to have me whippin curtains back
Me and P, she about to sting
Stand back)
Baby...
Seems like everywhere I go I see you...
From your eyes, your smile
It's like I breathe you...
Helplessy I reminisce
Don't want to...
Compare nobody to you
Know that I can't get over you
'Cause everything I see is you
And I don't want no substitute
Baby I swear it's Deja Vu
Know that I can't get over you
'Cause everything I see is you
And I don't want no substitute
Baby I swear it's...
Déjà...
Vu
(Beyoncé feat Jay Z)
(Uh)
Hi hat
(Uh)
808
(Uh)
Jay
( Uh-huh) Ready?
Let's go get 'em
( I used to run base like Juan Pierre
Now I run the bass hi hat and the snare
I used to bag girls like Birkin Bags
Now I bag P
"Boy you hurtin' that"
Brooklyn Bay where they birthed me at
Now I be everywhere, the nerve of rap
The audacity to have me whippin curtains back
Me and P, she about to sting
Stand back)
Baby...
Seems like everywhere I go I see you...
From your eyes, your smile
It's like I breathe you...
Helplessy I reminisce
Don't want to...
Compare nobody to you
Know that I can't get over you
'Cause everything I see is you
And I don't want no substitute
Baby I swear it's Deja Vu
Know that I can't get over you
'Cause everything I see is you
And I don't want no substitute
Baby I swear it's...
Déjà...
Vu
(Beyoncé feat Jay Z)
quinta-feira, setembro 21, 2006
domingo, setembro 17, 2006
Coisas simples, e belas.
O táxi vinha pela Avenida Praia de Belas, com o céu entre o roxo, o rosa e o laranja o pôr-do-sol no Guaíba me pareceu letárgico, supostamente anestesiante. A bandeira, enorme, em contraste com o azul celestial, tremulava com ostentanção o verde-vermelho-amarelo de nossa terra. Com a sinaleira fechada olhei para algum andar de um prédio no centro e ali vi um jovem rapaz, estendendo com uma prazerosa simplicidade o lençol branquíssimo de sua cama.
Todo ato, pensamento, sentimento tem uma cor, e a sua qual é?!
Todo ato, pensamento, sentimento tem uma cor, e a sua qual é?!
sábado, setembro 16, 2006
quinta-feira, setembro 14, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Vontade de voltar a escrever, de poder acabar de ler meus livros, de passar uma tarde de sábado assistindo filmes no dvd, de ter tempo de ir na academia, de poder ficar na Cultura por um tempão descobrindo livros e músicas, de tomar banho de mar, de tocar bongô, piano e clarinete, de tirar férias, de parar de beber cerveja, de voltar a meditar, de ter mais tempo (e dinheiro também), de descansar numa terça-feira em casa, de trabalhar só 5 horas, e depois mais 5 horas num segundo emprego, de ouvir mais música, de comprar um bicicleta nova e sair por aí, de dançar toda noite, de dividir, de somar, de multiplicar, enfim...vontade de viver, mais, mais, mais, e melhor!
segunda-feira, setembro 11, 2006
Jamie Cullum é Jamie Cullum.
sexta-feira, setembro 08, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Cognomi?! Casagrande...
“Presente in 876 comuni”
http://gens.labo.net/
Dica da Xipa que eu só me lembrei agora! Boa garota! Já sabia que era no norte que a "famiglia" estava mas hoje percebi que tá dominado, tá tudo dominado pelo lado de lá!
http://gens.labo.net/
Dica da Xipa que eu só me lembrei agora! Boa garota! Já sabia que era no norte que a "famiglia" estava mas hoje percebi que tá dominado, tá tudo dominado pelo lado de lá!
Relutei, relutei e relutei muito para ouvir John Pizzarelli. Foi em 2003 a primeira audição. E vou ser sincera, não morri de amores, achei ele jazzístico demais. O meu foco musical, na época, estava muito mais na Diana Krall. Mas enfim, passados 3 anos, me encantei com o Pizzarelli de vez. Guitarrista e vocalista do mais puro e simples tipo de jazz, ele trás doçura e verdadeiros bebops que, falando abertamente, só ele tem. Em 1998, a RCA lançou "Meets the Beatles", onde ele reinterpreta canções clássicas do quarteto de Liverpool. E vou dizer, é incrível. Já no ano seguinte ele pagou tributo a uma de suas maiores influências, o pianista e vocalista Nat King Cole, em "P.S. Mr. Cole", outra grande obra do músico. Falo destes dois álbuns pois é deles que venho me alimentando sonoramente. E não vejo a hora de encontrar mais coisas do cara, afinal, eu até vou gostar de ver essa descoberta acabar em “Pizza”. E como!
segunda-feira, setembro 04, 2006
Trilha da semana Twentysomething e Catching Tales... gritarei, ops, cantarei mooooito com “Catch the Sun” . Ingresso na mão. Vontade de gritar. Alma em pulos. E dou graças a Deus que Tukets e Robervals vão estar lá! Nem sei, nem sei, tô boba, boba. Ultimamente, mesmo com a correria dessa campanha eleitoral insana, eu me pego numa bobice tão genuína, tão bacana, coisa boba. Coisa nova. Coisa boa!Agora falta pouco, menos de mês e finalmente acaba a maratona pelo voto em que me encontro. Numa jornada de trabalho com contato jornalístico com toda os veículos possíveis e impossíveis do interior, marketing em demasia, telefones que não param de tocar, e sem finais de semana de folga, eu não tenho saco pro hilário eleitoral gratuito. Quando passei os olhos nele me aparece o candidato da dentadura prometendo protéticos em todas as prefeituras, ah não, logo, enfureci. Tá certo que política é coisa de maluco, mas pra quem tá do lado de cá, fazendo das tripas coração, a coisa é séria, seríssima!
sexta-feira, setembro 01, 2006
quinta-feira, agosto 31, 2006
terça-feira, agosto 29, 2006
Receita de mulher
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental.
É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível.
É preciso
Que tudo isso seja belo.
É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens.
É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado.
É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde.
Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas.
Nádegas é importantíssimo.
Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente.
Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes.
Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteia em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebal
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério.
Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos.
A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau.
Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar.
Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas.
Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida.
Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.
Vinicius de Moraes
Mas beleza é fundamental.
É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível.
É preciso
Que tudo isso seja belo.
É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens.
É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado.
É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde.
Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas.
Nádegas é importantíssimo.
Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente.
Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes.
Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteia em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebal
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério.
Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos.
A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau.
Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar.
Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas.
Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida.
Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.
Vinicius de Moraes
segunda-feira, agosto 28, 2006
Miami Vice, Nice.
Muito Armani Style e nenhuma pretensão em atrevessar os mares para chegar em Cuba. Um Luxo!
sábado, agosto 26, 2006
Bootylicious
Então Lerina deixou de ladinho as mulheres esquálidas e bulímicas e hoje me surpreendeu publicando na sua magríssima Contracapa de sempre espécies que sim, são as mais adoradas pelos homens de bom gosto. Finalmente, nossa hora, chegou (digo nossa, porque tanto eu como Beyoncé, Shakira, Juliana Paes e Jennifer Lopez compartilhamos a mesma escola de curvas... se é que vocês me entendem?!).
quinta-feira, agosto 24, 2006
"A Mulher Maravilha é perfeitinha, então sua fraqueza não pode transformá-la em uma pessoa má, ou em um personagem fraco. Então eu pensei em torná-la insaciavelmente curiosa. Todos meus personagens ficcionais favoritos parecem vir de fazendas, e todos parecem ter o que se chama de Complexo de Dorothy – eles têm tudo que precisam em casa, mas querem enxergar além do arco-íris. É assim com a Mulher Maravilha: ela mora no lugar perfeito e quer ir ao mundo dos homens, e conhecer pessoas, e conversar com estranhos, e aprender sua cultura. Pensei que, nas mãos de um escritor meia-boca, esta curiosidade insaciável, essa coisa à la Marco Pólo, "tenho que conhecer o mundo", poderia colocar qualquer personagem em perigo. Ela têm essa necessidade insaciável de conhecer e ver o mundo. Ela é Dorothy Gale, Luke Skywalker, James Kirk – ela quer sair da fazenda".
