'S Wonderful! 'S Marvelous! You should care for me! 'S awful nice! 'S paradise! 'S what I love to see!
quarta-feira, maio 30, 2012
quinta-feira, maio 24, 2012
66
Ele me observa.
Me ajuda.
Me critica.
Me ama.
Me liga.
É paciente, generoso.
Tem bom senso.
É justo.
Nunca ergueu a mão.
Gosta de abacate.
Churrasco.
Rádio.
Futebol.
Caminhada depois do almoço.
( Pra digerir, sabe como é.)
Tem sardinhas pelo rosto e pelos braços.
É baixinho.
Gringo.
Tem olhos castanhos claros.
Quando eu o conheci tinha madeixas avermelhadas e crespas.
É engraçado.
A barba dele era ruiva.
Me tira do sério com brincadeiras de guri.
Gosta de video game.
Quebra cabeça.
Jogos de memória e fotografia.
Sabe tudo sobre água.
Viveu dela.
Era esquerdista.
Se decepcionou.
Fala muito.
Pergunta muito.
É geminiano.
E isso pouco importa.
Tem caráter.
É bonzinho demais.
É fera em números, gráficos, desenhos.
É orgulhoso.
Me liga todos os dias.
É importante.
Presente.
E eu morro de saudades.
Ama a vida.
Reclama dela.
Gosta de vinho branco.
E de cerveja preta.
Torce para um time horrível.
Mas me deu a vida.
E hoje, eu é quem celebro a vida dele:
66 anos.
Parabéns Papai!
E mesmo longe saiba que EU TE AMO MUITO!
E para sempre.
Me ajuda.
Me critica.
Me ama.
Me liga.
É paciente, generoso.
Tem bom senso.
É justo.
Nunca ergueu a mão.
Gosta de abacate.
Churrasco.
Rádio.
Futebol.
Caminhada depois do almoço.
( Pra digerir, sabe como é.)
Tem sardinhas pelo rosto e pelos braços.
É baixinho.
Gringo.
Tem olhos castanhos claros.
Quando eu o conheci tinha madeixas avermelhadas e crespas.
É engraçado.
A barba dele era ruiva.
Me tira do sério com brincadeiras de guri.
Gosta de video game.
Quebra cabeça.
Jogos de memória e fotografia.
Sabe tudo sobre água.
Viveu dela.
Era esquerdista.
Se decepcionou.
Fala muito.
Pergunta muito.
É geminiano.
E isso pouco importa.
Tem caráter.
É bonzinho demais.
É fera em números, gráficos, desenhos.
É orgulhoso.
Me liga todos os dias.
É importante.
Presente.
E eu morro de saudades.
Ama a vida.
Reclama dela.
Gosta de vinho branco.
E de cerveja preta.
Torce para um time horrível.
Mas me deu a vida.
E hoje, eu é quem celebro a vida dele:
66 anos.
Parabéns Papai!
E mesmo longe saiba que EU TE AMO MUITO!
E para sempre.
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felicididade,
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Meu mundo,
mimos de moça,
priscillismos
segunda-feira, maio 21, 2012
domingo, maio 20, 2012
Me identifico
Estrela, estrela
Como ser assim
Tão só, tão só
E nunca sofrer
Brilhar, brilhar
quase sem querer
Deixar, deixar,
Ser o que se é
No corpo nu
Da constelação
Estás, estás
Sobre um mas das mãos
E vais e vens
Como um lampião
Ao vento frio
De um lugar qualquer
É bom saber
Que és parte de mim
Assim como és
parte das manhãs
Melhor, melhor
É poder gozar
Da paz, da paz
Que trazes aqui
Eu canto, eu canto
Por poder te ver
No céu, no céu
Como um balão
Eu canto e sei
Que também me vez
Aqui, aqui
Com essa canção
quinta-feira, maio 17, 2012
quarta-feira, maio 16, 2012
Jornalismo, vale a pena, vale a vida
Essa é a minha vida: a aventura do jornalismo! A arte de contar histórias, o calor da hora, o cabelo que fica descabelado, a correria atrás de uma vítima, a necessidade de ter todas as imagens, lances, momentos, a tensão, o calor da hora. Tudo isso corre nas minhas veias e, quando vai ao ar, dá gosto, muito gosto de ser repórter e noticiar o que há de mais importante para o Brasil e o mundo. Hoje, por pouco, não foi uma tragédia.
terça-feira, maio 15, 2012
Branquíssimos
Me diziam: parecem marfins de elefantes africanos.
E eu sempre acreditei. Mesmo não me impressionando facilmente. O problema é que reparo em tudo. Tudo mesmo. E nessas observações tão atentas já cheguei a conclusão de que só a inteligência é afrodisíaca. Ah, tem o humor - é claro - afinal, ele é a última trincheira de resistência à chatice que o mundo moderno nos oferece.
Na babilônia de asfalto e cimento não é diferente.
Vejo todos. Sento do lado direito dos táxis.
No lado esquerdo das viaturas.
E na frente dos que me interessam.
Gosto do estilo, das ruas.
Dos jovens, dos loucos.
Menos dos solitários.
Ahhh...
Convescotes?
Não sei. Lá nas minhas bandas é diferente.
E o problema não é o tamanho.
Grande mais, barulhenta demais.
Não!
Tem vezes que me sinto um restaurante vazio.
Mesas postas, pratos brancos.
Guardanapo dobrado no capricho.
Sempre na espera de alguém que nunca chega.
Não achei vinho orgânico. Ainda não cheguei nos redutos mais interessantes.
Não vi nada.
E apesar do tempo, do trabalho e da solidão, gosto de rir.
E como!
E até agora a única coisa que me impressionou ou será que assustou?!
Foi o riso.
1,2,3
Plim-plim
É que o deles era branco, puríssimo.
Propaganda de dentadura.
Devem gastar muito tempo
Ou até mesmo o pouco que resta
Na cadeira do dentista.
Na babilônia de asfalto e cimento não é diferente.
Vejo todos. Sento do lado direito dos táxis.
No lado esquerdo das viaturas.
E na frente dos que me interessam.
Gosto do estilo, das ruas.
Dos jovens, dos loucos.
Menos dos solitários.
Ahhh...
Convescotes?
Não sei. Lá nas minhas bandas é diferente.
E o problema não é o tamanho.
Grande mais, barulhenta demais.
Não!
Tem vezes que me sinto um restaurante vazio.
Mesas postas, pratos brancos.
Guardanapo dobrado no capricho.
Sempre na espera de alguém que nunca chega.
Não achei vinho orgânico. Ainda não cheguei nos redutos mais interessantes.
Não vi nada.
E apesar do tempo, do trabalho e da solidão, gosto de rir.
E como!
E até agora a única coisa que me impressionou ou será que assustou?!
Foi o riso.
1,2,3
Plim-plim
É que o deles era branco, puríssimo.
Propaganda de dentadura.
Devem gastar muito tempo
Ou até mesmo o pouco que resta
Na cadeira do dentista.
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jornalismo,
Meu mundo,
priscillismos,
Road Trippin,
vida de repórter
segunda-feira, maio 14, 2012
domingo, maio 13, 2012
Para sempre
Por que Deus permite
que as mães vão se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não se apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, maio 11, 2012
quinta-feira, maio 10, 2012
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