sábado, dezembro 25, 2010

Gênios são intensos. Eu gosto!

Carta escrita por Beethoven a uma de suas amantes, até hoje desconhecida:

"Meu anjo, meu tudo, meu próprio ser! Podemos mudar o fato de que és inteiramente minha e eu inteiramente teu? Fica calma, que só contemplando nossa existência com olhos atentos e tranqüilos podemos atingir nosso objetivo de viver juntos. Continua a me amar, não duvida nunca do fidelíssimo coração de teu amado L., Eternamente teu, eternamente minha, eternamente nossos."
Fonte: Lúcia Fontanive, oras!

sexta-feira, dezembro 24, 2010

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Woody Allen me cansa, como sempre.
A única graça do filme é o delicioso sotaque de Antonio Bandeiras. E a bonita indiana Freida Pinto. Só.

terça-feira, dezembro 14, 2010

A melhor flauta não é a minha...é a deles mesmo...


Eles pensaram que a África não tem time…

A bola rolou lá em Dubai
o Inter convencido achou que iria ganhar
mas não ganhou não porque o Mazembe
mandou duas pedradas para o colarado sofrer

olha meu irmãoo nunca subestime
já disseram aí que África não tem time
agora viram bem “people can you feel me”
o drama dos “mulekes” agora virou um filme
foram 2 -0
olha o desespero
cade aqueles “mulekes” que iam soltar o berro?
cade o Guiñazu cade o Alecssandro?
cade o jogo treino diz ai malandro?
cade o Celso Roth?
cade o Juliano?
cade os colorados?? Só deu africanos
primeiro com Kabangu depos Kaluyituka
coitado do Renan que não viu a bola nunca
esse é mazembe os guris são bons de bola
mostraram em Abu Dahbi mostraram em Angola
que África tem time o mundo ouve agora
que o Mazembe ganhou mas tbm gastou a bola

e o Inter de Milão que se cuide

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Mês corrido demais. Ponto.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

And I’m crazy, but you like it

Loca, loca, loca... DIVA!

Oi?! Passa amanhã...

É sim, uma preguiça danaaaada que me pegou na esfera virtual. Uma letargia. Passos lentos, muitos eventos, fim de ano.
Calma.
Logo eu volto.

segunda-feira, novembro 29, 2010

Happy B'day My Love


"Estreou no mundo no dia 29 de novembro de 1983, alguns meses depois de mim. Conheci no saudoso Instituto de Educação. Ficou fora de vista por quase uma década, mas consegui encontrar ele de novo. Agora já era: não largo mais. Amo-o".
Definitivamente!

quarta-feira, novembro 24, 2010

Lets talk about MUSIC!

Os próximos posts desse blog vão ser sobre os últimos e inesquecíveis shows que assisti!
Aguardem!
;)

segunda-feira, novembro 22, 2010

Um documentário de amor, a definitiva União Ibérica


José e Pilar. Dois nomes. A história de duas vidas que se unem, que se fundem. O filme para mim foi um documentário sobre o amor, que mostra um Saramago diferente daquele que me acostumei nos livros. O pessimismo com a humanidade, a falta de fé, a descrença religiosa, o comunismo, tudo aparece em cada frase do escritor português. Mas apesar do realismo escancarado de Saramago, ele deixa transparecer um homem disposto a viver com intensidade, paixão. Mesmo com a velhice e a saúde debilitada ele nunca desistiu, e, parte dessa força tinha nome e sobrenome: Pilar del Río. A jornalista intensa, braba, irritadiça era o contraponto do escritor de aparência tranquila e livros tão sempre ousados. Quando foi lançado "A viagem do elefante" li uns pedaços e decidi dar o livro de presente, nunca soube se a leitura foi boa ou não. Mas depois de ver o processo de criação, as dificuldades, a paixão pelo trabalho, a revolta e o amor pela pátria Portuguesa, depois de ver como a vida é cada vez mais preciosa, coloco o mestre no pedestal dos imortais. E como ele mesmo dizia, repito: "Medo? Não. A morte para mim é a diferença entre estar e já não estar".

terça-feira, novembro 16, 2010

Eu quero mais e mais e mais, sempre!

1. ser feliz
2. Vinicius
3. coxas mais finas
4. a verdade
5. grana
6. filhos
7. casa no campo
8. paz
9. livros
10. mais perguntas
11. mais respostas
12. voar
13. receber café na cama
14. um jardim
15. uma lomo
16. mergulhar
17. férias
18. usar melhor o tempo
19. praia
20. vida videoclipe
21. caixas de som
22. um monitor novo
23. fotos
24. acordar com beijos
25. amar
26. viajar todos os anos
27. controlar-me
28. ser mais séria
29. ser motivo do teu riso
30. um barco
31. doces que não engordem
32. uma cobertura com churrasqueira
33. carinhos
34. uma jóia nova
35. falar outros idiomas
36. ler ler ler
37. coca cola ser saudável
38. ser mais forte
39. me esforçar mais
40. reencontrar quem tá longe
41. nadar
42. ter uma fazenda
43. saber cantar
44. desenhar perfeitamente
45. comida boa
46. esperar menos dos outros
47. dar mais de mim
48. tomar banho de chuva
49. meditar
50. ganhar um buquê de flores
51. grandes surpresas
52. alguém que entenda minhas urgências
53. jantares a luz de velas
54. sabedoria
55. passagens baratas
56. mais sexo
57. play 3
58. banho de champagne
59. meus amigos
60. minhas amigas
61. deixar o ego lá longe
62. ganhar cartas
63. falar menos
64. ouvir mais
65. ser amada
66. minha mãe
67. ser mais organizada
68. menos anciosa
69. uma empregada nova
70. uma land rover
71. antes a CNH
72. andar de balão
73. primeira classe
74. elasticidade
75. não roer as unhas
76. enfrentar a solidão
77. tulipas e rosas
78. cds
79. saúde
80. sucesso
81. ter a minha loja
82. tolerar os mascarados
83. andar mesmo com a bicicleta
84. boxe
85. ser mais bondosa
86. tocar piano
87. aprender sempre
88. alegria
89. poesia
90. paixão
91. contar estrelas
92. rolar na grama
93. jorgite
94. planejar o futuro
95. duvidar menos
96. acreditar
97. casar
98. meu pai
99. respeitar
100. te fazer feliz!

=D

Falta mais de um mês mas já e Natal...

terça-feira, novembro 09, 2010

Baby Bob Marley

Será que a Helena vai ficar assim??? Mimooooooooooooo!

sexta-feira, novembro 05, 2010

O primeiro

A gente nunca esquece o primeiro beijo. Quando ele é "daqueles" muda completamente a vida das pessoas e une corações em descompasso. Foi assim, um beijo roubado, noturno, no meio de um temporal. Entrou pra história. Pra nossa história. Um ciclo se fecha, e agora? Novas aventuras, beijos, lambidas, mordidas, jorgites....a vida é feita para o amor, para o amar.

VIVA!

:)

quinta-feira, novembro 04, 2010

quarta-feira, novembro 03, 2010

Teenage dream


Não importa quantas voltas ele dê. No fundo ele sempre mostra algo novo, surpreendente. Quando penso que tudo estava bom, o tal do mundo dá um 360 e fica ainda melhor. As coisas foram indo, fluindo, e quando começo a calcular, contar nos dedos, pensar no que já foi feito, eu sinto um arrepio. Um arrepio gostoso. De que muitas aventuras e descobertas e alegrias estão por vir. Um sentimento como o de Katy Perry no seu Teenage Dream invade o meu ser melanínico e se projeta numa vida que vai multiplicar esses primeiros 363 dias para (espero) algumas dezenas de anos...