Adam Hughes - o novo pai "que desenha" dessa Amazona que vos fala!
O grifo em negrito é meu, concordo com tudo, tudinho!
quarta-feira, agosto 23, 2006
quarta-feira, agosto 16, 2006
terça-feira, agosto 15, 2006
Just like a star...
Mal lançou seu disco de estréia e já conquistou rádios, toca discos, fãs e até trilha de novela! Corinne Bailey Rae é uma dessas novidades apaixonantes que, a cada ano, surge em algum lugar do mundo. Apontada como a revelação de 2006, Corinne vem da Inglaterra e desliza muito bem na denominada soul music. Com um som flutuante e sem fazer esforço, ela não só canta como é multi-instrumentista e compositora das faixas de seu disco. Pequena, delicada, mas adorável. Essa é a voz que com uma opção de música envolvente, sincera e muito bem produzida, conquista já na primeira faixa. Com um estilo próprio e uma doçura moleca Corinne consegue cantar o amor com leveza, a amizade com graça e a alegria de viver com as notas de seu violão. A melhor definição de seu disco saiu de sua própria boca: “ Um pouco de tudo: é relaxante, acústico, excêntrico e cheio de sentimento”. Tá certa, certíssima, Corinne! Comprovem, é por minha conta e risco!
segunda-feira, agosto 14, 2006
quinta-feira, agosto 10, 2006
terça-feira, agosto 08, 2006
ELE VEEEEEEM!!!!
Não tá no site dele, mas tá no jornal de hoje e no site do Opinião: 10 de setembro, Tearo do Sesi: Jamie Cullum!!!! Iriiiiiiii!!! Sobe no piano, quebra o piano, enlouquece de All Star!!!
Imperdível! Incrível! Ai, ai, ai!
Imperdível! Incrível! Ai, ai, ai!
segunda-feira, agosto 07, 2006
1.
Gente chata, eu pensava. E logo me sentia culpado por taxar de chatos amigos bacanas que conhecia desde os tempos da faculdade. Entre uma garfada e outra de peixe, sentia a perna esquerda dela tocar delicadamente na minha perna direita. Era o bastante para meus pêlos do antebraço se ouriçarem. Melhor desdobrar os punhos da camisa, eu pensei, logo esquecendo de fazer isso.
Os outros ocupantes da mesa redonda, a única mesa redonda do restaurante, estavam alegres pelo reencontro comigo, por conhecerem a minha garota e pela sexta garrafa de uma reserva especial de Tannat italiano muito generoso e digno daquela celebração. O que seria dessas noites se Gloria Kalil e Célia Ribeiro não houvessem liberado o vinho tinto com peixe, eu pensava. Estaríamos condenados a vinhos brancos e suaves - e o pior - originários da Argentina. Tentei me ater à conversa que me cercava.
Eles queriam me prender!
E eu fui fazer a cobertura para ele.
Claro, eu faria mesma coisa.
Ninguém gosta de sonegar imposto, mas vocês sabem?!
Não acha?
Notei que esse não era comigo.
Claro, também sonegaria, se tivesse algum dinheiro!
Acharam engraçadíssimo. Riram muito e muito alto. Gente chata que fez de tudo pra ter empregos milionários em cargos públicos e colunas de jornais, bons amigos chatos, chatos e de pilequinho. Notei que ela nem tocara na comida em seu prato, eu sabia que à noite, ela era comedida em jantares. Pelo menos atacava sem muito entusiasmo a salada, mais para disfarçar, regando tudo com boas quantidades do Tannat.
Tá tudo bem? Perguntei ao ouvido dela, sentindo seu perfume doce.
Tudo, ela disse, voltando ao mundo naquele exato momento e sorrindo com aquela graça de menina-moça.
Quer?! A gente se manda daqui?!, eu disse de novo, ainda mais perto do seu ouvido.
Ela não respondeu. Apenas sorriu ainda mais francamente e me deu um daqueles beijinhos no queixo que amolece o coração de qualquer cristão-novo. Uma felicidade me envolveu em golpes violentos. Fazia tempo que eu não sentia isso. Ninguém mais era chato por ali. Fui anunciando:
Acho que já vamos indo, falei, sob protestos dos convivas,
Jááááá?!
Falta uma garrafa???
É, vai fazer o quê em casa?
Trabalhar!?
Essa hora? E todos queriam um porquê.
Nós, os escritores, não temos hora certa para trabalhar, disse um amigo que eu considerava um perfeccionista.
Todos ergueram suas taças.
Olha que quem trabalha muito não arruma tempo pra ganhar dinheiro...,disse meu mais estimado amigo da roda.
É, é isso aí! Mais uma garrafa!, falou sua esposa, já com o batom um tanto borrado.
Quá-quá-quá, rá, rá, rá, todos uivando. Uma das mulheres caiu no chão. Enquanto o pessoal das outras mesas saía de fininho, nossos amigos se finavam de rir. A mulher caída implorava socorro.
Ai, ai, ai. Alguém me ajuda!
Fica por aí, disse seu marido, dobrando-se de rir.
Dois garçons a socorreram. Pobre mulher, eu pensei, sem conseguir encontrar muita graça naquilo. Ela fora minha colega num antigo emprego, produzindo um programa de rádio, depois se casou com aquele bom amigo escritor, que eu jamais imaginava beber qualquer coisa que levasse álcool e que estava ali, matando-se de rir da mulher capotada no chão.
Cruzamos a porta do restaurante e logo, uma lufada de vento nos brindou como um rito de renovação misturado com higiene pessoal.
Eles não são sempre assim, eu disse, enfiando o braço por dentro do casaco dela, e apertando sua cintura.
Claro que não, ela falou. Ninguém é do mesmo jeito o tempo inteiro.
Nunca tinha pensando nisso...
Burro!, ela disse, mordendo, rapidinho, um pedaço da minha orelha.
E pensei comigo, quem dera toda a exclamação que me deprecia viesse com essa mordida, esse perfume, esse encanto que enfim, só poderia vir dela.
Anda mocinho, tá esperando o quê? Ela disse, anexando ao final da interrogação aquele sorriso brando que me enfeitiça.
Fechei a porta, liguei o carro, engatei a marcha, fiz uma pausa. E logo ouvi:
Vamos?!
Os outros ocupantes da mesa redonda, a única mesa redonda do restaurante, estavam alegres pelo reencontro comigo, por conhecerem a minha garota e pela sexta garrafa de uma reserva especial de Tannat italiano muito generoso e digno daquela celebração. O que seria dessas noites se Gloria Kalil e Célia Ribeiro não houvessem liberado o vinho tinto com peixe, eu pensava. Estaríamos condenados a vinhos brancos e suaves - e o pior - originários da Argentina. Tentei me ater à conversa que me cercava.
Eles queriam me prender!
E eu fui fazer a cobertura para ele.
Claro, eu faria mesma coisa.
Ninguém gosta de sonegar imposto, mas vocês sabem?!
Não acha?
Notei que esse não era comigo.
Claro, também sonegaria, se tivesse algum dinheiro!
Acharam engraçadíssimo. Riram muito e muito alto. Gente chata que fez de tudo pra ter empregos milionários em cargos públicos e colunas de jornais, bons amigos chatos, chatos e de pilequinho. Notei que ela nem tocara na comida em seu prato, eu sabia que à noite, ela era comedida em jantares. Pelo menos atacava sem muito entusiasmo a salada, mais para disfarçar, regando tudo com boas quantidades do Tannat.
Tá tudo bem? Perguntei ao ouvido dela, sentindo seu perfume doce.
Tudo, ela disse, voltando ao mundo naquele exato momento e sorrindo com aquela graça de menina-moça.
Quer?! A gente se manda daqui?!, eu disse de novo, ainda mais perto do seu ouvido.
Ela não respondeu. Apenas sorriu ainda mais francamente e me deu um daqueles beijinhos no queixo que amolece o coração de qualquer cristão-novo. Uma felicidade me envolveu em golpes violentos. Fazia tempo que eu não sentia isso. Ninguém mais era chato por ali. Fui anunciando:
Acho que já vamos indo, falei, sob protestos dos convivas,
Jááááá?!
Falta uma garrafa???
É, vai fazer o quê em casa?
Trabalhar!?
