sexta-feira, junho 23, 2006

Só brinco com quem me provoca o sentimento do humor. E parece ser fácil, mas não é! O humor - para Platão e para mim - é um sentimento raro, fino, nobilíssimo, um sentimento ou uma emoção que sei lá, transcende coisas importantes como..., hum..., well...como o sexo. Eu escrevo, e penso e caminho e ouço música e sinto a vida e seus personagens tendo o humor como tônica. Bate papo sem humor? Não rola! Amizade sem humor? Nem pensar! Sendo assim, sexo, amor, paixão, enfim, essas coisas todas, sem humor são impossíveis. Quando li Bonequinha de Luxo, do Capote, registrei uma frase que dizia o seguinte "Gosto de homem que vê humor numa transa. A maioria só geme e bufa". Então percebi que o meu universo só se engrandece com pessoas espirituosas, que gostam de mostrar os dentes e abrir o bocão de uma orelha a outra, de pessoas que vêem graça numa dança, numa piscada de olho, numa mordida, numa piadinha boba, num trajeto de carro, num programa non-sense, num bebê, ou como eu, que mesmo na mais pequenina das ocasiões soltam uma frase tosca e começam a rir. O humor, meus caros, é última trincheira de resistência à chatice que o mundo moderno nos oferece. O humor é a base da nossa condição de humanos!
:)

3 comentários:

Anônimo disse...

Pree!!!!
Concordo! E tenho feito muito isso ultimamente, mas não posso esquecer que às vezes é quase impossível. O sorrir...

Anônimo disse...

A cada texto,melhor! quando for só teu, sem citações, ocorrerá o orgasmo hilário, sublime para uma cronista de seu cotidiano. Beijo onírico merrmã!

cibele carneiro disse...

um dia sem riso é um dia perdido... já dizia chaplin...