terça-feira, junho 19, 2007

Mapa Mundi

Sim eu sei que meus amigos não têm filhos, mas quando os tiverem, recomendo: pintem o mapa mundi nas quatro paredes do quarto deles para que não cresçam vendo as coisas de um jeito provinciano.

Lá em casa não havia pintura, mas até meus 16 anos, um belíssimo mapa-mundi estampava a minha parede!

4 comentários:

mauricioboff disse...

Cresci debruçado sobre atlas geográficos. Foram, por assim dizer, meus livros de cabeçeira, material de inspiração juvenil. Curtia a possibilidade de desvendar cada canto obscuro do globo, mesmo que hoje eles sejam raros.

Quando aprendia um fato histórico, buscava a posição no planeta e as possíveis relações entre países fronteiriços. Fazia projeções, supunha, viajava horrores. Inventava batalhas imagináveis entre o fascinante exército mogol de Kublai Kahn contra as tropas vermelhas de Stalin numa guerra hipotética se desenrolando nas savanas africanas. Os personagens eram bonecos ou do time do Falcon, ou da equipe do Destro. Salve!

Decorava o nome de cidades. Fazia listas de lugares a conhecer. Queria entender o fluxo financeiro, político e cultural, o porquê das guerras, o sentido para tantos problemas.

Cresci, claro. Estou longe dos meus 14 anos e esse desejo parece ter crescido em progressão geométrica. Se sugiro que pintem mapas? Sim! Não só pintem, como espalhem e presenteiem atlas por todos os cantos da casa! Comprem livros de expedições, de aventuras reais que narrem além do convencional!

Seguem duas obras-primas: os diários de bordo do capitão Ernest Shackelton, líder da "Expedição South" a bordo do lendário Endurance, "Expedição Kontiki", do norueguês Thor Heyerdahl, e o relato clássico de Amyr Klink em Cem Dias Entre Céu e Mar (esse, um regalo da minha princesa de ébano). Todos os textos são impecáveis.

Ci disse...

Babe

Da série "escuta q vale a pena": Ayo. A legítima f*** music... delííícia!!

Beijooo

Marcos Chavarria disse...

Lembro qdo era bem piá, pedi um mapa mundi pra minha mãe. Eu adorava. A única coisa q demorei a entender era como um barco fazia pra desaparecer de um lado do mapa e aparecer do outro. hehehe

Anônimo disse...

Maurício, é isso e todo o mais que eu TE AMO!
Ci, amei AYO música pro "make love".
Marcos, agora tu já sabe o fluxo dos barcos pelo 8º andar do prédio né?! Hihihihi