sexta-feira, novembro 30, 2007

Long Plays

Voltei a ouvir bandas gaúchas. E digo: quer ter uma banda? Por favor, que não seja de um rockzinho com covers breguíssimos e internacionais! Aprendam com os caras do Pública ou da 808Sex (siiim da minha amiga Sam!) estou encantada com os dois, letras próprias, sons de primeira e clipes adoráveis. A Pública por exemplo, além de ter caras conhecidas dos meus tempos de Famecos, mostra um charmne musical típico de Porto Alegre que até me lembra Nei Lisboa. Exemplo é a linda letra de Long Plays que tem um clipe mais charmoso ainda. Impagável ver o Malásia como ator. Aposto neles!

Já mudei tudo de lugar
inventei muitas frases pra dizer
mas mesmo assim
eu ainda estou só

já comprei todos long plays
dos artistas que você sempre gostou
mas mesmo assim
eu ainda estou só

e eu não nem ligar se você me disser
que não vai mais voltar
e eu não vou nem ligar se você me julgar
mais um cara vulgar
no fundo deste poço achei algo que vale a pena

já roubei muitos corações com as canções mais nervosas
que o mundo há de ouvir
mas agora estou só

e não pense que é tão ruim
sendo só os meus discos posso ouvir e ser feliz
bem longe de ti

e eu não vou nem ligar se você me disser
que não vai mais voltar
e eu não vou nem ligar se você me julgar
mais um cara vulgar
no fundo deste poço achei algo que vale a pena:
viver

Boas risadas




Viagem a Darjeeling

terça-feira, novembro 27, 2007

Luxúria

Dobro os joelhos
Quando você me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...

Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...

Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade

Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!

Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...

e assim por diante!

segunda-feira, novembro 26, 2007

Fantastic four

É incrível a força e alegria que elas me trazem!













Gabi, Tuca e Cibi, antes do verão e já bronzeadas!

sábado, novembro 24, 2007

Pride

Não preciso procurar aquele preciosismo patológico de Gustave Flaubert, que levou - dizem - dez anos para construir Madame Bovary. Mas tenho a necessidade de encontrar as palavras certas para que as coisas aconteçam o mais parecido possível com o que imagino. Quase sempre há um substantivo que fala mais, melhor e mais diretamente do que os dez milhões de adjetivos exagerados e mal empregados que uso. Será que um dia eu consigo?! Definitivamente eu não penso antes de falar, eu simplesmente falo. E muito.

sexta-feira, novembro 23, 2007

quarta-feira, novembro 21, 2007

Black pearl

Não há nada mais confortável do que um vestido capaz de destruir relacionamentos (lembra?), incendiar corações (ui) e despertar o desejo de ambos sexos (medoooo). E depois de tudo isso, poder caminhar com a delicadeza e a leveza de quem está trajando uma majestosa veste imperial, no fundo, mesmo com os inúmeros centímetros de tecido, parecia estar nua. E como!

terça-feira, novembro 20, 2007

Stronger




N-na-now th-that that don't kill me
Can only make me stronger

Dá-lhe Kanye West!

segunda-feira, novembro 19, 2007

Bisturi

A dor era insuportável. Fazia uma semana que aquilo sangrava, apertava, irritava. Não dei bola, deixei passar. Usei All-star, Suzana Almeida e até mesmo uma Schutz de inverno com meia grossa. Foi o fim da picada. Não resisti. Já tinha usado soro, nebacetin, algodão, rifocina, estriquinina, até clorofina, mas não curou. No limite da minha dor (e olha que eu pago de Maria Bonita ésimas vezes) eu vacilei. Entrei no hospital. Lotado passei pela emergência. Desci para o traumato e logo que cheguei ao balcão não acreditei que fosse sério. Expliquei meu caso, e de pronto o mocinho das informações falou: - O cirurgião já vem.
Tive um piriri.
Cirurgia? Pra quê?
Burra!!!! Agora tava feita a lambança. Minha mãe chegou no hospital como se tivesse estourado a minha bolsa e eu fosse dar à luz a quadrigêmios cabeçudos. Ela estava cheia de coisinhas, preocupada, óculos na cara e um ar blazé como de costume. Eu, hiper irritada de ter feito aquela escolha.
A porta abriu e eu ouvi:
Priscilla Simões Dias Casagrande.
(ui, era eu, minha vez , fui pro abate).
Foi tirar o sapato para o médico - em dois segundos e meio - decretar que eu me deitasse na maca. Gelei. Não que eu tenha medo de hospital, vivo neles quase que mensalmente. Mas há anos não me sentia daquele jeito: inerte perante meu estado físico.
Dali foi o fim. Anestesia, inflamação, cirurgia. E mesmo com aquele monte de sangue que escorria do meu pé, eu só prestava atenção na maldita e impiedosa lâmina daquele bisturi.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Pulei

A vida é feita de decisões. Finalmente tomei uma delas.

terça-feira, novembro 06, 2007

Ao vivo

A estréia a gente nunca esquece.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Para falar das minhas olheiras

Vê estas olheiras dramáticas,
este poema roubado:
"o cinamomo floresce em frente do teu postigo.
Cada flor murcha que desce, morro de sonhar contigo."
Ó bardo, eu estou tão fraca
e teu cabelo é tão negro,
eu vivo tão perturbada,
pensando com tanta força
meu pensamento de amor,
que já nem sinto mais fome,
o sono fugiu de mim.
Me dão mingaus, caldos quentes,
me dão prudentes conselhos,
eu quero é a ponta sedosa do teu bigode atrevido,
a tua boca de brasa, as nossas vidas ligadas, sempre!