A música da minha vida desde pequena é esta: Preta, Pretinha (Novos Baianos, 1972) . E nunca tive problema com isso. Aliás, acho ótimo me chamarem pelo tom da minha pele, olhos e cabelo. É um sinal de apreço. Meu pai - até hoje - só fala Preta, alguns amigos também só me chamam assim, até a pequena e deliciosa afilhada Helena esboça um "Pêta", "Dinda Pêta". É por isso que abro portas e janelas para ver o sol nascer! Por ter um apelido que me enche de alegria e prazer. Então, eu queria ouvir a música (que me faz um bem tremendo) e descobri essa versão, a qualidade é ruim, quase inexistente, mas tem um prólogo lindo (segue abaixo parte dele). Acompanhe:
Essa parte é tocante:
"Sou Garrincha por convicção, sou Tostão pra não me machucar.
Não há filosofia além disso. Só o novo.
O criado em cada minuto.
E não tem 2 tempos para quem anda.
A dúvida só tem a duração de um lance.
Ser junto, ser mais de dois.
O sonho dourado da família.
Encontro constante e continuado com um fiozinho de nada que é você.
E chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor..."
O documentário mostra a história da formação da banda, e vários trechos muito loucos! :) O diretor Solano Ribeiro sabia que essa turma do "paz e amor" (adoro) eram inadministráveis, por isso seguia diariamente com a câmera em punho pro sítio da trupe e documentava o dia a dia dos Novos Baianos. Infelizmente não achei em boa qualidade, mas fica a dica, são apenas 44 minutos, quem gosta de música - de qualidade e brasileira - vai curtir.
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