Teenage Dream

You think I'm pretty without any makeup on,
You think I'm funny when I tell the punch line wrong,
I know you get me so I let my walls come down, down,

Before you met me I was alright but
Things were kinda heavy, you brought me to life,
now every february you'll be my valentine, valentine

Let's go all the way tonight,
No regrets, just love
We can dance until we die,
you and I, we'll be young forever

You make me feel like I'm living a Teenage dream
The way you turn me on
I can't sleep Let's run away and
Don't ever look back, don't ever, look back

My heart stops when you look at me,
Just one touch now baby I believe
This is real so take a chance and
Don't ever look back, don't ever look back

We drove to Cali, and got drunk on the beach
Got a motel and built a fort out of sheets
I finally found you my missing puzzle piece
I'm complete

Let's go all the way tonight,
No regrets, just love
We can dance until we die,
you and I, we'll be young forever

You make me feel like I'm living a Teenage dream
The way you turn me on
I can't sleep Let's run away and
Don't ever look back, don't ever, look back

My heart stops when you look at me,
Just one touch now baby I believe
This is real so take a chance and
Don't ever look back, don't ever look back

I'ma get your heart racing in my skin tight jeans,
Be your teenage dream tonight
Let you put your hands on me in my skin tight jeans,
Be your teenage dream tonight

=D

segunda-feira, novembro 01, 2010

sexta-feira, outubro 29, 2010

A Volta Da Mulher Morena

Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena
Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo
E estão me despertando de noite.
Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena
Eles são maduros e úmidos e inquietos
E sabem tirar a volúpia de todos os frios.
Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma

Cortai os peitos da mulher morena
Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono
E trazem cores tristes para os meus olhos.
Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes
Traze-me para o contato casto de tuas vestes
Salva-me dos braços da mulher morena
Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim
São como raízes recendendo resina fresca
São como dois silêncios que me paralisam.
Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena

Livra-me do seu ventre como a campina matinal
Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria.
Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena

Reza para murcharem as pernas da mulher morena
Reza para a velhice roer dentro da mulher morena
Que a mulher morena está encurvando os meus ombros
E está trazendo tosse má para o meu peito.
Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus últimos cantos

Dai morte cruel à mulher morena!

Vinicius de Moraes (sofrido por causa de uma mulher morena).

quinta-feira, outubro 28, 2010

Câncer com ascendente em câncer

Isto é..."as pessoas de câncer têm uma casca grossa pelo lado de fora e uma parte mole pelo lado de dentro. Nos primeiros contatos você não consegue ter muita intimidade com elas. São pessoas em geral, que falam pouco de si mesmo e muito sobre tudo. E é difícil ter acesso a intimidade delas. É por isso que buscam a arte, o canto, a poesia, a pintura, as comunicações, outras formas de expressão para poder traduzir esse sentimento interno que possuem. As pessoas desse signo de água são de grande emotividade, sensibilidade, fantasia, imaginação e certa rigidez nos primeiros contatos. Por dentro têm uma óptica hemisférica que engloba tudo, mas se coloca numa posição de defesa até sentir que pode confiar no outro. Se magoa facilmente, chora e precisa de colo. Mas tem uma natureza beligerante pela discussão e de querer competir em idéias. Gosta de argumentações e brigas, tendo o pavio curto para elas. Joga qualquer argumento que vier à cabeça não se importando se aquilo corresponde com a realidade. Faz isso só pela necessidade da discussão. Rabugentos, carentes, românticos e sentimentais, esses são os cancerianos" do Horóscopo de hoje.

Será que tenho tudo isso em dobro?!

Velha, mas tão atual...

segunda-feira, outubro 25, 2010

Gosto



"You're my Wonder Woman, call me Mr. Fantastic".
Uhuuu...eu gosto quando ele canta essa parte!

domingo, outubro 24, 2010

Green Day

Eu demorei pra voltar ao blog por causa de uma super hiper mega gripe-sinusite-laringite-ite-ite. Hoje, depois de muitos dias, comecei a me sentir melhor e inspirada. Dai recordando o que deixei de postar lembrei do show irado do Green Day que aconteceu aqui em Porto Alegre no dia 13 de outubro. Pirotecnia, hits punk da minha época de colégio, gigantinho lotado, e uma dancinha de casal na saída do show. Bom, os caras mostraram disposição, domínio de palco, entrosamento com a galerinha emo que agora ama o trio e é claro sons muito bons. Valeu a pena!

segunda-feira, outubro 18, 2010

domingo, outubro 17, 2010

You make me feel like I'm livin' a teenage dream

Dançando tango em Buenos Aires: impagável.
Duas crianças malucas do IE correndo mundo afora...

Argumente

Tem gente que me tira (com razão) para irritada, nervosa, agitada, vulcânica. Talvez seja. O que não admito é quem rebate a argumentação como polêmica. Não. Polemizar beira o escândalo, o devaneio. Acredito que os polemistas do Brasil de hoje são, de certa maneira, egoístas, uma vez que colocam suas opiniões como verdades fundamentais e buscam impor esta aos seus ouvintes e leitores. Mas existem aqueles, que, por outro lado, não deixam de ser importantes na formação de opinião, pois dizem o que pensam, às vezes sem pensar no que dizem. Desses eu gosto. Gosto mais dos pensadores irracionais do que aqueles que rotulam ciência, política, religião, cultura, tudo baseado em alguma referência bibliográfica. Ainda bem que existem os diferentes e as diferenças. Os opostos e divergentes. O mestre da literatura marginal, Nelson Rodrigues, já dizia: "Toda unanimidade é burra". É por isso, que alguns nasceram (ainda bem) para ser do contra. Seja eu ou você.

Adóóóro essa música

É tão gostosinha que chega a ter DOIS clipes:



E ESSE...

sábado, outubro 16, 2010

sexta-feira, outubro 15, 2010

Barbie Cristina e sua Casa Rosada


Conheci uma cidade linda, onde tudo parece um velho retrato tirado em sépia ou preto e branco. Construções com pretensões européias, ruas sujas, mendigos aos montes, gente bem vestida, milhares de turistas, um hotel cinco estrelas, muita carne no cardápio, Quilmes every day and night, precios justos e um Puerto que me encantou mais que tudo. A passagem por Mi Buenos Aires Querida foi de apenas 4 dias, mas suficientes para entender a deliciosa vida porteña. Conheci um argentino gente finíssima, lugares lado B (frequentados apenas pelos locais), pontos turisticos, a piscina do 22º andar com vista infinita para a cidade, o momento casal, a estadia que valeu a pena, a ausência de negros, a paixão futebolística, um novo lugar. Tudo encantadoramente novo e incrível. Aquela minha tese caiu por terra: os argentinos eram detestáveis, pelo menos até a próxima Copa do Mundo ou a Libertadores.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Hermanos, tremei!


A cidade vai sim, ficar em choque!

quinta-feira, outubro 07, 2010

Dele eu gosto, dela não muito...


"But you and I
I think we can take it
All the good with the bad
Make something that no one else has, But
You and I
You and I
Me and You..."

quarta-feira, outubro 06, 2010

House


28 de outubro, nova temporada!

segunda-feira, outubro 04, 2010

E diz a ela que sem ela não pode ser...

É bizarro e triste ao mesmo tempo. Mas tem alguns dias que doem mais que os outros. Claro que há explicação óbvia e sintomática para isso. Basta entrar em um lugar que você ia com alguém, um momento que era dividido a dois, ou três, ou mais pessoas. Uma rotina que não era diária, semanal ou mensal. Era como uma data festiva, um feriado programado. Um dia que não é igual aos outros, mas que faz parte da história da sua vida. Foi assim no dia 3 de outubro. Domingo dolorido. Cansativo e saudoso. Costumávamos caminhar de mãos dadas, cinco ou seis quadras, a gente ria da mesmice das ruas, dos carros estacionados, quando chovia o Corsa nos salvava, ela preferia o turno da manhã, eu o agito da tarde. Sempre gostei de política e sempre batíamos cabeça entre as reacionárias convicções conservadoras dela e o meu utópico desejo por mundo mais justo. Tudo era muito mais alegre e colorido. Agora percebo o significado da palavra "nunca". É saber e ter de viver sem a pessoa que você mais AMA por perto.
Pelo menos meu coração ficou reconfortado com uma nova, iluminada e apaixonante presença. Ele, sem saber, tornou meu dia menos infeliz. Me fez companhia em apenas duas horas. As duas horas que valeram por todo um dia

domingo, outubro 03, 2010

sexta-feira, outubro 01, 2010

A música linda da Helena...


A minha afilhada é do Reggae...Uhuuuu.. 9 meses escutando e deu nisso...fã de SOJA!

terça-feira, setembro 28, 2010

É possível fazer mel sem partilhar o destino das abelhas?

