terça-feira, janeiro 03, 2006

Foi?! não foi... foi, sim!

Ao som de Rob Sinclair e seu Love Generation me pilho a questionar ou melhor falar sobre o ano que passou: 2005. Como disse Martha Medeiros em sua coluna ele não foi fácil. Pela primeira vez concordo com a moçona do Caderno Donna e faço do olho dela o meu: "Devemos muito a este ano que passou. Ninguém saiu dele do mesmo jeito que entrou. Estamos mais maduros e conscientes".
Concordo, pelo menos aqui no lado Wonder da força o ano foi de escoriações e ferimentos leves, mas tudo bem – ou quase – cicatrizado.
2005 foi intenso, decepcionante, destruidor, seu Tsunami não passou apenas pela Indonésia, outras tormentas afetaram a nossa política e a torre de babel começou a desmoronar. Porém, como é de praxe nesse país tão lindo e injusto, os culpados estão livres, leves e soltos. Política...vivo dela, mas não consigo entendê-la. Desilusões, ah essa parte não tange apenas aos corações dos feridos e iludidos. O amor nunca tinha demonstrado sua face tão egoísta, rasa e desumana. Angústias vindas sabe se lá de que maldito lugar tomaram conta de muita gente e segundo os astrólogos todas as mudanças, as rupturas e reformulações estavam programadas para 2005. (porque não nos disseram antes???).
O ano não foi fácil mesmo, mas não foi ruim, foi difícil, e difícil lembra que encontramos, ou melhor, que eu encontrei dificuldades e obstáculos que, por incrível que pareça, sem os braceletes e sem o laço da verdade eu superei um a um.
Desafios de caráter intelectual, profissional, sentimental, tudo ali com média alta, nota 10, tudo resolvido, solucionado, conquistado, com muito esforço é claro, mas sempre com convicção. O papo de ter fé pode parecer bem clichezão, mas tenho certeza que depois da sinceridade essa é uma das minhas maiores qualidades: a fé.
Sempre que acredito em algo tenho a certeza de que dará certo. Isso foi no TCC, uma grande loucura que provou pra quem quiser ler e reler – que a Priscilla aqui escreve bem pra cara*** e além de tudo é boa pra chuchu na arte de pesquisar. O resultado foi melhor que o esperado e só me faz querer ter e saber mais...quem sabe?! Outra vitória foi o diploma, ufis, 4 anos corridos, puxados, apimentados e com grandes certezas: o jornalismo é uma grande fábrica de bonecas pintadas ou de pessoas reais que expressam no sorriso e na lealdade a fé na espécie humana. Mas isso, caríssimos, são os ossos do oficio, enquanto alguns fazem apenas o trabalho burocrático, outros sonham alto e compartilham suas idéias e aprendizados, esses, podem de ser chamados de Toms Wolfes, Trumans Capotes, Cibeles , Andressas, Andrés, Gustavos, Sabrinas, etc, etc, etc...
Mas o ano também foi de reconhecimento, de gente nova crescendo como profissional, assinando matéria, assinando boletim, assinando revista, produzindo documentário, produzindo impressos, porém travando sonhos, sonhos que agora podem parar no dial, mas como a era é digital é só esperar a idéia ficar madura para poder temperar a vida de muita gente por aí.
No quesito pessoas, esse ano foi bom pacas, amigas (as poucas e de fé) sempre levantando o meu astral em festas, caminhadas, feirinhas, restaurantes, fofocas telefônicas, etc, etc, etc.. não posso reclamar das lindas ninfas que Deus colocou no meu caminho! Já os meninos, hum...meninos não, desses eu quero distância,. Agora se eu for falar dos meus amigos homens esses eu quero sempre por perto. Publicitários, jornalistas, balzaquianos, filósofos, advogados, queridos, todos assim seres que fazem a minha vida ter muito mais graça!
No mais, vamos dizer que nem tudo foi tão chato e triste e melancólico em 2005, pois se eu não tivesse sobrevivido a ele eu jamais teria o gostinho de quero mais em 2006. Agora como diz o bebumzão do Zeca Pagodinho: Deixa a vida me levar, vida leva eu! E graças a Zeus a "PTzada" tomou na cara...bem feitinhooo!

As 5 piores coisas de 2005:

- O mês de Junho
- A inexistência de museus e cinemas e parques e vida "nighter" e "nicer" e "cultural" em NH.
- Calypso e derivados
- Não ter visto Madeleine Peyroux em Porto Alegre
- Os 2 filhos do Francisco, o Francisco e toda a Família dele...

As 5 melhores coisas de 2005:

- Meu 10 na Monografia!
- O documentário mais lindo sobre rap no RS: o meu!
- As pistas de dança e os porres com as "nininas"
- Guarda do Embaú
- Meu salário!

Foi 2005!
Feliz 2006!

3 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Ai, ai, ai...seu, seu...sem-vergonha!

E ainda bem que a internet não exala perfume senão teria muito homem embriago de Wonder Smell por ai...

Hihihi!

Silvio Pilau disse...

Muito bom, Pri. Parabéns por todas as tuas conquistas esse ano. 2006 tem muito mais.

Vai contando aí. Faltam dois dias.

Beijos