Essa hora? E todos queriam um porquê.
Nós, os escritores, não temos hora certa para trabalhar, disse um amigo que eu considerava um perfeccionista.
Todos ergueram suas taças.
Olha que quem trabalha muito não arruma tempo pra ganhar dinheiro...,disse meu mais estimado amigo da roda.
É, é isso aí! Mais uma garrafa!, falou sua esposa, já com o batom um tanto borrado.
Quá-quá-quá, rá, rá, rá, todos uivando. Uma das mulheres caiu no chão. Enquanto o pessoal das outras mesas saía de fininho, nossos amigos se finavam de rir. A mulher caída implorava socorro.
Ai, ai, ai. Alguém me ajuda!
Fica por aí, disse seu marido, dobrando-se de rir.
Dois garçons a socorreram. Pobre mulher, eu pensei, sem conseguir encontrar muita graça naquilo. Ela fora minha colega num antigo emprego, produzindo um programa de rádio, depois se casou com aquele bom amigo escritor, que eu jamais imaginava beber qualquer coisa que levasse álcool e que estava ali, matando-se de rir da mulher capotada no chão.
Cruzamos a porta do restaurante e logo, uma lufada de vento nos brindou como um rito de renovação misturado com higiene pessoal.
Eles não são sempre assim, eu disse, enfiando o braço por dentro do casaco dela, e apertando sua cintura.
Claro que não, ela falou. Ninguém é do mesmo jeito o tempo inteiro.
Nunca tinha pensando nisso...
Burro!, ela disse, mordendo, rapidinho, um pedaço da minha orelha.
E pensei comigo, quem dera toda a exclamação que me deprecia viesse com essa mordida, esse perfume, esse encanto que enfim, só poderia vir dela.
Anda mocinho, tá esperando o quê? Ela disse, anexando ao final da interrogação aquele sorriso brando que me enfeitiça.
Fechei a porta, liguei o carro, engatei a marcha, fiz uma pausa. E logo ouvi:
Vamos?!
***
sexta-feira, agosto 04, 2006
A flor do sonho alvíssima, divina
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e fina.
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim!...
Milagre...fantasia...ou talvez, sina...
Ó flor, que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos,
Se eles são tristes pelo amor de ti?!...
Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minh'alma
E nunca, nunca mais eu me entendi...
Florbela Espanca (tava com saudade de postar a minha portuguesa preferida!)
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e fina.
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim!...
Milagre...fantasia...ou talvez, sina...
Ó flor, que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos,
Se eles são tristes pelo amor de ti?!...
Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minh'alma
E nunca, nunca mais eu me entendi...
Florbela Espanca (tava com saudade de postar a minha portuguesa preferida!)
quarta-feira, agosto 02, 2006
ai que vontade que dá...
de tirar férias agora, já.
de não pisar na grama.
de pular a janela tomando cuidado.
de sentir cheiro de orvalho sem sentir frio.
de não ir trabalhar sem culpa, nem satisfações.
de deixar o cabelo sempre crespo.
de cantar "Can I walk with you " na rua.
de dizer não.
de dizer sim.
de ter um ninho de amor.
de fazer artesanato.
de conhecer um templo budista.
de não fazer nada.
de acender vela ao santo.
de ter mais coragem.
de ver qualquer filme.
de ler qualquer livro.
de dormir e dormir e dormir sem ninguém para me acordar.
de saber usar maquiagem.
de viajar sem rumo, nem direção.
de ouvir muita música.
de tomar banho de cachoeira.
de subir a serra.
de descer pra praia.
de cantar mais e melhor.
de saber dançar junto.
de dançar e dançar e dançar.
de viver num eterno domingo.
de não ter medo.
de não me irritar.
de mandar tulipas vermelhas.
de precisar de menos.
de saber a hora certa de falar.
de saber a hora certa de calar.
de acreditar nas escolhas.
de ter meus amigos por perto.
de perder peso em segundos.
de aprender francês, latim, javanês.
de fazer uma tatuagem.
de caminhar contra o vento, sem lenço e sem documento.
de dominar meus instintos.
de saber tocar bongô.
de não ter gripe.
de ganhar mais.
de gastar menos.
de colocar flores nas paredes.
de adotar uma criança.
de beber infinito e não ter dor de cabeça.
de rezar toda noite.
de brincar mais.
de brigar menos.
de não dormir no meio do Yoga Nidra.
de botar o seu no meu.
de saber dirigir.
de ser mais solidária.
de subir em árvore.
de estar à toá.
de estar na mira.
de ir pra casa e me atirar no sofá.
de ter um animal de estimação.
de ler mais revistas.
de voltar a estudar.
de encher as paredes de quadros.
de comer branquinho de panela.
de não trabalhar no final-de-semana.
de morder tua orelha.
de não ser chorona.
de chegar de surpresa.
de te ver.
de não pisar na grama.
de pular a janela tomando cuidado.
de sentir cheiro de orvalho sem sentir frio.
de não ir trabalhar sem culpa, nem satisfações.
de deixar o cabelo sempre crespo.
de cantar "Can I walk with you " na rua.
de dizer não.
de dizer sim.
de ter um ninho de amor.
de fazer artesanato.
de conhecer um templo budista.
de não fazer nada.
de acender vela ao santo.
de ter mais coragem.
de ver qualquer filme.
de ler qualquer livro.
de dormir e dormir e dormir sem ninguém para me acordar.
de saber usar maquiagem.
de viajar sem rumo, nem direção.
de ouvir muita música.
de tomar banho de cachoeira.
de subir a serra.
de descer pra praia.
de cantar mais e melhor.
de saber dançar junto.
de dançar e dançar e dançar.
de viver num eterno domingo.
de não ter medo.
de não me irritar.
de mandar tulipas vermelhas.
de precisar de menos.
de saber a hora certa de falar.
de saber a hora certa de calar.
de acreditar nas escolhas.
de ter meus amigos por perto.
de perder peso em segundos.
de aprender francês, latim, javanês.
de fazer uma tatuagem.
de caminhar contra o vento, sem lenço e sem documento.
de dominar meus instintos.
de saber tocar bongô.
de não ter gripe.
de ganhar mais.
de gastar menos.
de colocar flores nas paredes.
de adotar uma criança.
de beber infinito e não ter dor de cabeça.
de rezar toda noite.
de brincar mais.
de brigar menos.
de não dormir no meio do Yoga Nidra.
de botar o seu no meu.
de saber dirigir.
de ser mais solidária.
de subir em árvore.
de estar à toá.
de estar na mira.
de ir pra casa e me atirar no sofá.
de ter um animal de estimação.
de ler mais revistas.
de voltar a estudar.
de encher as paredes de quadros.
de comer branquinho de panela.
de não trabalhar no final-de-semana.
de morder tua orelha.
de não ser chorona.
de chegar de surpresa.
de te ver.
segunda-feira, julho 31, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
Para ver...
Dia desses fui conferir a exposição “O Brasil de Marc Ferrez” ali na galeria Instituto Moreira Salles (sim, aquele espaço ao lado dos cinemas do Unibanco Arteplex, no Bourbon Country), e fiquei encantada com as imagens desse fotógrafo carioca de origem francesa. Com uma simplicidade característica e que não chama muito a atenção Ferrez foi um dos mais importantes nomes da fotografia brasileira do século XIX. Foi ele o primeiro a fotografar paisagens e paisagens urbanas, sendo escalado como o fotógrafo da Marinha Imperial e integrante da Comissão Geográfica e Geológica do Império. Ver as curvas do Rio de Janeiro pela lente de Ferrez nos idos de 1880 é uma boa viagem ao tempo para aqueles que não valorizam o passado das cidades, das civilizações e de tudo aquilo que já se passou. Um viés tão bacana quanto a cor dos originais. Um sépia puro, puríssimo. Mesmo tendo esse lado inovador da fotografia ao retratar as paisagens, afinal, os fotógrafos daquela época “viviam” dos retratos, Ferrez fotografou grandes nomes do Brasil como D.Pedro II, a Princesa Isabel e o nosso mestre Machado de Assis. Entre retratos, paisagens do Rio de Janeiro e registros de suas peregrinações Brasil afora a exposição de Ferrez fica em exibição até 1º de Outubro. Pra quem sai do cinema ou do super, não custa nada dar um conferes na exposição e ainda afirmar que o Rio de Janeiro continua lindo.
quarta-feira, julho 26, 2006
Mais um, mais um...
