Foram mais de duas horas no trânsito. Bastou descer do carro para cair um temporal. Dizem que a chuva trás boa sorte. No meu caso, altera apenas a estrutura capilar. Estacionamento e ingressos pagos. E dali em diante foram 3 horas de encantamento, caminhadas, estandes e literatura. Fui com a intenção de olhar, matar tempo, passear, conhecer, tentando não liquidar o restante de verba das férias. Mas ali dentro do Riocentro entre milhares de livros é impossível (pra não dizer irresistível) não comprar. Além de ser mais fácil encontrar o que se procura, a Bienal do Livro do Rio - diferente da Feira do Livro de Porto Alegre - é um lugar onde as editoras têm espaço. E assim, localizar obras que vão além da auto ajuda e dos mais vendidos fica fácil. Sem falar nos preços que realmente valem a pena. O desconto não é de 5 porcento e os saldões incluem até livros de artes plásticas. Ah mas nem tudo é perfeito, metade dos expositores eram voltados para a literatura infantil e infanto juvenil. Mas pensando bem, que bom né?! É importante que os "pitocos" de hoje se apaixonem e muito pelas palavras, afinal serão eles os leitores de amanhã.
A experiência foi maravilhosa e as sacolas saíram recheadas. É, parece que a chuva me trouxe boa sorte. E já começo a suspeitar que o meu caso de amor com o Rio de Janeiro está apenas começando...
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