"Acho que só há uma coisa para fazer: encontrar a tarefa para a qual nascemos e realizá-la o melhor possível, com todas as nossas forças, sem complicar as coisas e sem acreditar que há um lado divino na nossa natureza animal. Só assim é que teremos a sensação de estar fazendo algo construtivo no momento em que a morte nos pegar. A liberdade, a decisão, a vontade, tudo isso são quimeras".

pg 256, L'élengance du hérrison.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Baaria




Sabe aqueles filmes que te deixam feliz ao sair da sala de cinema? Esse daqui é um deles. Baaria é uma gíria siciliana para Bagheria, onde o diretor italiano Giuseppe Tornatore nasceu e filma essa história autobiográfica. Com uma luz incrível, o filme se passa entre 1930 e 1970 e mostra aquele lindo e ensolarado sul da Itália. Gritões, brabos, passionais, os italianos do filme se mostram da maneira como são. E pra quem conhece bem essa cultura e cultiva essas raízes, o filme tem ainda mais graça. Como por exemplo, pra nós aqui no Sul, que fomos colonizados por milhares de imigrantes italianos. Uma história envolvente, atores carismáticos (as crianças), um roteiro que envolve política, a construção de uma família, o nascimento dos filhos, a felicidade nas pequenas coisas, o inevitável passar do tempo. Mesmo com a protagonista linda que lembra Maria Fernanda Candido, o filme ganhou muito mais charme com o colírio Francesco Scianna (que assim como eu, é um italiano moreníssimo do mediterrâneo). Enfim - o filme - vale a pena, capisce?!

terça-feira, setembro 21, 2010

Sweet about me...nothing sweet about me...


É DAS MINHAS!!!
Do pescoço suado. Do cabelo preto. Da calça jeans rasgada. Do perfume ao acordar. Do desejo contido. Da ternura de filha única. Do senso ético. Do consumismo incontrolável. Do egocentrismo. Da mania de imaginar eles tão pequenos. Do joelho de anciã. Do riso que deixa os olhos de japonesinha. Dos dentões branquinhos. Da melanina. Do amor pelo que é bem feito. Do gosto pelas artes. Da visão do que é justo. Dos acessos de raiva. Do mau humor matinal. Dos ciúmes. Dos pedaços de chocolate. Da louca alegria. Dos goles de coca cola. Do encantamento sincero e incontrolável da cultura pop que nos abraça. Da saudade de Paris. Da vontade de envelhecer na praia. Da única covinha. Do conceito de belo. Do desprezo pelos amigos alheios. Do jazz. Dos palavrões e frases engraçadas. Das entradas ao vivo. Da perna grossa. Da fé. Do mimo. Do dom de cozinhar. Do cerébro cheio de idéias. Do Instituto de Educação. Da Puc. Do Bronx. Da curiosidade. Da pressa. Do Rap. Da mulher maravilha. Do Rubem Fonseca. Dos santos e anjos. Da felicidade que vem nas coisas simples da vida.


sábado, setembro 18, 2010

Grande Chico!

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa

Apesar de você

...

Comprei cds baratinhos dos discos do Chico, que na infância, minha mãe me fazia ouvir em vinil. Naquela época nem entendia, agora, amo muito!

terça-feira, setembro 14, 2010

O sentido da vida?!

"Eu estou apaixonada por ela. É um amor que eu não consigo explicar". Foi ao ouvir essa frase que meu coração percebeu o que deve ser o amor incondicional, coisa que eu ainda - veja bem - não sei, mas que minha mãe sempre me dizia que sentia. Tudo isso começou lá por janeiro. Eu estava correndo pra maquiagem da TV quando entrei no camarim das meninas e encontrei a minha amiga sentada, braços cruzados sob uma tábua de passar roupas e cara de sofrimento. Perguntei o que houve e ela respondeu: tô indisposta. Naquele momento, naquela fração de segundos eu pensei e disse: "Kellen, tu tá grávida". E ela, como quem desdenha só fez um sinal com a mão. Dias se passaram e a certeza só aumentava. Eu, Matheus e Dallago convidávamos nossa Miss para jantares e afins e ela sempre dizia que não tava bem. Hummmm...dito e feito. Foi naquele mesmo camarim que umas duas semanas depois ela me disse que tava gravidinha. Foram 3 meses acompanhando enjôos, desmaios, dores de cabeça, cansaço e uma incontrolável vontade de fazer xixi. É, minha amiga, estava gravidíssima.
Quando ela voltou das férias a barriguinha nem aparecia, isso que o baby já tava no 4° mês. Mas a mamãe magrinha e moderna não assumiu o papel de gestante barriguda e desleixada. Que nada... andava de calça jeans skinny, salto alto e jaquetinhas. Quando finalmente uma das ecografias apontou que aquele neném tinha sexo foi uma felicidade geral. Uma menina veio abençoar nossas vidas. E a barriga continuava crescendo... mas de costas ninguém dizia que a apresentadora estava no caminho da maternidade. A pequena ganhou nome, All Star, tip tops, mais de 90 pacotes de fraldas, um chá com clericot, jantares, muitos cheesecakes e até roupa de bailarina. Num brinde de casais ela ganhou uma dinda Preta e porto-alegrense. E no último sábado quando meu telefone tocou com o prefixo 55 de Santa Maria, o Tiago diz do outro lado da linha: Dinda, estamos no hospital. Foi uma alegria contagiante. Tava no meio de uma pauta, avisei a redação, liguei desesperadamente pro Vinicius, avisei meu pai, tava orgulhosa de vivenciar o nascimento de alguém. De noite, me mandei pro Hospital Moinhos de Vento...esperei, esperei, esperei, fui jantar e na volta quem é que tava toda linda, pelada e espalhada na maternidade recém nascida????
Helena!
3.920 kg e 51 centímetros. Grande, loirinha, gordinha...
Ficamos vidrados naquele neném que tinha acabado de sair da barriga da mamãe.
Foi algo mágico. Um 11 de setembro para ser celebrado, comemorado, festejado. Como é que alguém fica 9 meses encolhidinho, pequeninho, protegido e sai assim, perfeita?! A ciência explica, a evolução, a biologia, todos me trarias as explicações, mas no meu coração tem um sentimento que não pode ser medido ou amostrado é único, é de alegria, é de emoção.
Dai eu paro e penso no poder das mulheres em darem à luz, em um casal se unir e plantar uma sementinha para o futuro. Em tudo que já fui, células, DNA... É...
Acho que o grande "sentido da vida" deve ser esse, trazer ao mundo o melhor de si na forma humana, isto é: um filho.
Parabéns Tiago e Kellen.
E minha linda princesa Helena, seja MUITO BEM VINDA!!!

segunda-feira, setembro 13, 2010

sexta-feira, setembro 10, 2010

Boris


É num casarão de 1918 na esquina da Avenida Osvaldo Aranha com a Rua Santo Antônio que está localizado o melhor restaurante de Porto Alegre (pelo menos até agora). No coração do Bom Fim funciona o Boris. Uma idéia da empresária Luciane Seligman (dona do Muffuleta Bar) e do incrível chefe de cozinha Pepe Laytano. São apenas 25 mesas e 100 lugares num ambiente aconchegante, simples e agradável. No mezanino estão pouquíssimas mesas e um canto reservado para a música ao vivo. Jazz, mpb e world music sempre estão nos ares do Boris. Mas tirando tudo isso o que é a grande sacada do lugar - e é isso é o que todos restaurantes tem que ter - é a comida. Ahn, gastronomia mediterrânea. Saborosa. Divina. Pedi um filé ao molho de figos e vinho tinto...um absurdo de delicioso, só de pensar nele começo a salivar. A sensação ao "comer um prato" do Boris é o prazer de saborear o alimento na sua totalidade. E além dessa orgia gastronomica o Chef vai em cada mesa ver se o cliente está feliz com a comida. Respeito e satisfação. Impossível sair do Boris e não se sentir bem tratado. Ahm, todos se perguntam: mas quem diabos é o Boris? É o avó da proprietária, que nasceu na Moldávia mas imigrou para o Brasil. O nome, o local, o astral, tudo deu certo....principalmente a criativa e deliciante cozinha de seu Pepe Laytano, mágico das panelas.