Depois da França, Grécia, Cabo Verde, África e a lounge music do mundo, continuo descobrindo mais coisas lindas na linha do meu adorável selo PUTUMAYO. Lá vai mais uma dica quentíssima:Congo To Cuba. É uma mistura fascinante da salsa e da sonoridade cubana com os vibrantes ritmos africanos, uma jornada que intercala não só a música de diversos países e sim artistas, sejam eles Cubanos ou Africanos. Percussões quentes, cordas afinadas e muito tempero "caliente" , tudo reunido em uma experiência que atravessa fronteiras marítimas e que faz uma viagem magnifica com direito a bate e volta. Imperdível!!!
segunda-feira, julho 24, 2006
Eu acredito. Acredito em forças sobrenaturais, na sinceridade, em poesia, na fé, no meu time, na amizade, nos valores mais inacreditáveis, em um monte de frases feitas, no meu cabelo crespo ainda agradar muita gente, nas madrugadas, no riso fácil, em soninho da beleza, do descanso e da plenitude, nas Pimentas, nos meus orixás, que música tem alma, nas pequenas alegrias diárias, que brigar e lutar e espernear pelo que se gosta vale a pena, que chocolate quente com chantilly não engorda, na minha intuição, na luz linda da lua, em taças de vinhos sempre cheias, em artesanato, no mimosismo das crianças, em histórias de ninar, na rua vazia e cheia de vida, nas estrelas, em cartões de natal, na minha fidelidade, em banho de mar para limpar a alma, em banho de chuva para também limpar a alma,na honestidade, na espécie humana como um todo, que livros nos fazem viajar e conhecer e respirar novos e até mesmo velhos ares, na generosidade, que se proteger do sol é bobagem, que sou viciada em Coca-Cola, na força do Cosmos, em amor à primeira vista, que sou uma partícula minúscula capaz de revolucionar o mundo, no espírito em equilíbrio, em doação de sangue, em segurar a porta para um estranho passar, na mata nativa, num jornalismo novo e Wonder, em Deus, na natureza, na gentileza, na adoção, no companheirismo, na necessidade de conhecer museus, nas flores, no sucesso dos meus amigos, na vontade de promover saraus, na paz entre os homens de boa vontade, no olhar que me cativa, que vida foi feita para estar em dia com a fome, no respeito, que ter vergonha é normal, que água é vital, na felicidade de coisas muito pequenas, que devo cortar o cabelo sempre na lua crescente, na força do pensamento e no meu coração, ele sim, é a prova viva e pulsante, de que acreditar, sempre vale a pena!
domingo, julho 23, 2006
sexta-feira, julho 21, 2006
quinta-feira, julho 20, 2006
E já que hoje é o dia...eu não resisti...
quarta-feira, julho 19, 2006
7:19 – Toalha, moletom, Nega na esteira.
8:45 – Proveitosa prática no mp3.
9:26 – Uma mensagem linda para começar bem o dia!
10:15 – Atrasada mas no tempo certo, ufis!
12:27 – Trim, trim, trim...PQP, porr* do ********
13:39 – Cenoura, alface, brócolis, sushi (“- Ahhh de garfo e faca não vale Priscillaaaa”)
14:57 – * La Negrita * online
15:10 – Telefone, corre-corre, ai, ai, ai minha cabeça, uma coisa de cada vez, right?!
16:33 – "Hum it’s always better when we’re together, Yeah we’ll look at the stars when we’re together..."
16:45 – 500 ml de água mineral sem gás, plisss
17:00 – elevador, 5º andar, elevador, térreo, elevador, 5º andar, elevador, 12º.
18:06 – Tu não trouxe uma jaquetinha Priscilla?!
- Não!
- Tu vai pegar pneumonia ceeeerto!
18:15 - E tudo que vem dele, maldição, como faz efeito no peito, como diz KT Tunstall: Suddenly I See, why the hell it means so much to me?
19:01 – Friaaaacaaaaa!
8:45 – Proveitosa prática no mp3.
9:26 – Uma mensagem linda para começar bem o dia!
10:15 – Atrasada mas no tempo certo, ufis!
12:27 – Trim, trim, trim...PQP, porr* do ********
13:39 – Cenoura, alface, brócolis, sushi (“- Ahhh de garfo e faca não vale Priscillaaaa”)
14:57 – * La Negrita * online
15:10 – Telefone, corre-corre, ai, ai, ai minha cabeça, uma coisa de cada vez, right?!
16:33 – "Hum it’s always better when we’re together, Yeah we’ll look at the stars when we’re together..."
16:45 – 500 ml de água mineral sem gás, plisss
17:00 – elevador, 5º andar, elevador, térreo, elevador, 5º andar, elevador, 12º.
18:06 – Tu não trouxe uma jaquetinha Priscilla?!
- Não!
- Tu vai pegar pneumonia ceeeerto!
18:15 - E tudo que vem dele, maldição, como faz efeito no peito, como diz KT Tunstall: Suddenly I See, why the hell it means so much to me?
19:01 – Friaaaacaaaaa!
terça-feira, julho 18, 2006
Não, não é isso que vocês estão pensando!
segunda-feira, julho 17, 2006
Da chatice Wonder de ser...
India.Arie MP3 Free
Certa vez uma garotinha me escreveu pedindo para que eu postasse uma tal de India Aire, eu li a mensagem e pensei:Puta que foda isso hein meu, a galera vai começar pedir 'musica folclórica' agora, só essa que faltava. A mina ta pensando que eu sou a FUNAI?Não satisfeita ela me mandou outro email com dois arquivos em MP3, eu li a mensagem e nem baixei os arquivos, guardei os MP3 e quando tivesse tempo iria escutar as musicas dos 'Xavantes'. A semana passada eu postei uns discos da Jill Scott e tal, e novamente essa garotinha me aparece falando que a India Aire é tão boa quanto a Jill Scott.Ai eu parei e refleti: Bom se ela disse que essa India Aire é tão boa quanto a Jill Scott então ela não é 'Patacho', ela é gringa, e sendo gringa no mínimo deve ser uma Cherokee, então vamos ver quem é essa 'redskin'Dei uma de 'Orlando Villas Bôas' e fiz um estudo exploratório sobre essa India e tal. E que surpresa foi a minha, eu já tinha cruzado varias vezes com o disco da India.Aire desse ano, mas nem me liguei no esquema.E vou confessar, se não fosse a insistência da garotinha chamada Priscila dona do blog Wonderlicious, eu iria demorar um tempão pra conhecer esse trabalho maravilhoso da India.Aire.Pessoal só um recado, não vacilem como eu, e aproveitem o material dessa cantora, pois é da hora.Valeu pela dica Pree!
Grande Daniel, dono da maior junkebox musical internética que eu conheço. Valeu pelo post!!!
sexta-feira, julho 14, 2006
Sinceramente (e isso diz muito)
Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou
e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou
e a noite veio
nos trazer a escuridão
E aí então eu abri meu coração
porque nada é em vão
Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você
Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei o pulo quando te encontrei
E então o nosso mundo girou
Você ficou
e a noite veio
nos trazer a escuridão
E aí então eu abri meu coração
porque nada é em vão
Honestamente eu só quero te dizer
que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou
e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou
e a noite veio
nos trazer a escuridão
E aí então eu abri meu coração
porque nada é em vão
Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você
Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei o pulo quando te encontrei
E então o nosso mundo girou
Você ficou
e a noite veio
nos trazer a escuridão
E aí então eu abri meu coração
porque nada é em vão
Cachorro Grande
( Sinceramente, também concordo com tudo isso).
