Na minha adolescência eu não amava o Leonardo Di Caprio nem o Brad Pitt, vocês acham que eram os Backstreet Boys? Negativo. Eu simplesmente amava a girl band britânica que enlouqueceu a música pop. Hoje, quando li no Estadão que as Spice Girls voltarão para uma turnê mundial, falei: tô dentro. 24 de janeiro de 2008 é a previsão das apimentadas na Argentina...ai, ai, ai....pode ser clichê, brega ou qualquer coisa mas que eu vou, ah eu vou. Victoria, Melanie C, Geri , Emma e Mel B.
'S Wonderful! 'S Marvelous! You should care for me! 'S awful nice! 'S paradise! 'S what I love to see!
sexta-feira, junho 29, 2007
terça-feira, junho 26, 2007
Na veia da nêga
(pra quem seria?!)*
Olha a nêga que vem chegando
Ela chega desconcertando
Ela mexe que mexe
Ela é de finesse
Na veia da nêga corre amor
Na veia da nêga corre o som
A veia da nêga é forte
Na veia da nêga corre sangue bom
Essa nêga ela vem cantando
E a vida ela vai levando
Ela samba que samba
Ela sabe que é bamba
A veia da nêga é nagô
Na veia da nêga corre o dom
A veia da nêga é forte
Na veia da nêga corre sangue bom
Eu quero ver o que é que tem na veia da nêga
Quero saber o que é que tem a veia da nêga
Tem balanço, tem
Alegria também (tem)
Na veia da nêga corre sangue bom do bem
RAP:
Um brinde ao sangue da nêga que eu bebo e me embriaga
Nêga do sangue de fogo que não apaga
Nêga que chega, que chega, chega chegando, mulher
Se melhorar estraga
Não corre quando o bicho pega
A nêga não se entrega
O vinho da nêga é forte
É o forte da minha adega, melhor pedida
E quando a nêga chega eu sinto um frio na barriga
Faço o que ela obriga, digo o que ela quer que eu diga
Obrigado, nêga, você me castiga, mas me instiga
Me toma feito droga
Fico tonto feito tronco de jangada numa onda que joga
A nêga tira onda, dá nó em pingo de chuva
Vai só na boa, me ensaboa, me enxágua e enxuga
Não sei que sangue tem na veia da nêga
Mas essa nêga é morcega
E ainda bem que essa morcega me suga !
*Esse é o som novo da Luciana Mello, que faz um som lindo e de responsa e que cá entre nós, caiu tão bem pra Nêga que vos escreve. E não sou eu que me auto denomino nêga, negativo.
Meus três amores me chamam assim: Mau, Tali e Ci. E tenho dito!
Olha a nêga que vem chegando
Ela chega desconcertando
Ela mexe que mexe
Ela é de finesse
Na veia da nêga corre amor
Na veia da nêga corre o som
A veia da nêga é forte
Na veia da nêga corre sangue bom
Essa nêga ela vem cantando
E a vida ela vai levando
Ela samba que samba
Ela sabe que é bamba
A veia da nêga é nagô
Na veia da nêga corre o dom
A veia da nêga é forte
Na veia da nêga corre sangue bom
Eu quero ver o que é que tem na veia da nêga
Quero saber o que é que tem a veia da nêga
Tem balanço, tem
Alegria também (tem)
Na veia da nêga corre sangue bom do bem
RAP:
Um brinde ao sangue da nêga que eu bebo e me embriaga
Nêga do sangue de fogo que não apaga
Nêga que chega, que chega, chega chegando, mulher
Se melhorar estraga
Não corre quando o bicho pega
A nêga não se entrega
O vinho da nêga é forte
É o forte da minha adega, melhor pedida
E quando a nêga chega eu sinto um frio na barriga
Faço o que ela obriga, digo o que ela quer que eu diga
Obrigado, nêga, você me castiga, mas me instiga
Me toma feito droga
Fico tonto feito tronco de jangada numa onda que joga
A nêga tira onda, dá nó em pingo de chuva
Vai só na boa, me ensaboa, me enxágua e enxuga
Não sei que sangue tem na veia da nêga
Mas essa nêga é morcega
E ainda bem que essa morcega me suga !
*Esse é o som novo da Luciana Mello, que faz um som lindo e de responsa e que cá entre nós, caiu tão bem pra Nêga que vos escreve. E não sou eu que me auto denomino nêga, negativo.
Meus três amores me chamam assim: Mau, Tali e Ci. E tenho dito!
domingo, junho 24, 2007
terça-feira, junho 19, 2007
Mapa Mundi
Sim eu sei que meus amigos não têm filhos, mas quando os tiverem, recomendo: pintem o mapa mundi nas quatro paredes do quarto deles para que não cresçam vendo as coisas de um jeito provinciano.
Lá em casa não havia pintura, mas até meus 16 anos, um belíssimo mapa-mundi estampava a minha parede!
Lá em casa não havia pintura, mas até meus 16 anos, um belíssimo mapa-mundi estampava a minha parede!
quinta-feira, junho 14, 2007
Dois anos e um mês depois
Lá em 23 de maio de 2005 eu avisei sobre um cantor que eu estava apaixonada, que cantava, tocava e escrevia muito. Hoje, ele está nas paradinhas bobinhas de sucesso, na trilha da novela das 8, e vem jornalista bestinha de jornal e revista falar em NOVA REVELAÇÃO DA soul music. Sem querer me gabar: o amigo tá atrasado heim?!