terça-feira, setembro 07, 2010

Imagina Só, Chico Buarque de Holanda

Imagina só
Que eu desde pequena
Provava um bocado
Da tua merenda
Imagina só
Que eu sou da tua sala
Carregas meus livros
E eu te passo cola
Imagina só
Que eu sou da tua rua
Abri uma porta
De frente pra tua
Imagina só
Que o teu cão amigo
Só sabe o teu cheiro
Quando estás comigo
Imagina só
Que eu sou tua dama
Teu último sonho
A mais viva chama
Imagina só
Que eu sou tua garota
Nós dois para sempre
Que não és de outra
Imagina só

DIZ TUDO, NÉ?!

sábado, setembro 04, 2010

A elegância do ouriço


Dia desses terminei de ler o que se tornou um dos meus livros favoritos. Ganhei-o de aniversário de um grande amiga e mente brilhante, Taline Oppitz. O começo do livro já é sensacional, nas primeiras duas páginas você já tem vontade de devorar a leitura. A narrativa está focada em duas mulheres, que seguem relatando suas vidas ligadas apenas pelo local onde moram - um prédio requintado em Paris - e por similaridades subjetivas na maneira de ver o mundo. Não poderiam ser mais antagônicas e ainda assim complementares. As duas irão finalmente se encontrar de verdade apenas graças a um novo morador, que irá enxergá-las como verdadeiramente são. Há todo um universo de personagens secundários igualmente bem construídos e amarrados em torno dos acontecimentos aparentemente banais do prédio da Rue de Grenelle, número 7. O livro passeia pela filosofia, pelo amor às artes e à literatura sem se tornar chato ou didático demais. É uma beleza para a mente e um alimento para a alma. Levou-me às lágrimas. Me fez refletir. Fazia tempo que não me identificava com um livro de forma tão arrebatadora. Pena que acabou... fica a dica: "A elegância do ouriço" de Muriel Barbery.

sexta-feira, setembro 03, 2010

"They don't compare to you..."

Diva Kylie Minogue... os clipes são - disparados - muito melhores que os da Maddie. Pelo menos é o que eu acho...a letra dessa música já tem dono.
:)

All The Lovers from Tonie on Vimeo.

quinta-feira, setembro 02, 2010

Ela é e faz delícias...

Mon chérie e chef Tuca Padilha apresenta seu saboroso blog!
Adorei!

terça-feira, agosto 31, 2010

Conta, Nando Reis

Desde o dia em que eu perdi minha mãe
Eu me perdi de mim também
Perdi no mundo o que era o mundo meu
- minha mãe

E eu não sei o que sou sem ela
Só sei que ela me deixou
Por que ela me deixou?
Por que ela me deixou?
Ela me deixou

Nesse dia, o dia em que eu perdi minha mãe
Eu me dei conta que eu estava só por minha conta
Mesmo tendo o meu pai, que eu amo

A minha conta se não fecha
Essa conta nunca mais fechou
Nunca mais fechou
Nunca mais fechou
Essa conta

Estou aqui, estou aqui, fiquei aqui
Você não está, você não está, não está mais
Eu quero te ver, quero te ver, para te ver
É preciso sonhar.

E a partir desse dia, desse dia em diante
Minha alegria se transformou
Minha família aumentou bastante
Sou pai de cinco filhos

Mas um filho-pai apenas, criança sou
Uma criança sou
Uma criança sou
Uma criança sou
Uma criança sou
Uma criança sou
Uma criança sou

Estou aqui, estou aqui, fiquei aqui
Você não está, você não está, não está mais
Eu quero te ver, quero te ver, para te ver
É preciso sonhar.

domingo, agosto 29, 2010

sexta-feira, agosto 27, 2010

quarta-feira, agosto 25, 2010

Tá chegando...



QUINTA-FEIRA NA LIVRARIA NOBEL DO TOTAL >>>> LANÇAMENTO DO LIVRO

Pra entender o livro, sem cabecismo, é claro:

"A vida de Otto, pintor sem perspectivas, tem as mesmas cores do céu azul acinzentado dos dias de inverno. Quando a reserva de dinheiro acaba, ele pede um emprego para o amigo de infância, que trabalha para o governo. É essa reviravolta, atuando como instrutor de pintura no Centro Popular de Cultura, que fará com que ele conheça e se envolva com Sophia, uma de suas alunas, casada com um homem perigoso. Confuso, ele é arrastado para essa relação conturbada, sem saber se conseguirá (ou mesmo se quer) salvar Sophia. No mesmo prédio em que mora, outra tentação ronda seu apartamento: a vizinha adolescente Berta, que entre bolos de chocolate e café, também atua como confidente de Otto.

O livro exigiu a dedicação de muitos anos do autor. Em 2003, na sua primeira versão, recebeu uma menção honrosa no I Prêmio Casa de Cultura Mario Quintana. Sob o Céu de Agosto é ambientado numa espécie de cidade fictícia, onde os personagens vivem sob o olhar sempre atento de um tipo de ditadura de esquerda. O texto de Gustavo Machado é preciso e narra, com muita propriedade, este enredo policial. A presença de sexo, sangue e mistério, porém, torna-se secundária na trama que levanta, de forma indireta e despretensiosa, algumas das mais recorrentes questões do humanismo".

“Gustavo narra bem. Sabe envolver, manter o suspense e leva o leitor pela mão. Tem sexo, sangue e mistério na sua história. São bons ingredientes para uma ficção. Seu personagem é um pintor. Gustavo pinta boas cenas. Tem bom ouvido para diálogos. Dá para sentir uma pessoa real falando. É seu primeiro livro. Ele tem tudo para se impor na cena dos chamados novos escritores gaúchos.” Juremir Machado da Silva

Não é qualquer um que ganha uma orelha do Juremir né?! Parabéns Gus!

segunda-feira, agosto 23, 2010

Ganhei

Olha só quem ganhou o concurso:
Agora rumo ao Palácio Piratini....

domingo, agosto 22, 2010

Orgulho

É muito bom ver os amigos brilhando e tendo sucesso naquilo que amam e fazem. Esse é o caso do Gustavo Machado. Na próxima quinta, dia 26, ele lança o primeiro livro. "Sob o céu de Agosto" é um daqueles livros que você começa a ler e não quer parar. Tem narrativa, personagens, uma coisa que me lembra Rubem Fonseca, claro, tudo nas suas devidas proporções. Mas ai vocês se perguntam: como é que ela sabe tanto do texto se o livro nem foi lançado?! Ahhh, elementar meus caros, eu li essa deliciosa obra ainda nos originais. Eles pararam na minha antiga mesa de trabalho dentro de um envelope de papel pardo. "Lê e depois me diz se tu gosta". Foi assim, há uns 4 ou 5 anos que eu li e adorei Sob o céu de Agosto.
Por isso vai um pedaço desse céu pra vocês...