quarta-feira, julho 12, 2006
Funny, funny, funny
Pra quem curte uma mistura muito criativa no mundo da música, tá aí mais uma dica da Wonder.Inc: o Gnarls Barkley, que é uma dupla, formada por Cee-Lo e Danger Mouse. Os americanos em questão são: Cee-Lo, que é o vocalista, quem dá toda, ou quase toda, graça e emoção às músicas da dupla e o “beatmaker” Danger Mouse ( também conhecido como Brian Burton) e que ficou famoso quando, há dois anos, mixou o "White álbum" dos Beatles com o "Black álbum" de Jay-Z, o que resultou em seu "Grey álbum". Uma mistura de gim, com coca-cola, suco de abacaxi e vodca que deu certo, o coquetel tem hip hop, soul, funk, eletro e uma coisa meio rock. O disco St. Elsewhere é muito muito muito divertido, dá vontade de colocar ele no meio de uma festa de criança e regá-la com muita tequila! Gosto de todas as faixas, Crazy, que é a que levou os caras ao topo das paradas tem um ar de soul music, gingadinha, boa pra curtir num trajeto de percurso curto porém colorido. A dupla é muito maluca, usa colagens de sons antigos e batidas bem produzidas. De fato, música gira o mundo. Um mundo maluco, mas não deixa de ser o mundo!
terça-feira, julho 11, 2006
Não conto os dias. Deixo eles seguirem seu fluxo. Be easy, be cool. Mas, tentar negar sentimentos e ações e forças incompreensíveis é deveras desumano. Agora, conto os dias, as horas, os minutos, os segundos. Tudo é prece, uma oração que mistura pureza e anseio. Loucura ou não, coisas belas e novas me fazem um bem tremendo. Música alimenta minha alma, impulsiona meu coração e serve de trilha para as 24 horas desse corre-corre adorável.
Cuba. Jazz. Histórias lindas. Muita cuca no lance. Flores. Tudo que me fascina e me encanta e me torna cada vez melhor tem poesia nos olhos, alegria no riso e força no coração.
Salve!
segunda-feira, julho 10, 2006
sexta-feira, julho 07, 2006
India.Arie
Pra quem não conhece o poder da voz de India.Arie, lá vai: CONHEÇA! Os dois discos já lançados, "Acoustic Soul"(2001) e "Voyage to India" (2004) são uma prova viva de que música não tem fronteiras, limites ou demarcações.
Com um R&B mais levinho, India - que ganhou seu nome graças "a coincidência do seu aniversário com a data de nascimento de Mahatma Ghandi", ídolo de seus pais - conserva uma brisa leve em suas músicas, digna de pôr-do-sol roxinho com laranja, num degradê suave que faz o olhar e a mente viajarem por lugares incríveis.
Mas não fique pensando que o som dela é levitante, não, não é. India, consegue cativar com bebops groovados que fazem dançar. Ganhadora de Grammys e afins, mês passado India.Arie lançou seu terceiro e último álbum: “Testimony: Vol. 1, Life & Relationship” - o qual, segundo notícia do site da MTV, chegou ao topo da parada da Billboard, no ranking de álbuns mais vendidos nos EUA. O novo cd vendeu 161 mil cópias em sua primeira semana nas prateleiras, fazendo deste seu melhor lançamento.
Para a Nega aqui, isso não é espantoso, conheço o trabalho de India desde 2002 e como os poucos que o conhecem, sabe-se lá porque a grande massa não tem interesse em consumir o que é de verdade mesmo, sem apelos ou comercialismos...mas, enquanto eles não ouvem o novo single "I am not my hair", eu me deslumbro com essa sonzera em meu mp3!
quarta-feira, julho 05, 2006
Falei com Dj...
"Se ela dança...eu danço"
Valeu amores, amigos, colegas, dia caótico, aniversário corrido, mais um ano de vida, e pra mim, tudo continua sendo poesia, cada vez mais colorida- off course!
Valeu amores, amigos, colegas, dia caótico, aniversário corrido, mais um ano de vida, e pra mim, tudo continua sendo poesia, cada vez mais colorida- off course!
terça-feira, julho 04, 2006
Fragmentos das últimas (horas, minutos, segundos)
Eu estava, ou estou, prestes a cogitar em usar (ar ar ar) todas as minhas forças para roubá-lo – roubo mesmo, tipo seqüestro, na não grande – e, acreditem tenho poderes super(e sobre)naturais nesse departamento.
***
- Tá, pára de mexer nesse rádio!!!
- Quero achar uma música.
- Mas que saco heim?!
- Espera Su...
- Deixa eu botar uma! Aqui faixa 2...
- Essa é legalzinha, mas peraí.
- Porr*, que merd*!
- Calma, tu já vai entender tudo, tudinho...
- Qual é a música?
- Ouve! Aqui. Achei.
- Que que ela tem de diferente?
- Parece que eu fiz pra ti...
- Ahnnnnmmm...
***
***
- Tá, pára de mexer nesse rádio!!!
- Quero achar uma música.
- Mas que saco heim?!
- Espera Su...
- Deixa eu botar uma! Aqui faixa 2...
- Essa é legalzinha, mas peraí.
- Porr*, que merd*!
- Calma, tu já vai entender tudo, tudinho...
- Qual é a música?
- Ouve! Aqui. Achei.
- Que que ela tem de diferente?
- Parece que eu fiz pra ti...
- Ahnnnnmmm...
***
Quero sol na cara e corpo na grama ou seria cama?!
***
Como disse Quintana na Rua dos Cataventos: "Entremos no bulício quotidiano.../ O ritmo da rua nos convida./Vem!Vamos cair na multidão!/Não é poesia socialista...Não,/Meu pobre anjo...É...simplesmente...a vida!..."
***
Nando Reis e os Infernais pra lembrar!Llembro, lembro, lembro e com gosto de quero mais!
***
- Prizinha, fica fria!
- Não, eu não sou dotada dessa frieza emocional para enxergar melhor as situações como 98% dos humanos do planeta!Meu coração é quente, dotado de catástrofes vulcânicas que arrebatam tudo a sua volta ok?! E não me fala em ter frieza pq te mando a PQP!
***
E aos meus amigos, tomem aí, umas tulipas imaginárias, por hora!
Como disse Quintana na Rua dos Cataventos: "Entremos no bulício quotidiano.../ O ritmo da rua nos convida./Vem!Vamos cair na multidão!/Não é poesia socialista...Não,/Meu pobre anjo...É...simplesmente...a vida!..."
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Nando Reis e os Infernais pra lembrar!Llembro, lembro, lembro e com gosto de quero mais!
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- Prizinha, fica fria!
- Não, eu não sou dotada dessa frieza emocional para enxergar melhor as situações como 98% dos humanos do planeta!Meu coração é quente, dotado de catástrofes vulcânicas que arrebatam tudo a sua volta ok?! E não me fala em ter frieza pq te mando a PQP!
***
E aos meus amigos, tomem aí, umas tulipas imaginárias, por hora!
segunda-feira, julho 03, 2006
Libertino não, incompreendido talvez!
Quem assistir "O Libertino" talvez entenda isso como eu, mas como eu não quero contar sobre o filme, senão perde a graça...Fica por conta de vocês. Mas se postei aqui...(já deu pra entender, né?!) Salve Mr. Depp.... as usual!
domingo, julho 02, 2006
sexta-feira, junho 30, 2006
quarta-feira, junho 28, 2006
"Seven days in sunny June"
Essa inteligência adulta é grave, faz afundar, ficar cinza, gris total, já a inteligência infantil, essa sim, é leve, levitante, azulzinhaaa... Prefiro o lado doce do chá de infância que sempre passa por aqui do que uma adultice amarga, mal instalada e séria demais. Resgatar o puro, o lúdico e o poético não é nada mais do que ser feliz com um pouquinho do pó de pirilimpimpim que encontramos nos baús de nossas vidas!Das coisas que eu queria ter e ver e fazer agora com o meu pó de pirilimpimpim:
- Branquinho de panela;
- Pés descalços na areia;
- Uma piscadinha secreta;
- Hersheys branco com cookies na madrugada;
- Jogar canastra e war e detetive e pife e dorminhoco;
- Beijinhos no ombro;
- Gastar infinito na Cultura;
- Uma pilha de dvds e tempo de sobra para assisti-los;
- “Seven days in sunny June” do Jamiroquai.
terça-feira, junho 27, 2006
segunda-feira, junho 26, 2006
Play...
