"Gosto muito - mesmo muito - da Ophelinha. Aprecio muito - muitíssimo - a sua indole e caracter. Se casar, não casarei senão consigo. Resta saber se o casamento, o lar (ou o que quer que lhe queiram chamar ) são coisas que se coadunem com a minha vida de pensamento. Duvido. Por agora, e em breve, quero organizar essa vida de pensamento e de trabalho meu. Se a não conseguir organizar, claro está que nunca sequer pensarei em pensar em casar. Se a organizar em termos de ver que o casamento seria um estorvo, claro que não casarei. Mas é provável que assim não seja. O futuro - e é um futuro próximo - o dirá. Adeus, Ophelinha. Durma e coma, e não perca grammas.
Seu muito dedicado, Fernando"
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