"Havia um cinza azulado envolvendo a cidade. Cinza azulado? É o melhor jeito de simplificar. Cinza azulado com umas manchas brancas que fatiavam em camadas espessas os muitos blocos de nuvens que se acavalavam como um caleidoscópio. Antes, tentara pintar essa cor várias vezes, mas não acertava a mão. Pensara em puxar para o chumbo, com umas notas discretas de violeta. Mas sempre ficava artificial, escuro demais, claro demais, violeta demais. Nunca deu certo, apesar de ser quase uma obsessão. Desde muito, batizei essa cor, para a eventualidade de conseguir registrá-la: Céu de Agosto, o nome da cor. Talvez porque agosto seja o mês mais emblemático do inverno. Esse Céu de Agosto é a tônica cromática do inverno, na minha opinião, e isso agora não vinha ao caso".

quinta-feira, agosto 19, 2010

segunda-feira, agosto 16, 2010

Le Scaphandre et le Papillon


Desafiador."O escafandro e a borboleta" é um filme que nos 30 primeiros minutos ninguém vê o protagonista. Você simplesmente fica na pele dele. A história é simples e real. Trata-se de uma terrível doença, e tudo acontece quase que inteiramente dentro de um hospital. Mesmo com as limitações que o personagem, o filme reinventa o que se chama de fotografia, assumindo não apenas o ponto de vista de quem conta a história, como transformando sua visão turva e limitada num carrossel de experimentos visuais e sensoriais em que os atores encaram a câmera o tempo todo. Um trabalho impressionante.
Além da beleza estética, o filme nos faz pensar (pelo menos eu pensei) na nossa frágil condição de humanos. De tudo de belo e intenso que vivemos. Das relações entre pais e filhos. Da capacidade da vida mudar numa fração de segundos. De sabermos que basta estar aqui que tudo pode desaparecer como, por exemplo, num derrame sem hora marcada. Jean-Dominique Bauby foi editor chefe da revista Elle francesa, teve 3 filhos, amores perdidos e uma paralisia aos 42 anos que deixou apenas que ele movimentasse o olho esquerdo. E foi entre um e dois piscares que ele conseguiu escrever sua triste e - porque não - virtuosa história.
Um filme para ficar mais perto da vida como ela é.

sábado, agosto 14, 2010

Eminem

Sempre gostei dele...ainda bem que voltou a gravar...

sexta-feira, agosto 13, 2010

Guria no rap: amo!

Foi em dezembro do ano passado que ouvi falar em Flora Matos. Nem dei bola. Dai, lá em SP zapeando a TV assisti aquele programa do Multishow com o Edgard e não é que lá tava a mocinha cantando e, detalhe, rimando. Sim, isso mesmo. No meio do território masculino que é o rap brasileiro Flora Matos apareceu como um nome promissor. A MC de 21 anos participou de O Jogo É Hoje (2008), mixtape com direção musical de Ice Blue e Mano Brown (Racionais MC’s), acompanhou com suas rimas os principais DJs de rap e vem se apresentando com o Instituto, banda na qual já cantou o rapper Sabotage. De lá pra cá a menina, natural de Brasília, vem sendo cogitada como a revelação doce e feminina do rap nacional. Flora foge dos agudos de Negra Li e não chega ao tom áspero de Nega Gizza.Fala de amor, saudade, tem versos leves e um flow de dar inveja pra muito marmanjo. Bom, desde que assisti ao programa e vi a mina rimando me deu uma vontade de conferir ao vivo. E hoje, aqui em Porto Alegre, isso é possível.
Me toco pro Garagem, pra ver se ela impressiona pelo fôlego que manda em seus versos ou pela beleza morena que encanta!

quinta-feira, agosto 12, 2010

terça-feira, agosto 10, 2010

A única salvação portenha: o mestre Fito

Meu amor musical por ele é indiscutível...é uma descoberta da adolescência que segue pela minha vida inteira. Já vi ao vivo, gravei shows, chorei e ri ouvindo o maestro da música rockera e atual argentina. Comprei o último cd de Fito Paez, Confiá, que é simplesmente lindo. Segue o clipe da música Tiempo al tiempo...

segunda-feira, agosto 09, 2010

Ah...os mimos escritos...

"Si el hombre pudiera decir lo que ama,
si el hombre pudiera levantar su amor por el cielo
como una nube en la luz;
si como muros que se derrumban,
para saludar la verdad erguida en medio,
pudiera derrumbar su cuerpo,
dejando sólo la verdad de su amor,
la verdad de sí mismo,
que no se llama gloria, fortuna o ambición,
sino amor o deseo,
yo sería aquel que imaginaba;
aquel que con su lengua, sus ojos y sus manos
proclama ante los hombres la verdad ignorada,
la verdad de su amor verdadero.

Libertad no conozco sino la libertad de estar preso en alguien
cuyo nombre no puedo oír sin escalofrío;
alguien por quien me olvido de esta existencia mezquina
por quien el día y la noche son para mí lo que quiera,
y mi cuerpo y espíritu flotan en su cuerpo y espíritu
como leños perdidos que el mar anega o levanta
libremente, con la libertad del amor,
la única libertad que me exalta,
la única libertad por que muero.

Tú justificas mi existencia:
si no te conozco, no he vivido;
si muero sin conocerte, no muero, porque no he vivido.

Do poeta espanhol Luis Cernuda. TE AMO"!

Recebi do homem que tem nome de poeta, alma iluminada, luz própria, inteligência no genoma e é simplesmente o cara, isto é, o AMOR da minha vida!

domingo, agosto 08, 2010

Un prophète, de Jacques Audiard

Quando desviava o meu olhar procurando o ombro companheiro percebi que casais de média idade deixavam a sala de cinema. O sangue parecia jorrar da tela para nossas comôdas cadeiras. Não me assutaria com aquilo, mas a violência do take era extrema, e foi a única em quase 3 horas de filme que tirava as minhas jaboticabas do telão. Os idiomas que eu ouvia me davam um prazer sonoro que ainda não sei explicar , era francês, córsego e árabe. Um deleite para quem cansa de assistir e ouvir sempre filmes em inglês. Mas não foi só isso, era ele. Ele. Ele. Ele. O ator principal. Jovem, desconhecido, hipnótico. Tamar Rahim vivenciou Malik El Djebeena - o protagonista - com tanta intensidade que não parecia estar interpretando uma simples história sobre os sistema carcerário. Fiquei ali. Concentrada. Me lembrava que há duas semanas visitei as entranhas do Presídio Central de Porto Alegre. Toda prisão é um castigo onde se pratica a arte da sociabilidade extrema (ou não). Em um cárcere é matar ou morrer. E nesse caso, no filme O Profeta o personagem principal queria viver. Não vou entregar o conteúdo do filme, assim, de bandeja, acho até chato resenhas que contam a trama. Prefiro deixar as minhas mais claras e sinceras impressões. O profeta é simplesmente um dos melhores filmes para entender a vida e o desenvolvimento humano. Forte, marcante, verdadeiro. Ganhou 9 "césar" - o Oscar do cinema na França. E merecia mais, muito mais.

Detalhes fazem a diferença...


A música do Snow Patrol é uma graça e o clipe também. Assistam e percebam os detalhes.
Viram?
O vídeo foi gravado nas ruas de Paris. Quem já foi revive todos os passeios e lugares lindos. Mas...cês perceberam nos carros antigos??? Sim, beeeem antigos! Pois é, o clipe foi gravado em 1976 e os caras do Snow Patrol encaixaram o som com a gravação. Sensacional!
Também tenho essa paixão pelas coisas vintages da vida...vá saber!

sábado, agosto 07, 2010

Tarantinesca

Ele faz tudo do jeito que eu gosto. Usa a cultura pop ao extremo. Filma com voracidade. Não gosta de preciosismos ou perfeição. Pira. Enlouquece em tramas ora bizarras, ora empolgantes. Ama mulheres bonitas e pés mais bonitos ainda. Sempre escolhe o produtor musical com maestria (lembra do RZA?!).E todas as trilhas de seus filmes são marcantes. Cães de Aluguel, Kill Bill, Pulp Fiction, Bastardos Inglórios e agora o À prova de morte são (pra mim) os filmes mais bacanas do Tarantino. Sim, adoro o nonsense bem filmado do cara. "Death Proof" é mais um daqueles filmes que quem não dá nada por ele, acaba adorando no final. Kurt Russell estava sensacional ao lado do time de gostosonas escaladas por Quentin. Enredo, timming, fotografia, tudo no devido lugar. No meu entendimento, nos últimos filmes Quentin tem se mostrado uma espécie de justiceiro. Todas as tramas tratam de algo horrível que, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser vingado. Violência, sensualidade, bons diálogos e é claro uma história maluca, resultado: gosto de tudo isso.O Tarantino bem que podia filmar por aqui. Meus pés agradeceriam ;)