Tudo se potencializa. Uma promessa que se faz a cada passo, e não me importa que seja calma, tranqüila, letárgica. Sempre sou tomada por uma alegria simples, com a profundidade sincera que têm as alegrias simples. Enfim, a trilha é nova.
sexta-feira, junho 23, 2006
Só brinco com quem me provoca o sentimento do humor. E parece ser fácil, mas não é! O humor - para Platão e para mim - é um sentimento raro, fino, nobilíssimo, um sentimento ou uma emoção que sei lá, transcende coisas importantes como..., hum..., well...como o sexo. Eu escrevo, e penso e caminho e ouço música e sinto a vida e seus personagens tendo o humor como tônica. Bate papo sem humor? Não rola! Amizade sem humor? Nem pensar! Sendo assim, sexo, amor, paixão, enfim, essas coisas todas, sem humor são impossíveis. Quando li Bonequinha de Luxo, do Capote, registrei uma frase que dizia o seguinte "Gosto de homem que vê humor numa transa. A maioria só geme e bufa". Então percebi que o meu universo só se engrandece com pessoas espirituosas, que gostam de mostrar os dentes e abrir o bocão de uma orelha a outra, de pessoas que vêem graça numa dança, numa piscada de olho, numa mordida, numa piadinha boba, num trajeto de carro, num programa non-sense, num bebê, ou como eu, que mesmo na mais pequenina das ocasiões soltam uma frase tosca e começam a rir. O humor, meus caros, é última trincheira de resistência à chatice que o mundo moderno nos oferece. O humor é a base da nossa condição de humanos!
:)
quarta-feira, junho 21, 2006
Deseo, mire donde mire, te veo.
"Dulce magnetismo:
dos cargas opuestas
buscando lo mismo"
Salve Jorge Drexler!
dos cargas opuestas
buscando lo mismo"
Salve Jorge Drexler!
terça-feira, junho 20, 2006
A volta do balanço
Sim, já fiquei histérica por antecipação. Quem estava lá, naquela inesquecível noite de setembro, lembra do “showzaço”, do suingue, da surpresa “ben”dita e de tudo que fez o Clube do Balanço colocar fogo no palco do Opinião em Porto Alegre.
Gentis, educados e apaixonados pela música brasileira, essas são algumas das características dos 9 integrantes do Clube mais balançante do país. Liderado por Matolli, vocal e guitarra, o Clube do Balanço, retorna a Porto Alegre em mais uma das suas apresentações eletrizantes, regadas a muito suingue e samba-rock.
Se alguém me pergunta o que aquele show teve de diferente de todos os outros do Clube na capital gaúcha, eu digo, em alto e bom som:"depois de segurar as negas e de desejar muita paz e arroz para o público porto-alegrense, o palco simplesmente recebeu a presença do mestre do país tropical, Jorge Ben.
Exato! Como quem não quer nada, Jorge Ben subiu ao palco e fez o Opinas bombar com Filho Maravilha, Ive Brussel e País Tropical. Platéia pasmada! Ninguém acreditava no que via, uma rajada de alegria tomou conta do ar, todos estavam incontroláveis e o sorriso largo não saia de nossos rostos, não havia cristão, judeu ou umbandista que não cantasse. Foi a união perfeita, uma noite daquelas e um data histórica!O clube, os gaúchos, o Brasil merecia ver aquilo, algo que só o poder da boa música constrói".
Sempre cicceroneado pelo filho mais pródigo do samba rock gaúcho, Tonho Crocco, Matolli, afirmou em entrevista a essa morena que vos escreve que “Porto Alegre é a sede campestre do clube". Com razão! Sempre bem acolhidos pelos sambaroqueiros gaúchos o Clube sempre inova nos bailes da cidade. Com os hits do primeiro cd e com as novidades do segundo cd, “Samba Incrementado”, o show do clube é uma grande festa de família:alto astral, dançante, íntima. Quem ainda não teve a oportunidade de ver Matolli, Tereza Gama, Edu Peixe, Gringo, Tiquinho, Fred Prince, Marcelo Maita, Reginaldo "16 toneladas" e Augustinho Bocão juntos, não titubeie e marque na agenda a sexta-feira, 30 de junho. É nessa noite que as guitarras e os tamborins se encontram para mais uma orgia musical da música brasileira lá no Cine Theatro Ypiranga. É balanço garantido ou o seu dinheiro de volta!
sexta-feira, junho 16, 2006
Não, eu não consigo trancar a matraca, nem rir mais baixo, nem mudar meus fiozinhos de cabelo ruim, nem ficar menos furiosa, nem deixar de roer unha em jogo do Grêmio, não cantar no quarto, não deixar as pirâmides daquele romance desmoronarem, não dançar mexendo o ombrinho, não andar como uma onda espumante ao sol do entardecer, não, eu não consigo não adorar a chuva na madrugada, não admirar pessoas novas, não dar cd´s e livros a quem me encanta e cativa, não adianta, eu não mudo!
segunda-feira, junho 12, 2006
Pg. 73
“Paixão! Embriaguez! Demência! E permaneceis tão impassíveis, tão indiferentes, vós, os homens morais! Censurais o bêbado, detestais o insensato, passais ao largo como o padre e agradeceis a Deus como o fariseu por não vos ter feito semelhantes nem a um nem a outro. Mais de uma vez me embebedei, minhas paixões nunca estiveram longe da demência, e não me arrependi de nenhuma das coisas que fiz, pois graças a elas pude compreender, por experiência própria, como todos os homens extraordinários que levaram a cabo alguma coisa grande, alguma coisa reputada impossível, desde sempre foram declarados ébrios e dementes. Mas também na vida cotidiana resulta algo intolerável ouvir todo mundo gritar, sempre que alguém pratica um ato um tantinho mais livre, honrado, inesperado: ‘Aquele homem está bêbado, está louco!’ Tende vergonha na cara, vós, os pacatos! Tende vergonha na cara, vós, os discretos!”
12 de agosto de 1771, Goethe em Werther,
12 de junho de 2006, Priscilla em Priscilla.
domingo, junho 11, 2006
quinta-feira, junho 08, 2006
segunda-feira, junho 05, 2006
Contrato um massagista!
(alguém conhece um?!)
***
Semana de ceva all nights, boss is travelling...iriiiiii!
***
Semana "de tênis" all day, boss is travelling again...iriiii!
***
Ainda espero encontrá-lo, 5ª semana na expectativa!
***
Detesto sensacionalismo!
***
Semana de check-up, porque depois do susto da mãe, é hora de cuidar de mim!
***
Alguém não viu XMEN????
***
Semana de ceva all nights, boss is travelling...iriiiiii!
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Semana "de tênis" all day, boss is travelling again...iriiii!
***
Ainda espero encontrá-lo, 5ª semana na expectativa!
***
Detesto sensacionalismo!
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Semana de check-up, porque depois do susto da mãe, é hora de cuidar de mim!
***
Alguém não viu XMEN????
sexta-feira, junho 02, 2006
É samba de preto velho, samba de preto tu
Não adianta reclamar, o samba é a cara do Brasil e quando nele se encaixa a mistura de outros ritmos e repertórios, tudo fica mais gingado, mais gostoso, com aquele rebolado que só as notas redondinhas de uma bateria como a nossa pode ter.
Foi isso que aconteceu em Timeless, o disco todo modernoso do pianista Sérgio Mendes. Este disco inaugura o selo criado por will.i.am, líder do Black Eyed Peas, que também produziu o álbum do cara, um trabalho majestoso no quesito produção e evolução. A comissão de frente abre o cd com um hit pra lá de garantido: “Mas que nada” de autoria de Jorge Ben Jor, que de tão hit que é, já virou trilha de programa de TV, novela e comercial. No total, são quinze faixas apresentando a união do hip hop com samba, bossa, jazz e R&B, atualizando antigas canções.
Se me perguntam se o namoro do rap com o samba dá enredo, todos sabem da minha resposta positiva, afirmativa e operante: quem é que com a procura da batida perfeita rimou em cima da malandragem carioca de Bezerra da Silva e Zeca Pagodinho???? Oui, mouseir D2, e é exatamente ele quem é o convidado brasileiro a repaginar “Samba da Benção” de Baden Powell nesse álbum.
