quarta-feira, fevereiro 27, 2008

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Quem não viu, perdeu!

Se tem uma coisa que eu amo no jornalismo é viver a pauta. Sair para a rua sem deadline e ficar horas e horas desvendando a história que tenho para contar. Na última semana fui pega de surpresa ao ter que fazer uma reportagem com um famoso criador de cobras de Porto Alegre. Pela primeira vez sem papel e caneta na mão a história começou com câmera e microfones sempre ligados. Nada de vt quadradinho, era pura mão na massa mesmo. Saímos eu, o Cris Soares (que por sinal foi meu cinegrafista lá na praia e é mto encarnado) e o seu Josmar - o motora que quase sempre me pega em casa às 5 da manhã. O trio passou o Lami e chegou numa zona rural, lindinha e com várias casas-sítios em estilo condomínio. Comecei no meio da rua de chão batido e acabei entre 30 jibóias lindas. O quê? Lindas? Isso mesmo!
Logo que chegamos na casa do Frank, ele recebeu a equipe com o seu maior e mais velho exemplar nos braços: o Abel, fiquei bege de medo. Daí fui conhecendo os animais como o Caim, a Rosinha, a Bananinha, a Doce de Leite e os vários animais de estimação de Frank, entre eles ratinhos de laboratório, cachorros e aranha. E no meio daquela zona Franciscana fui me deixando levar pelos animais, conhecendo a fantástica história do Frank, que morando sozinho se sente feliz e completo com a bicharada do seu serpentário. O amor pelos rastejantes começou desde que assistiu a um show do roqueiro norte-americano Alice Cooper abraçado a uma serpente, no começo dos anos 70, em São Paulo, foi ali que Frank se apaixonou pelos répteis.
Em suma a visita rendeu muita conversa, 3 fitas brutas, um rato que me deu susto (com meu gritinho e tudo no VT), 19 minutos no ar, uma cobra se alimentando e duas tentativas - mais ou menos sucedidas mas muito engraçadas - de pegar nas cobras sozinha. Além é claro do maior ibope daquele dia no Balanço Geral e uma fama de "corajosa" por onde é que eu passo!


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Jornalismo é rua

Um repórter, para fazer bom jornalismo, tem que sair da redação e encontrar personagens que expliquem as reais dimensões do Brasil e sua situação social. Tenho medo do que acontece atualmente quando “hoje, o jornalista sai da reunião de pauta e vai direto para a Internet, ao invés de sair para às ruas".