Se eu tenho uma dor, eu não a abandono, não fujo dela.
Quero alfabetizá-la, senão ela corrói as outras lembranças, adona-se do que não é dela, apossa-se das alegrias que a antecederam e das alegrias que estavam por chegar.
Mas há dores analfabetas, arrivistas, que nos mostram o quanto a própria palavra pode se fútil e desnecessária, o quanto os planos podem nos contrariar, o quanto somos inexplicavelmente insignificantes.
Agora eu tenho uma cama desocupada em mim, um armário desocupado em mim, um riso que não vai conseguir ultrapassar a outra metade que a dor ocupou.
7 comentários:
Ainda é o Primeiro Dia. Provavelmente não seja no Segundo nem no Quatro, talvez no Trigésimo tudo se acalme. É agosto, mês do Cachorro Louco. Estamos juntas nessa.
Ainda bem que tenho pessoas maravilhosas do meu lado.
Essas sim, como tu, são de verdade!
Amo demais.
Sei que vem mais bronca pela frente e com meu escudo e minha espada vou lutando!
sempre.
Vai lá que a gente te dá cobertura!
Força nega!
O que mais me admira, entre tantas qualidades que carregas contigo, é tua força na hora de encarar qualquer uma dessas lutas que aparecem normalmente e que não adianta.. temos que enfrentar!
Não sou tão forte como tu (sabes bem disso), mas sou um amigo que entrou faz pouco tempo na tua vida e que nunca mais dela quer sair. Estamos juntos! "Tudo junto e misturado".
bjos
força menina, muita força!
Amada, voltei a blogar e te encontro assim, desolada... não sei qual o motivo da tua dor, mas te desejo muita força e coragem para enfrentá-la até que ela te abandone e te deixe em paz. Mais forte e mais Pree. Beijo carinhoso da "mana".
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