quarta-feira, junho 13, 2007

Três jornalistas e a mesma conclusão


Convidei duas das melhores jornalistas que conheço no mercado para relatarem a experiência do último dia 12.06.2007, no Pepsi on Stage, em Porto Alegre.

Andressa Pesce*
O assunto agora é sério, o assunto agora é Lauryn. "Como foi o show?". Todo mundo me vem com a mesma pergunta. E a minha resposta é sempre seca: "Estranho". Porque ainda não consegui traduzir em palavras o que sinto quando lembro do show... empurra-empurra, ritmos fora da minha batida. O melhor da noite? Foto da Pepsi com Polaroid. E o Falcão do Rappa ao meu lado, é claro. Lauryn, que decepção.
* Jornalista e produtora do Canal Rural

Cibele Carvalho*
Estava ansiosa pelo show, fui uma das primeiras que comprou o ingresso a 90 reais e ainda me meti em miliuma promoções pra tentar descolar outro. Eu e meu namorado iríamos mesmo que não fosse um programa diferente para o dia dos namorados, mesmo que ele fosse "só" o show da Lauryn Hill. Tirando o atrolho (a produtora engordou o porquinho "reavaliando" o espaço), esperava pela "diva", suas baladas românticas (afinal, era dia dos namorados) e todo o swing da soul music. Nessa aí caí do cavalo. Tudo bem que num show os arranjos são diferentes, mas não a ponto de que se colocasse o Chiclete com Banana no palco pareceria igual! Uma batucada que ora nem nexo tinha, uma Lauryn com comportamento de diva, dando pito e fazendo cara feia para seus companheiros de palco, mais microfonia, som muito alto e chiado vez ou outra. O que salvou o show, e tirou minha voz, foram suas canções do tempo de Fugees, Ready or Not e Killing me Softly. Com uma pegada muito mais hip hop ao vivo, apresentou To Zion, That Thing, Everything is Everything e ainda uma versão de Iron, Lion, Zion, do Bob Marley, que a fizeram suar no palco. E numa noite nem um pouco fria, em um show onde se pula o tempo todo, pra que usar capa de chuva , gravata borboleta gigante e boné por cima da cabeleira, parecendo uma militante dos sem-terra? Me decepcionei um pouco, ainda mais que a moça saiu do palco sem nem dar tchau e sem direito a bis, fiquei esperando, até me dar conta que os roadies já recolhiam os instrumentos. Enfim, não era tudo que imaginava. Mas pelo menos estava em boa companhia e curti o que deu bem agarradinha.
* Jornalista e repórter da Revista Evidência

Priscilla Casagrande*
Quando o locutor gritou: com vocês Miss Lauryn Hill. Pensei, ela vai estar deslumbrante. Sete minutos depois um choque anafilático para o meu corpo. Lauryn era uma catadora de papel, estava com o cabelo no estilo Assolan, boné de militante, brincos dos anos 70 e para piorar, uma capa de chuva pavorosa! Até os 45 do primeiro tempo achei que aquilo era marra. Logo depois, ela tiraria o casaco e nos levaria a loucura. Negativo. Todos os arranjos das músicas foram modificados, os acessos de briga com os músicos foram desnecessários, a produção errou na sonorização e Lauryn gritou tanto que acabou ficando mais rouca do que já é. Resumo da Ópera: nada como um show de um artista que está no auge. Lauryn já passou, sua fase e seus grammys estão guardados em algum especial do ano 2000 da MTV.
*Jornalista e repórter do Jornal Correio do Povo

8 comentários:

Juliana Antoniolli disse...

É mana, não sou jornalista mas minha opinião também tem fundamento. Estou decepcionada, quase detestando esta mulher. Ela desprezou o público que lotou a casa com músicas de arranjos duvidosos e um figurino lamentável. Conseguiu ficar pior que a Macy Gray.

Anônimo disse...

Isso aee! Assino junto!

Boca, boca, boca, boca... lalaiááá

Ju

Anônimo disse...

Cala a BOCA, JULIANO!!!

Silvio Pilau disse...

Sorte que não fui.

QUanto ao assunto dos dois posts acima, tive uma visão.

Jogo da semana que vem: início com pressão total do Grêmio, como era de se esperar. Depois de três chances, o Grêmio faz um gol aos 13 minutos.

O gol dá mais ânimo ao time e à torcida e o Boca fica um pouco receoso. O Grêmio continua em cima, correndo como louco e jogando bem. Põe pressão, mas cria pouco. Aos 37 do primeiro, sai o segundo gol.

Nos últimos minutos, o Boca vem pra cima, por perceber que entrar no segundo tempo perdendo de dois a zero vai ser complicado. Saja salva uma bola espetacular.

No segundo, o Grêmio começa em cima de novo. Time e torcida enlouquecidos. Mas a bola não entra. O Grêmio diminui o ritmo e o Boca emparelha o jogo. Até que aos 33 minutos o Grêmio faz o terceiro.

Aí o Boca vem pro campo do Grêmio, mas o Tricolor segura o jogo.

Prorrogação parelha, os dois times cansados. Chances de gol pros dois lados, pra fazer o torcedor sofrer.

Pênaltis. Saja pega dois. Só o Tcheco erra.

Grêmio campeão.

E pode me cobrar isso na próxima quinta.

Ci disse...

Se o Pilau acertar juro q passo a chamá-lo de profeta!!

Anônimo disse...

JULIANO, RECOLHA-SE A SUA INSIGNIFICÂNCIA!!!

AMO VCS DESTINY'SSSS

AI, COMO EU QUERIA DIRTY FLOOR SÁBADO.........

ANDRESSA

Anônimo disse...

Silvio, te amarei pro resto das nossas vidas se tudo isso for verdade!QUARTA É NÓIS! Ci, tu vens?

Angel Pesce: dirty, deeper, sexy sugar and spice floor >>> NOSSA CARAAAAAAA!!

Marcos Chavarria disse...

Pior que todo mundo, menos o Terra e o Clic, disse que o show tava uma merda! heheh