Além de Marcelo D2, o disco é repleto, cheinho, ou melhor tomado de músicos bacanas do rap e R&B gringo, entres eles estão: Steve Wonder, Black Thought do The Roots, Chali 2na do Jurassic 5, Justin Timberlake (ainda vivo?!), Pharoahe Monch, John Legend (mui respeitado aqui no wonderpree.blogspot) e ainda por cima temos sons com as divinas: Erycah Badu, Jill Scott e India Aire. Só por elas, o disco já vale a pena. O pianista apresentou novas versões para sucessos que fez nos anos 60 com seu grupo Brasil 66, mas em roupagem totalmente nova. Moral na evolução e muita harmonia nas mixagens e colagens do álbum, isso faz a diferença quando alguém ousa sair da mesmice e inovar em outras praias. Que seja em Copa ou Ipanema, o samba – mesmo que misturado – é cheio de esquema.
A trilha é perfeita pra fazer o “aqueces” com os amigos para a Copa do Mundo, seja em casa, no carro, ou no telão dos botecos da boêmia, mas eu sugiro mesmo, que seja apreciada bem na hora da Voz do Brasil, ou quando você tá mortinho de sono na madruga deixando os amigos em casa depois da festa...afinal, o som e a batida do rap com o samba, fazem qualquer um ficar acordado e com o pé beeem inquieto. Mas é claro, que tudo só tem graça porque ouvimos as cuícas, os pandeiros e tambores, afinal só botaremos o bebop no nossa samba quando o Tio Sam pegar no...
quinta-feira, junho 01, 2006
Bem vindo, Junho.
Poesias traumáticas
pensamentos fluídicos
corações compassados
tudo o que me move
é a paixão fracionada
que acontece de segundo
em segundo nessa vida
insana e em lá maior
que eu vivo
sigo em frente
segue o fluxo
e vocês,
estão bem?!
pensamentos fluídicos
corações compassados
tudo o que me move
é a paixão fracionada
que acontece de segundo
em segundo nessa vida
insana e em lá maior
que eu vivo
sigo em frente
segue o fluxo
e vocês,
estão bem?!
quarta-feira, maio 31, 2006
terça-feira, maio 30, 2006
Cabrum, cabrum...(era pra ser um, ops, 2 relâmpagos eu sei...)
Depois do chuveiro, veio a chuva, mas antes dela, um dos mais bonitos espetáculos protagonizados pela mãe “naturaleza”: raios e trovoadas!
Tem coisa mais gostosa (tem!), que sentar na cadeira toda bacana de chita da sacada e assistir a luz roxa que vem dos céus?!
Devo me recordar de Themyscira, dos dias em que Zeus (que é filho de Saturno e Cibele...uhuu Cibelaaaa(s)!) jogava seus raios através do Olimpo e estremecia desde nossa pequenina ilha as mais remotas terras deste mundo.
Gosto dessa armação, desse prelúdio ante temporal, já da chuva em si eu não gosto muito, o ápice da festa, pra mim, são as preliminares desse adorável fenômeno meteorológico.
Minha mãe diz que sou assim porque nasci em meio a uma tempestade, em plena madrugada, de tanto que eu ouvi os raios e relâmpagos, decidi sair de dentro da barriga quentinha dela e pimba, vim parar aqui!
P.
segunda-feira, maio 29, 2006
quarta-feira, maio 24, 2006
terça-feira, maio 23, 2006
Vem Wolve, vem...
segunda-feira, maio 22, 2006
sexta-feira, maio 19, 2006
Inspirada...no Universo ao Meu Redor
"Quatro paredes"
Eu só não te convido pra dançar
Porque eu quero encontrar com você em particular
Há tempos tento encontrar um bom momento
Alguma ocasião propícia
Pra que eu possa pegar sua mão, olhar nos olhos teus
Seria bom, quatro paredes, eu, você e Deus
Procuro explicar o meu sentimento
E só consigo encontrar
Palavras que não existem no dicionário
Você podia entender meu vocabulário
Decifrar meus sinais, seria bom
"Bonde do Dom"
Novo dia
Sigo pensando em você
Fico tão leve que não levo padecer
Trabalho em samba e não posso reclamar
Vivo cantando só para te tocar
Todo dia
Vivo pensando em casar
Juntar as rimas como um pobre popular
Subir na vida com você em meu altar
Sigo tocando só para te cantar
É o bonde do dom que me leva
Os anjos que me carregam
Os automóveis que me cercam
Os santos que me projetam
Nas asas do bem desse mundo
Carregam um quintal lá no fundo
A água do mar me bebe
A sede de ti prossegue
A sede de ti...
Essas são as minhas músicas preferidas e tudo a ver comigo do gracioso cd da Marisa Monte.
Tá dado o recado!
Eu só não te convido pra dançar
Porque eu quero encontrar com você em particular
Há tempos tento encontrar um bom momento
Alguma ocasião propícia
Pra que eu possa pegar sua mão, olhar nos olhos teus
Seria bom, quatro paredes, eu, você e Deus
Procuro explicar o meu sentimento
E só consigo encontrar
Palavras que não existem no dicionário
Você podia entender meu vocabulário
Decifrar meus sinais, seria bom
"Bonde do Dom"
Novo dia
Sigo pensando em você
Fico tão leve que não levo padecer
Trabalho em samba e não posso reclamar
Vivo cantando só para te tocar
Todo dia
Vivo pensando em casar
Juntar as rimas como um pobre popular
Subir na vida com você em meu altar
Sigo tocando só para te cantar
É o bonde do dom que me leva
Os anjos que me carregam
Os automóveis que me cercam
Os santos que me projetam
Nas asas do bem desse mundo
Carregam um quintal lá no fundo
A água do mar me bebe
A sede de ti prossegue
A sede de ti...
Essas são as minhas músicas preferidas e tudo a ver comigo do gracioso cd da Marisa Monte.
Tá dado o recado!
quinta-feira, maio 18, 2006
quarta-feira, maio 17, 2006
terça-feira, maio 16, 2006
"Te ver e não te querer, é improvável, é impossível"
E o refrão me veio na cabeça depois do meu coração ter batido a mais ou menos 80 mts de distância...
segunda-feira, maio 15, 2006
sexta-feira, maio 12, 2006
WE´LL BE TOGETHER AGAIN!!!!! (para nunca mais esquecer desse som!)
Conclusões de uma birinight:
- O mundo tá perdido.
- Você nunca vai encontrar “aquele” alguém na noite.
- Comer dois pastéis com cerveja e partir pra festa não é uma boa idéia.
- O dj acerta, mas quando erra, erra mesmo.
- Segundo uma pesquisa da BBC “ ter amigos pobres trás felicidade”
- “Ih Pree o mais gato é o segurança”.
- Ela é obsessiva Priscilla, é sério!
- Pior sou eu que não faço nem...nada!
- O mundo tá perdido.
- Você nunca vai encontrar “aquele” alguém na noite.
- Comer dois pastéis com cerveja e partir pra festa não é uma boa idéia.
- O dj acerta, mas quando erra, erra mesmo.
- Segundo uma pesquisa da BBC “ ter amigos pobres trás felicidade”
- “Ih Pree o mais gato é o segurança”.
- Ela é obsessiva Priscilla, é sério!
- Pior sou eu que não faço nem...nada!
quinta-feira, maio 11, 2006
quarta-feira, maio 10, 2006
Movimento hip hop do RS se reúne pela paz na Assembléia
Debates, shows e exposições integram a programação do evento “Hip-hop pela Paz” a partir das 13h do próximo domingo (14) no Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa, com entrada franca. Entre as atrações estão previstos shows com 16 grupos de dança e música, exposição de trabalhos, ações sociais e da cultura hip hop e debates sobre Arte Independente, Hip Hop: Comunicação e Inclusão Social e Movimento Hip Hop e Políticas Públicas.
PROGRAMAÇÃO
Debates: das 13h às 17h40
- Teatro Dante Barone
- Entrada franca
Mesa 1: Arte Independente Participam: o produtor musical vencedor do prêmio Hutúz, Nitro Di; o fundador da Alvo Associação Cultural, Jean Andrade; o produtor musical Edinho (Estúdio Diquebrada); o rapper Riztocrat, do Grupo Sevenlox; o rapper e cineasta Dogg; o produtor Jorge Alberto Gonçalves Jr. (Núcleo Produções); o rapper W Negro, integrante da Alvo Associação Cultural; os integrantes do Fórum de Educação Regional da Restinga/Extremo Sul (Feres), Juquinha e Bina; e o grafiteiro Jackson, do Movimento Hip Hop Brasileiro (MHHOB).
