segunda-feira, setembro 02, 2013

Ainda me cura

Eu sonho com ele. Rimos. Ponho a cabeça em outras histórias. Sinto falta de papéis. Pequenos pedaços me dariam gozo. Monto casas. Com gosto.
Tenho dois fios visíveis de cabelos brancos.  E torná-los públicos é como ficar nua. Nem toda nudez será castigada. Gostei dos pelos - tão polemizados - na última playboy. Acho que a mulher não é um objeto industrializado, maquinado ou usurpado que precisa se moldar a padrões de moda, estética ou desejos sexuais (será?). Todas as 15 janelas, ou melhor, sacadas do prédio da frente estão no escuro. Sou notívaga. Deito tarde. Não temo o futuro. Ando assim, sonhando sem pretensões. Com a pele bronzeada e o coração louco por um novo mundo doudo de aventuras. Teu riso. Assim, surreal. Ainda me cura. 

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