Se a música pop vivesse de Britneys e Aguileras estaríamos mortos, mortinhos! Primeiro, porque as ninfetas não cantam propriamente o que chamamos de música e sim um produto envasado em embalagens bem fotografadas. Enquanto as duas tentam subir ao patamar de divas do pop, a rainha mãe, a eterna musa e única diva:Madonna, refez o repertório, aumentou o volume no máximo, e pimba, colocou as pernocas de fora num collant roxo maravilhoso!
Seu último disco “Confessions on a Dance Floor” não tem nada a ver com os caminhos de seu American Life de 2003. Para quem não lembra aquele álbum era cheio de criticas comportamentais e canções de protesto político. Deve ter sido por isso que foi o único na carreira de Madonna que não emplacou nenhuma música no top 10 da billboard...mas números não nos interessam, e sim música.
Por falar nela, Mad voltou a sua raiz colocando suas confissões e todo mundo na pista de dança. O Cd é um tremendo coquetel non-stop de músicas para dançar. Aos amantes do dancefloor (como eu) que entram na pista e só saem no final da festa, o item é indispensável na discoteca básica de qualquer cristão, judeu, palestino...
Porém, Madonna não inovou nas melodias nem nas letras, muito pelo contrário, abusou de referências e ícones da dance music. A começar pela faixa hit, gostosíssima de ouvir “Hung Up”, a qual Madonna repescou das melodias mais emblemáticas do Abba nos idos dos anos 70, e conseguiu até, convencê-los a deixarem-na samplear “Gimme, Gimme, Gimme”. Não parando por aí, Madonna cita na faixa “Sorry” a linha de baixo do som “Can You feel it”, dos Jacksons, e por aí vai, mas nada que desmereça a produção musical de “Confessions”.
O álbum é muito bom e conta com as ótimas “Push”, “How High”, “Forbidden Love” e a minha favorita, que tem a participação de Yiatzhak Sinwani nos vocais, “Isaac”.
Regressando em grande forma, seja física ou musical Madonna está com o clipe no ponto, as apresentações impecáveis, um repertório fascinante e um boato de turnê. Querem coisa melhor no patamar da música para 2006?!
Mãe de Lola e Rocco, esposa de Guy Ritchie, ídolo sexual, ícone de moda, produtora de sucesso, dama inglesa e presença obrigatória nas pistas e nas rádios, Madonna é Madonna e ponto.
Num momento musical em que tudo pede o brilho das jóias do hip hop malandrão gringo ou do rock descabelado e meio vintage europeu, Madonna aparece com braços definidos, jaquetinhas de couro e meias de lurex mostrando quem realmente manda no pedaço!
O que faltava para Madonna ser a única e derrubar de vez todos os estereótipos da indústria musical, era a ex material girl, loira ambiciosa, dominatrix, espiritual cabalística que até rolou no chão com um santo negro aparecer não só como a dama inglesa que pode ser da balada, e sim como a dama que confessa mesmo que se a turnê vingar, ela vem ao Brasil.
Fã “maravilhada” e confessa.
Seu último disco “Confessions on a Dance Floor” não tem nada a ver com os caminhos de seu American Life de 2003. Para quem não lembra aquele álbum era cheio de criticas comportamentais e canções de protesto político. Deve ter sido por isso que foi o único na carreira de Madonna que não emplacou nenhuma música no top 10 da billboard...mas números não nos interessam, e sim música.
Por falar nela, Mad voltou a sua raiz colocando suas confissões e todo mundo na pista de dança. O Cd é um tremendo coquetel non-stop de músicas para dançar. Aos amantes do dancefloor (como eu) que entram na pista e só saem no final da festa, o item é indispensável na discoteca básica de qualquer cristão, judeu, palestino...
Porém, Madonna não inovou nas melodias nem nas letras, muito pelo contrário, abusou de referências e ícones da dance music. A começar pela faixa hit, gostosíssima de ouvir “Hung Up”, a qual Madonna repescou das melodias mais emblemáticas do Abba nos idos dos anos 70, e conseguiu até, convencê-los a deixarem-na samplear “Gimme, Gimme, Gimme”. Não parando por aí, Madonna cita na faixa “Sorry” a linha de baixo do som “Can You feel it”, dos Jacksons, e por aí vai, mas nada que desmereça a produção musical de “Confessions”.
O álbum é muito bom e conta com as ótimas “Push”, “How High”, “Forbidden Love” e a minha favorita, que tem a participação de Yiatzhak Sinwani nos vocais, “Isaac”.
Regressando em grande forma, seja física ou musical Madonna está com o clipe no ponto, as apresentações impecáveis, um repertório fascinante e um boato de turnê. Querem coisa melhor no patamar da música para 2006?!
Mãe de Lola e Rocco, esposa de Guy Ritchie, ídolo sexual, ícone de moda, produtora de sucesso, dama inglesa e presença obrigatória nas pistas e nas rádios, Madonna é Madonna e ponto.
Num momento musical em que tudo pede o brilho das jóias do hip hop malandrão gringo ou do rock descabelado e meio vintage europeu, Madonna aparece com braços definidos, jaquetinhas de couro e meias de lurex mostrando quem realmente manda no pedaço!
O que faltava para Madonna ser a única e derrubar de vez todos os estereótipos da indústria musical, era a ex material girl, loira ambiciosa, dominatrix, espiritual cabalística que até rolou no chão com um santo negro aparecer não só como a dama inglesa que pode ser da balada, e sim como a dama que confessa mesmo que se a turnê vingar, ela vem ao Brasil.
Fã “maravilhada” e confessa.
2 comentários:
Não gosto da Madonna, mas li o texto até o fim. Bem legal.
E força aí, guria, que a gente tá com vocês.
Beijos
"rock descabelado e meio vintage europeu" - Perfeita definição.
Não ouvi o disco dela (na real não curto muito), mas sabem o que dizem por aí: desde o casamento, ela só fez músicas ruins e o Guy Ritchie só fez filmes ruins. Quanto à Madonna eu não sei, agora o diretor inglês...
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