Eu faço versos como os saltimbancos
Desconjuntam os ossos doloridos.
A entrada é livre para os conhecidos...
Sentai, Amados, nos primeiros bancos!
Vão começar as convulsões e arrancos
Sobre os velhos tapetes estendidos...
Olhai o coração que entre gemidos
Giro na ponta dos meus dedos brancos!
"Meu Deus! Mas tu não tu não mudas o programa!"
Protesta a clara voz dos Bem-Amados.
"Que tédio!" o coro dos Amigos clama.
"Mas que vos dar de novo e de imprevisto?"
Digo... e retorço as pobres mãos dos cansados:
"Eu sei chorar... eu sei sofrer... Só isto!"
Mudadinho pela Pree mas a essência é do Quintana.
Um comentário:
Güenta firme aí que vai dar tudo certo. A gente tá contigo.
Beijos
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