terça-feira, agosto 03, 2010

Individualismo e rebeldia: Kierkegaard

Ao longo do século 20, poucas correntes filosóficas fizeram tanto sucesso quanto o existencialismo – escola de pensamento que sublinha, entre outras coisas, a reflexão sobre o absurdo da vida humana, deixando de lado a busca pela verdade suprema ou o bem absoluto. Após duas guerras mundiais, genocídios, fracassos ideológicos e algumas bombas atômicas, esse elegante evangelho do desespero caiu no gosto de pensadores profissionais e leigos. No século passado, a figura mais célebre do cânone existencial foi sem dúvida o mandarim materialista Jean-Paul Sartre: graças a ele, o existencialismo acabou associado a um ateísmo militante que, em momentos extremos, beira a intolerância contra qualquer forma de religiosidade (os atuais chiliques contra o véu islâmico na França são exemplos disso). Vale lembrar, no entanto, que o pai do pensamento existencialista moderno não foi um ateu, nem mesmo um agnóstico, mas um homem fervorosamente religioso que via no cristianismo sincero uma afirmação de individualismo e rebeldia: o dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1855).
Inimigo declarado de todos os sistemas (embora cristão, ele era um crítico feroz das religiões organizadas), Kierkegaard escreveu uma obra cheia de exaltação, espiritualidade e agonia. Seus livros são, ao mesmo tempo, um dilacerante testemunho de fé e uma virulenta zombaria contra a sociedade europeia do século 19. Para ele, a triunfante feiura da Revolução Industrial e a empolada moralidade da burguesia estavam criando uma civilização de pseudoindivíduos acostumados a viver sem paixão e conformados com o próprio tédio. Em um de seus textos, ele escreve com delicioso azedume: “A maior parte da humanidade hoje é composta por chatos. E ninguém será tão chato a ponto de negar essa verdade”. Foi por causa de sua arrasadora honestidade intelectual que esse cristão renitente chegou a influenciar, 100 anos após sua morte, toda uma geração de descrentes. Com efeito, o pensamento de Kierkegaard tem ressonâncias que vão muito além da fé (ou da falta dela). Isso porque o tema mais prolífico e eloquente na obra do cristianíssimo rebelde dinamarquês é um daqueles assuntos que jamais envelhecem, e que podemos realmente chamar de universais: a angústia da condição humana.
Eu realmente me apaixonei por esse existencialista. Agora, resta procurar sua biografia e pensar cada vez mais a respeito do todo. Do mundo. Todo.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Pra começar a semana...


A música é uma gracinha e o clipe também! Fireflies com Owl City

domingo, agosto 01, 2010

Eu quero...

ficar de molho até o verão chegar.
rolar na grama.
cheirar as roupas do varal alheio e perceber que a minha ainda é mais perfumada.
fazer pic-nic com os amigos na redenção que nem fiz em Paris.
voltar para Paraty.
ter alguém que soubesse desenhar.
encontrar o "apê" no BF.
rir até a barriga doer.
comer branquinho de panela.
ter férias.
ter feriadão.
não brigar com meu pai.
experimentar a comida havaiana da NY.
ter saúde pra dar e vender.
reencontrar as amigas toda a semana.
ser mais organizada.
perder menos tempo em filas.
encontrar o patê importado de pimenta verde (riveeeeraaa)!
brincar com os bebês que ilustram o mural do meu quarto.
ver o Grêmio numa melhor.
surpresas apaixonadas sem motivo.
um pedido.
mais flores pela casa.
mais jazz pelo mundo.
colorir paredes.
comprar comprar comprar.
ter uma data para comemorar.
parar de roer unha.
ser ainda mais feliz.
erradicar a miséria e as doenças do mundo.
tomar banho de mar.
ganhar o livro novíssimo em folha da WW da Cultura.
ter a voz menos rouca.
baixar a trilha de Death Proof em questão de segundos.
me bronzear até arder.
dar um nariz novo pra quem tem rinite.
resgatar a infância.
acreditar mais nos outros.
um jantar de família.
religiosidade.
andar de bici na fronteira.
cozinhar mais e melhor.
voltar pro ballet.
ter a minha mãe de volta.
fazer feliz um quase Doutor em biologia molecular.
o mundo!

segunda-feira, julho 26, 2010

domingo, julho 25, 2010

Eles

Começa sempre com qualquer alteração física, dores no corpo, indisposição. Nossa mente e coração dominam todos os pontos cardeais do corpo humano. Mas depois da dor, que pode ser remediada com doses cavalares de medicamentos, aparecem os malditos. Eles são involuntários. Chegam, arrebentam a porta e ficam por horas, dias, será que vão durar semanas? A explicação é tão óbvia quanto 1 mais 1 resulta em dois. O frio ajuda ao aparecimento deles, e quando o vento bate na janela e uiva sem dar trégua é sinal de que eles chegaram mesmo. Para amenizar, disfarçar, maquiar a coisa toda é preciso muita inspiração e atenção. Mesmo assim, não há como evitar, afinal, esta aberta a Temporada dos Pensamentos Deprimidos.

sexta-feira, julho 23, 2010

I'm all over it


Fui no show do Jamie Cullum em Porto Alegre uns anos atrás e é óbvio que amei. O guri é virtuoso, diferente, mirabolante. Essa música é do novo cd, mais um que já tá na coleção...detalhe: a letra diz tudo!

quinta-feira, julho 22, 2010

U can't touch this

Nada consegue despertar a minha comoção. Nem mesmo as tragédias. Os desastres. A natureza voraz que aniquila o homem com qualquer vento, calor ou frio. As pessoas antigamente tinham o dom de me comover com um olhar, uma palavra, uma pausa que beirava a licença poética. Talvez a doença, ela consegue me comover, não - não, ela me deixa é triste. Aquela sensação de arrebatamento do peito, de uma crença estúpida e crescente em outro ser - algo que arrepiava e movia um sentimento de "se por no mesmo lugar"- foi sendo extinto, podado com o passar dos anos. Existem os seres óbvios que se comovem - por exemplo - com futebol ou grandes manchetes sensacionalistas, pra mim tudo paixões fúteis. Nada disso me move, ou melhor, comove. Quero muito acreditar nas pessoas, na sinceridade delas, na bravura de seus gestos, na honestidade de seus atos, sem goles de álcool, sem mesas de bar, sem esconder cartas na manga, sem deixar rastros de pretensões alheias. Sem mostrar que sua dor é maior que a outra. Não nasci pra ser comovida, nem mesmo para comover. Nasci para emocionar e para ser emocionada. Talvez o melhor sentimento para dias em que nada me toque, seja o da saudade. E nem precisa ser a força. Não, ela de repente - bate e fica. Ela me mata. Sim, aquela saudade suicida, de quem quer morrer para chegar mais próximo do que (ou de quem) se foi, ou aquela vontade de fugir para estar perto de quem está longe. Saudade se expande, invade, arrebata, rasga o coração. Ela sim comove nos detalhes, na lembrança de um sinal do corpo, numa grafia anotada em um papel, num cheiro de café passado, num mimo íntimo e que não existe mais. Isso sim comove. Mas como sobreviver ao terror dos pensamentos, as imagens que ganham proporções tridimensionais em nossas mentes? Não é certo apagá-las, e aqui eu caio numa contradição proposital: eu não me comovo. Talvez o céu azul celeste e as estrelas ainda consigam me tocar profundamente, mas engraçado, esses dois itens estão sempre que possível lá no alto, intocáveis, coroando minha cabeça. E ai me perguntam: e o resto do mundo, o que vem abaixo do firmamento? Bom, o resto eu deixo pra vocês se comoverem. Porque tirando o amor, meus amigos e a beleza da Arte não vejo outras coisas capazes de alimentar a vida humana.

quarta-feira, julho 21, 2010

Em teu nome













Pra quem não viveu o terror da ditadura militar no Brasil. Um pouquinho da história com sotaque e gente daqui. Pra saber mais, faço das palavras dele, as minhas.

domingo, julho 18, 2010

Recuerdo de quién se fue










Soledad
Aqui estan mis credenciales
Vengo llamando a tu puerta
Desde hace un tiempo,
Creo que pasaremos juntos temporales,
Propongo que tú y yo nos vayamos conociendo.

Aquí estoy,
Te traigo mis cicatrices,
Palabras sobre el papel pentagramado,
No te fijes mucho en lo que dicen
Me encontrarás
En cada cosa que he callado.

Ya pasó,
Ya he dejado que se empañe
La ilusion de que vivir es inodoro.
Que raro que seas tú
Quien me acompañe, soledad,
A mi que nunca supe bien
Como estar solo.
*
Jorge Drexler, Soledad.

sábado, julho 17, 2010

Música e video

Justice / Lenny Kravitz "Let Love Rule" from Alanedit on Vimeo.

