este poema roubado:
"o cinamomo floresce em frente do teu postigo.
Cada flor murcha que desce, morro de sonhar contigo."
Ó bardo, eu estou tão fraca
e teu cabelo é tão negro,
eu vivo tão perturbada,
pensando com tanta força
meu pensamento de amor,
que já nem sinto mais fome,
o sono fugiu de mim.
Me dão mingaus, caldos quentes,
me dão prudentes conselhos,
eu quero é a ponta sedosa do teu bigode atrevido,
a tua boca de brasa, as nossas vidas ligadas, sempre!
Adelia Prado
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