Para vocês entenderem, falei do John Legend, o carinha do vídeo acima. Publiquei um texto falando dele e sua sonoridade aqui no blog em maio de 2005. Como diz uma amiga minha: quem sabe, sabe!!!
Tô metida?! Não, só alguns anos luz na frente de muitos por ai.
quarta-feira, junho 13, 2007
Três jornalistas e a mesma conclusão
Convidei duas das melhores jornalistas que conheço no mercado para relatarem a experiência do último dia 12.06.2007, no Pepsi on Stage, em Porto Alegre.
Andressa Pesce*
O assunto agora é sério, o assunto agora é Lauryn. "Como foi o show?". Todo mundo me vem com a mesma pergunta. E a minha resposta é sempre seca: "Estranho". Porque ainda não consegui traduzir em palavras o que sinto quando lembro do show... empurra-empurra, ritmos fora da minha batida. O melhor da noite? Foto da Pepsi com Polaroid. E o Falcão do Rappa ao meu lado, é claro. Lauryn, que decepção.
* Jornalista e produtora do Canal Rural
Cibele Carvalho*
Estava ansiosa pelo show, fui uma das primeiras que comprou o ingresso a 90 reais e ainda me meti em miliuma promoções pra tentar descolar outro. Eu e meu namorado iríamos mesmo que não fosse um programa diferente para o dia dos namorados, mesmo que ele fosse "só" o show da Lauryn Hill. Tirando o atrolho (a produtora engordou o porquinho "reavaliando" o espaço), esperava pela "diva", suas baladas românticas (afinal, era dia dos namorados) e todo o swing da soul music. Nessa aí caí do cavalo. Tudo bem que num show os arranjos são diferentes, mas não a ponto de que se colocasse o Chiclete com Banana no palco pareceria igual! Uma batucada que ora nem nexo tinha, uma Lauryn com comportamento de diva, dando pito e fazendo cara feia para seus companheiros de palco, mais microfonia, som muito alto e chiado vez ou outra. O que salvou o show, e tirou minha voz, foram suas canções do tempo de Fugees, Ready or Not e Killing me Softly. Com uma pegada muito mais hip hop ao vivo, apresentou To Zion, That Thing, Everything is Everything e ainda uma versão de Iron, Lion, Zion, do Bob Marley, que a fizeram suar no palco. E numa noite nem um pouco fria, em um show onde se pula o tempo todo, pra que usar capa de chuva , gravata borboleta gigante e boné por cima da cabeleira, parecendo uma militante dos sem-terra? Me decepcionei um pouco, ainda mais que a moça saiu do palco sem nem dar tchau e sem direito a bis, fiquei esperando, até me dar conta que os roadies já recolhiam os instrumentos. Enfim, não era tudo que imaginava. Mas pelo menos estava em boa companhia e curti o que deu bem agarradinha.
* Jornalista e repórter da Revista Evidência
Priscilla Casagrande*
Quando o locutor gritou: com vocês Miss Lauryn Hill. Pensei, ela vai estar deslumbrante. Sete minutos depois um choque anafilático para o meu corpo. Lauryn era uma catadora de papel, estava com o cabelo no estilo Assolan, boné de militante, brincos dos anos 70 e para piorar, uma capa de chuva pavorosa! Até os 45 do primeiro tempo achei que aquilo era marra. Logo depois, ela tiraria o casaco e nos levaria a loucura. Negativo. Todos os arranjos das músicas foram modificados, os acessos de briga com os músicos foram desnecessários, a produção errou na sonorização e Lauryn gritou tanto que acabou ficando mais rouca do que já é. Resumo da Ópera: nada como um show de um artista que está no auge. Lauryn já passou, sua fase e seus grammys estão guardados em algum especial do ano 2000 da MTV.
*Jornalista e repórter do Jornal Correio do Povo
domingo, junho 10, 2007
Entre chuvas e trovoadas.
Se há um quê de libertinagem nisso tudo, okey. Tem e eu admito. Nem o frio, nem a chuva, nem a queda de luz, são capazes de nos parar. Casa vazia, silêncio. Percebo os raios que queimam o céu. Amo a chuva. A natureza é capaz de manifestar perfeitamente as revoltas do meu coração. Nasci num dia desses. Lembram-me bem. Enquanto Iansã e Xangô se quebram lá nos confins do universo, mandando seus raios e trovoadas como provas de quem consegue brigar, gritar e bravejar mais alto. Nós, simples mortais, estamos felizes nos conforto de um quarto escuro. Eu brigo, sim, grito, também e tenho todo o direito de achar que a chuva é simples e puramente uma influência minha.
Posso?!
Posso?!
quinta-feira, junho 07, 2007
É matar ou morrer
Toda quarta-feira é assim, mantando aula de italiano e morrendo pelo Grêmio a cada partida.
Ontem, não foi diferente, etá time que gosta de nos fazer sofrer. Acabou com as minhas unhas, mas me garantiu uma festa com comemoração, dj trajado à lá tricolor e um after night de gol de placa...içaaa!!!
Ontem, não foi diferente, etá time que gosta de nos fazer sofrer. Acabou com as minhas unhas, mas me garantiu uma festa com comemoração, dj trajado à lá tricolor e um after night de gol de placa...içaaa!!!
sábado, junho 02, 2007
Cuidado, eu ponho fogo!
Como disse Galeano:
O mundo é isso. Um montão de gente, um mar de fogueirinhas. Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
O mundo é isso. Um montão de gente, um mar de fogueirinhas. Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
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