11

Homens embuçados atrás das barbas, mulheres camufladas de cosméticos e perucas, crianças que pareciam anões, ou vice-versa. Os automóveis faziam um barulho irritante e soltavam uma fumaça preta, pareciam dispostos a me atropelar. Até o céu, exibia um azul falso, de Fra Angelico mal restaurado...

quinta-feira, julho 15, 2010

Hummm...


;)

Sou entre flor e nuvem,estrela e mar.
Por que havemos de ser unicamente humanos,
limitados em chorar?
Não encontro caminhos fáceis de andar.
Meu rosto vário
desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.
Cecília Meireles

quinta-feira, julho 08, 2010

MÚSICA BOA

Ouvi no almoço, lembrei do clipe que eu era fã nos idos da MTV Brasil...Baita som...
não consegui incorporar segue o link de BLIND MELON com sua NO RAIN e a abelha louquinha como eu!

segunda-feira, julho 05, 2010

quarta-feira, junho 30, 2010

Cada vez mais LINDA

A Mulher Maravilha abandona o maiô tomara-que-caia e adota calças compridas, 69 anos depois de sua criação.
A nova imagem, de uma Mulher Maravilha mais guerreira, chique e elegante e que mostra menos o corpo, ainda incorpora elementos de seu design original. Ela é uma criação do artista gráfico Jim Lee, que também é co-editor da DC Comics, responsável pela publicação dos livros de história em quadrinhos da heroína.
A edição Volume 1, número 600 da revista, marca também o início de uma nova temporada sob o comando do roteirista J. Michael Straczynski, autor de vários episódios de histórias em quadrinhos (Babylon 5, Jornada nas Estrelas). Ele também assina o roteiro do filme A Troca, estrelado por Angelina Jolie.
Em entrevista ao jornal The New Yourk Times, Straczynski disse que a mudança do visual é consequência da necessidade de adequar a famosa personagem aos novos tempos. "Ela veste praticamente o mesmo figurino desde que estreou em 1941. Que mulher passa esse tempo todo sem trocar de roupa?", perguntou ele.
Século XXI
"É uma (nova) imagem criada para ser levada a sério, como guerreira, e em parte, uma resposta às muitas fãs femininas que durante anos perguntaram como ela conseguia lutar naquela roupa, sem que os peitos pulem para fora?'", explicou Straczynski no site da DC Comics.
"Com jaqueta curtinha que pode ser fechada ou aberta, a nova roupa também tem bolsos, respondendo a outra pergunta constante das fãs: 'como ela consegue carregar qualquer coisa com aquela roupa?'."
"Ela pode usar acessórios... é uma imagem da Mulher Maravilha criada para o século 21", diz Kraczynski.
A "nova" Mulher Maravilha mantém a tiara, os braceletes indestrutíveis e o laço da verdade.
A heroína é uma amazona com super poderes e também o alter ego da princesa Diana de Themyscira.
Nos anos 70, a personagem foi interpretada na TV por Lynda Carter.
Na nova temporada, a história da Mulher Maravilha também muda. Em vez de ter crescido em meio às Amazonas na Ilha Paraíso, ela, na verdade, foi retirada do local ainda criança quando os deuses suspenderam sua proteção e a ilha foi atacada, causando a morte de quase todas as amazonas e da rainha Hipólita, sua mãe.
A Mulher Maravilha teria sido então levada para os Estados Unidos, onde cresceu, dividida entre os dois mundos.
FONTE: G1, Matheus Bonez e Nana OPN.
Merci, guris!

domingo, junho 27, 2010

quarta-feira, junho 23, 2010

Deu pra Ti...

Deu pra Ti
Baixo astral
Vou pra Porto Alegre
Tchau!

Quando eu ando assim meio down
Vou pra Porto e Bah...Tri legal
Coisas de magia, sei lá
Paralelo 30

Alô tchurma do Bom Fim
As guria tão tri afim
Garopaba ou Bar João
Bela dona e chimarrão

Que saudade da Redenção
Do Fogaça e do Falcão
Cobertor de orelha pro frio
E a galera do beira rio.

terça-feira, junho 22, 2010

Não é preguiça. É correria.
Muita correria.

sexta-feira, junho 18, 2010

HIT HIT HIT


PRA DANÇAR ATÉ CAIR!

quinta-feira, junho 17, 2010

Vai ser assim...


AMOR DEMAIS DA CONTA!
AIIIIIIIES...

Argolas

Preciso do meu salão.
Do meu bairro, de ir a pé pro Iguatemi!!!
Passagem na mão.
Compras feitas.
Cibele, Andressa, Kellen, Simone, Luciana, Karolis. Minhas amadas amigas. Saudades!
Churrasco da Famecos, quase uma necessidade fisiológica.
Se eu morasse 'aqui' seria no Higienopolis.
E o ego vai bem?
Corel draw e photoshop plis!
Fechei a mala.
Como foi a Paris de Roniara e Orengo???
Há um ano eu estava caminhando no Quartier Latin.
Minha tosse continua.
Quero meu quarto de vestir.
Mamãe TE AMO sempre.
Não corto mais o cabelo.
Nem sempre consigo acordar pra ver o Fala Brasil.
Olha a foto dele: lindo não? Esse pelo menos tem cara de gaúcho (risos).
Save the date: 05.07
Vou ter que voltar pra Porto, como deixar essa cidade nas mãos de pessoas tão "amargas e ultrapassadas"?
Zé Carioca meu amigo!
Aham, senta lá Claudia.
Báááááá.
Ensolare.
O livro do Peninha é uma delícia. Vou escrever sobre ele.
Nem adianta fazer birra.
Voltei a usar argolas.
=)

terça-feira, junho 15, 2010

Nem tô!

Copa do mundo não me excita. Não gosto desses jogadores, não vejo emoção nesse patriotismo escrachado e instantâneo que brota nos brasileiros. Ainda se fosse para uma corrida eleitoral, num dia vibrante de decisão, como as eleições, eu entenderia essa civismo. Mas ah, podem me xingar e me chamarem de garota enchaqueca. Nem tô, sou mais gremista que brasileira mesmo. Aliás, como dizem os paulistas, sou separatista (com orgulho) e vivo em um outro país: A República Cisplatina do Pampa!

domingo, junho 13, 2010

Rir é preciso

Gargalhar então, necessário. Ri antes, durante e depois do filme. O trailler de "Plano B" foi cômico. A nova edição de Sex and the City começa hilária, mas depois o filme cresce e o roteiro é bem valorizado. Porque desta vez além de falar de algo que amamos como a moda o filme toca nos nossos problemas. Mostra dilemas femininos comuns a todas nós como filhos, casamento, emprego e até mesmo a menopausa. Nessa ordem, aparecem as sempre lindas Charlotte, Carrie, Miranda e Samantha. Enfim, meninos são preconceituosos para este tipo de filme, conheci apenas um que topou assistir e curtir o deslumbre de ser mulher! O resto, ainda precisa abrir a mente para compreender a nossa complexidade e aliás, entender nosso mundo como ele é! Mas essa não é a questão, Sex and the City 2 mostra que é possível viver no dia a dia louco e brilhar muito! Ah, além do elenco de sempre, o filme conta com as participações de Liza Minelli, Miley Cirus e a lindaaaaaaaaaa Penelope Cruz. Gostei.

sábado, junho 12, 2010

All I need in this life of sin...

its me and my boyfriend!

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

sexta-feira, junho 11, 2010

XXIX

Depois de tantos dias mal gastados,
Depois de tantas noites mal dormidas,
Depois de tantas lágrimas vertidas,
Tantos suspiros vãos vãmente dados,

Como não sois vós já desenganados,
Desejos, que de cousas esquecidas
Quereis remediar mortais feridas,
Que amor fez sem remédio, o tempo, os Fados?

Se não tivéreis já longa exp'riência
Das sem-razões de Amor a quem servistes,
Fraqueza fora em vós a resistência.

Mas pois por vosso mal seus males vistes,
Que o tempo não curou, nem larga ausência,
Qual bem dele esperais, desejos tristes?