Mesa 2: Comunicação e Inclusão Digital Participam: o implementador do Projeto Casa Brasil RS e do Projeto Software Livre, Everton Rodrigues; o Coordenador da Casa Brasil Pelotas, Marcelo Nalerio; o membro da Associação Hip-Hop do Vale dos Sinos, Tamborero; o coordenador do Site Ômega Hip Hop, Kabeça; o apresentador do programa Cultura Hip Hop da FM Cultura, Tom; o grafiteiro Leopoldo Kunrath; o secretário executivo da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço), Josué Lopes; o apresentador do Programa Hip-Hop Sul, da TVE, Oxi; o representante da TV Nagô/Feres, Augusto Cézar; o coordenador de comunicação da Central Única de Favelas - Cufa, Manoel Soares; Jean Andrade e Nitro Di.
Mesa 3: Movimento Hip-Hop e Políticas Públicas Participam: o fundador da Ong Atitude, João Pontes; a coordenadora do Projeto Trocando Idéias, Fabiana Menine; o integrante da cooperativa Família Hip-Hop Caxias do Sul, Leleco; a implementadora do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, Patrícia Dorneles; o representante da Prefeitura de Porto Alegre, Rafael Cavalheiro; o integrante do grupo Estudantes e Comunidade Afro da Unisinos (Ecau), Rodrigo Duarte; e Manoel Soares (CUFA).
Shows: das 18h às 22h30min
- Teatro Dante Barone
- Entrada franca
Grupos: MDS, Realidade Constante, Facção Sul, Informação, West Crew, Estado Terminal, Rafuagi, Restinga Crew, Koyadê, Dogg, Profecia Urbana, Voz Brasil, Trio NB, Seguidores, Revolução RS, W Negro.
Exposições: no hall do Teatro Dante Barone, aberta durante o evento, das 13h às 22h30
Família Hip Hop Caxias do Sul - Cooperativa de CD’s e confecção de roupas
Casa Brasil - Estrutura do projeto
Pontos de Cultura - Demonstração do funcionamento
ONG 470 - exposição da grife “Fulano Siclano” e do trabalho com skate Profecia Urbana - mostra e oficina de tranças, grafitti e roda de Freestyle (RAP)
Abraço (Rádios Comunitárias) - transmissão do evento via web Leopoldo Kunrath - telas de grafitti
ONG Atitude - Exposição fotográfica do filme “Realidade Cega” e “Na Correria”
Exposição Fotográfica Grafitti e Skate - Jean Schwarz, André Mattioni e Manuela D’almeida.
*Agência de Notícias/AL
PROGRAMAÇÃO
Debates: das 13h às 17h40
- Teatro Dante Barone
- Entrada franca
Mesa 1: Arte Independente Participam: o produtor musical vencedor do prêmio Hutúz, Nitro Di; o fundador da Alvo Associação Cultural, Jean Andrade; o produtor musical Edinho (Estúdio Diquebrada); o rapper Riztocrat, do Grupo Sevenlox; o rapper e cineasta Dogg; o produtor Jorge Alberto Gonçalves Jr. (Núcleo Produções); o rapper W Negro, integrante da Alvo Associação Cultural; os integrantes do Fórum de Educação Regional da Restinga/Extremo Sul (Feres), Juquinha e Bina; e o grafiteiro Jackson, do Movimento Hip Hop Brasileiro (MHHOB).
Mesa 2: Comunicação e Inclusão Digital Participam: o implementador do Projeto Casa Brasil RS e do Projeto Software Livre, Everton Rodrigues; o Coordenador da Casa Brasil Pelotas, Marcelo Nalerio; o membro da Associação Hip-Hop do Vale dos Sinos, Tamborero; o coordenador do Site Ômega Hip Hop, Kabeça; o apresentador do programa Cultura Hip Hop da FM Cultura, Tom; o grafiteiro Leopoldo Kunrath; o secretário executivo da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço), Josué Lopes; o apresentador do Programa Hip-Hop Sul, da TVE, Oxi; o representante da TV Nagô/Feres, Augusto Cézar; o coordenador de comunicação da Central Única de Favelas - Cufa, Manoel Soares; Jean Andrade e Nitro Di.
Mesa 3: Movimento Hip-Hop e Políticas Públicas Participam: o fundador da Ong Atitude, João Pontes; a coordenadora do Projeto Trocando Idéias, Fabiana Menine; o integrante da cooperativa Família Hip-Hop Caxias do Sul, Leleco; a implementadora do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, Patrícia Dorneles; o representante da Prefeitura de Porto Alegre, Rafael Cavalheiro; o integrante do grupo Estudantes e Comunidade Afro da Unisinos (Ecau), Rodrigo Duarte; e Manoel Soares (CUFA).
Shows: das 18h às 22h30min
- Teatro Dante Barone
- Entrada franca
Grupos: MDS, Realidade Constante, Facção Sul, Informação, West Crew, Estado Terminal, Rafuagi, Restinga Crew, Koyadê, Dogg, Profecia Urbana, Voz Brasil, Trio NB, Seguidores, Revolução RS, W Negro.
Exposições: no hall do Teatro Dante Barone, aberta durante o evento, das 13h às 22h30
Família Hip Hop Caxias do Sul - Cooperativa de CD’s e confecção de roupas
Casa Brasil - Estrutura do projeto
Pontos de Cultura - Demonstração do funcionamento
ONG 470 - exposição da grife “Fulano Siclano” e do trabalho com skate Profecia Urbana - mostra e oficina de tranças, grafitti e roda de Freestyle (RAP)
Abraço (Rádios Comunitárias) - transmissão do evento via web Leopoldo Kunrath - telas de grafitti
ONG Atitude - Exposição fotográfica do filme “Realidade Cega” e “Na Correria”
Exposição Fotográfica Grafitti e Skate - Jean Schwarz, André Mattioni e Manuela D’almeida.
*Agência de Notícias/AL
terça-feira, maio 09, 2006
"Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito; mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito; mas não há os que não deixam nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente que duas almas não se encontram ao acaso."
(Antoine De Saint-Exupery)
segunda-feira, maio 08, 2006
Hora de voltar (Garden State)
quinta-feira, maio 04, 2006
Recomendo, recomendo, recomendo!
Fazia tempo, desde Lizz Wright e Madeleine Peyroux que eu não me derretia de amores por novidades musicais. Porém, dessa vez a paixão foi deeper and deeper and deeper. Foi assim, amor a primeira vista, coisa de olho no olho, ou melhor, olho na capa. Havia um cd, um único cd que destacava-se naquela estante...colorido, original, inspirador. Cheguei nele e li: Greece (A Musical Odyssey), ai, ai, ai, meu coração disparou fez aquele tum-tum, tum-tum, tum-tum de momentos raros e decisivos. Peguei com a mão esquerda, olhei a contracapa e disse, vou levar. Não satisfeita, logo atrás dele apareceram outras capas coloridas, vivas, inspiradoras, foi mágico e as sonoridades musicais do Cabo Verde, da África, de New Orleans, entre tantas outras começaram a aparecer em grande escala. Todas estavam naquele encarte de papel com cores que me levaram para lugares que minha mente já passou e que meu coração estacionou.Agora vocês pensam, a guria tá loca, nem ouviu as músicas e saiu pegando todos os cds...
Nananinanão! Só peguei 5 deles, pois a coleção, feita pelo selo PUTUMAYO de música, que foi criado em 1993, com fim de divulgar ao público a música de outras culturas (o que eu acho Wonder!) doa parte de seus ganhos a organizações sem fins lucrativos que realizam obras nas comunidades aonde se originam as músicas. São coletâneas lindas, leves, com músicas para qualquer momento da vida. Vocês sabem aquele sentimento de good vibe? Todas as músicas desde o lounge a latina, do folk ao jazz, tudo tem boa vibração, ritmos envolventes e é claro um quê Wonder de tocar o coração!
Tô anestesiada, só me falta alguém para me roubar o coração e me deixar em coma! O mundo é graaaaannnde, e maravilhoso também!
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