LUÍS VAZ DE CAMÕES

quarta-feira, junho 09, 2010

Adóóóóro

Orgulho e Preconceito

Levei exatos 5 anos para assistir o filme "Pride and Prejudice" e justamente pelos dois itens do próprio título - Orgulho & Preconceito - demorei tanto para dar o braço a torcer. Primeiro porque detesto a Keira Knightley e segundo porque julguei o filme uma suposta adaptação tosca de uma obra literária da escritora Jane Austen, lançada lá em 1813. E... Ledo engano. No meio da minha gripe, de molho em SP, me deliciei com o filme na TV paga. Adorei em todos os sentidos. Além do inglês britânico que eu adoro, a história, a condução e a fotografia são excelentes. Simples mas cativantes. Keira atua bem, mas não me comove. Em compensação o ator Matthew Macfadyen é incrível no papel do arrogante Mr. Daisy ("Eu não costumo falar com pessoas desconhecidas"), ele em um papel taciturno e antipático, cresce no filme e ao declarar o amor e a paixão sentimos uma força poética sensacional (ihhh, oh eu pirando). Bom, é que nos diálogos dele, me lembrei muito do livro do Goethe - Os sofrimentos do jovem Werther, que é um dos meus favoritos. Os costumes da época foram bem retratados, e isso foi fundamental para transpor o telespectador para a trama. Enfim, desconflituei total. Sem mais orgulhos e/ou preconceitos, né?!

segunda-feira, junho 07, 2010

Faltas justificadas

Minha ausência na esfera bloguística tem explicação: Descanso, amor e amor. Expliquei?!

quarta-feira, junho 02, 2010

terça-feira, junho 01, 2010

San Paolo S.A

Não consigo definir um aroma. As ruas não tem essa peculiaridade. As cores se repetem entre o cinza, o bege e o moderno e hi-lo nude. O concreto impera. Não é preciso muito para estar por aqui. Existem milhões de lugares, coisas, pessoas, e mesmo assim, o sentimento é de solidão. Não vejo amigos pelas ruas. Amigos são aqueles que vem do interior ou de outras cidades. Em São Paulo não há amigos. Apenas conhecidos. A rua ferve. Estou nos pulmões da metrópole. Augusta, Paulista, Haddock Lobo, Bela Cintra e Oscar Freire. São minhas companhias de batidas matinais. Visito igrejas e lojinhas. Sebos e restaurantes temáticos. A vastidão paulista me preenche. O trabalho é exaustivo. Ser repórter em São Paulo é ter muita paciência por causa da merda do trânsito e ter muita humildade para aprender, afinal estou do lado de quem sabe muito: Paulo Henrique, Azenha, Dornelles, Ana Paula...Fora do império televisivo, vejo a vida com um high definition que é só meu. A noite as luzinhas da cidade parecem lamparinas natalinas, sempre brilhando, brilhando. Hoje experimentei mais um clássico : o famoso sanduiche de pernil do Estadão. Sensacional, toda viagem tem sabores maravilhosos. Já ganhei um apelido que carrego no peito com tanto - "tanto"- orgulho: Gaúcha. Sou de outro país, é claro. Da República Cisplatina do Pampa. Uma coisa bem uruguaia se é que vocês me entendem...(pausa poética).E não é que para não me sentir tão sozinha, uma semana depois de chegar ao centro do país, o frio pampeano, de ranguear cusco, veio me visitar. A única coisa familiar por aqui é o barulho do vento e a sensação térmica de 10 graus.

segunda-feira, maio 31, 2010

Cocktail Party

Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca...
Minha alma assenta-se no cordão da calçada
E chora,
Olhando as poças barrentas que a chuva deixou.
Eu sigo adiante. Misturo-me a vocês. Acho vocês uns amores.
Na minha cara há um vasto sorriso pintado a vermelhão.
E trocamos brindes,
Acreditamos em tudo o que vem nos jornais.
Somos democratas e escravocratas.
Nossas almas? Sei lá!
Mas como são belos os filmes coloridos! (Ainda mais os de assuntos bíblicos...)
Desce o crepúsculo
E, quando a primeira estrelinha ia refletir-se em todas as poças d'água,
Acenderam-se de súbito os postes de iluminação!

Do gauchinho entendido de estrelas: Quintana.

quarta-feira, maio 26, 2010

Um livro para cada ocasião

"Por que em certos momentos de nossa vida escolhemos a companhia de um livro mais que a de outro? Durante o tempo que passou no cárcere, Oscar Wilde pediu para ler A ilha do tesouro, de Stevenson, e um guia de conversação francês-italiano. Alexandre, o Grande, levou com ele em suas batalhas um exemplar de A Ilíada, de Homero. O assassino de John Lennon decidiu munir-se de O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger, para o momento do crime. Na prisão, será que Bernard Madoff vai querer ler, em A pequena Dorrit, de Dickens, como o escroque Sr. Merdle, não suportando a vergonha de ser desmascarado, corta a própria garganta com uma navalha que pegou emprestada? E o papa Bento XVI vai se enclausurar com um exemplar de Bubu de Montparnasse, de Charles-Louis Philippe, para analisar o fenômeno da falta de preservativos que provocou uma epidemia de sífilis em Paris no século XIX? G. K. Chesterton, um poeta com senso prático, imaginava que se estivesse encalhado numa ilha deserta, adoraria ter com ele um manual básico sobre construção naval; nas mesmas circunstâncias, o francês Jules Renard, menos pragmático, preferia Cândido, de Voltaire, e Os bandoleiros, de Schiller.
E quanto a mim, que livros eu escolheria para me fazer companhia ? Sem dúvida, acredito na utilidade inegável de uma biblioteca virtual, mas não utilizo os e-books, essas encarnações modernas das placas assírias, nem os iPods, e tampouco os nostálgicos game-boys. Sou habituado à substância palpável do papel e da tinta. Fiz então, de cabeça, uma lista dos livros que estão empilhados em minha casa, perto de minha cama. Descartei os romances recentes (demasiadamente arriscados, pois ainda não deram provas de que são bons), as biografias (que apresentam gente demais nas circunstâncias em que me encontro) os ensaios científicos e os policiais (muito cerebrais; por mais que recentemente eu tenha apreciado o renascimento darwinista e a releitura de grandes clássicos do crime, uma descrição detalhada dos genes do egoísmo e do cérebro do assassino não me pareceu o remédio adequado). Mas não: eu queria uma espécie de alimento reconfortante, algo de que já tivesse gostado e pudesse reler tranquilamente e com prazer, mas que, ao mesmo tempo, me fizesse vibrar e trabalhar a mente"...
Ao ler esse trecho da coluna de Alberto Manguel, no incrível site do Le Monde Diplomatique - Brasil, fiquei pensando exatamente - quase que Ipis litteris - o mesmo. Ele escreveu a história em decorrência de um período no Hospital. E eu, cá no meu isolamento por razões profissionais, penso que existem livros que nos fazem uma companhia real e impressionantemente capaz de mudar o que estamos vivendo. Trouxe alguns livros pra São Paulo. Willian Faulkner, George Orwell, e comprei um Camões. Mas sinto que falta O livro, aquele que me fizesse esquecer tudo e viajar na história! Pensei em Dom Quixote, As 1001 noites, Clarice...Enfim, mas o que ainda me corrói por uma leitura urgente é a obra os "Sete Pilares da Sabedoria", de Thomas Edward Lawrence, a.k.a Lawrence da Arábia! Mas enquanto não defino o livro da ocasião, o que vcs ilustres leitores desse blog me sugerem???

I'm confessing that I love you
Tell me do you love me too?
I'm confessing that I need you
Honest I do
I need you every moment

In your eyes I read such strange things
But your lips deny they're true
Will your answer really change things
Making me blue

I'm afraid someday you'll leave me
Saying can we still be friends
If you go, you know you'll grieve me
All in life, on you depends

Am I guessing that you love me
Dreamin' dreams of you in vain
I'm confessing that I love you
Over and over again

I'm confessing that I love you
Tell me do you love me too?
I'm confessing that I need you
Honest I do
Oh oh oh
Honest I do
Oh oh oh
I really do