do filme Quatro Irmãos
*Por Dolores Orosco
Depois de passar por diversos reformatórios, Bobby Angel, Jerry e Jack, quatro delinquentes de Detroit, são adotados pela doce Evelyn Mercer, uma velhinha sempre pronta para dar bons conselhos. Adultos, os rapazes seguem a vocação para o crime e ganham o mundo com arruaças, golpes e algumas temporadas em prisões. Anos depois, a vida volta a reunir os manos, desta vez no funeral da mãe assasinada. Como não é de levar desaforo para casa, o quarteto decide vingar a execução de Evelyn numa caçada sangrenta.
Mas Quatro Irmãos (Four Brothers, Eua, 2005), de John Singleton, em cartaz nacional na sexta dia 16, não é apenas socos, tiros e sangue. São socos, tiros, sangue, mas tudo regado com a deliciosa trilha hip hop e dialogos repletos de boas sacadas. Sim, os manos são criminosos, mas logo viram heróis do espectador devido à boa dose de deboche, cinismo e malandragem.
Dois deles são brancos, mas todos falam as gírias e têm o gestual dos negros do Bronx, numa mistura do Brad Pitt de Clube da Luta com o Samuel L. Jackson de Shaft. Mark Wahlberg, como o irônico Bobby, pouco lembra seu passado de garoto dos anúncios de cueca da Clavin Klein ou o herói cândido de Planeta dos Macacos. Com o rostinho bonito tomado por linhas de expressão, cabelo engomado e fala pontuada, até remete a Benicio del Toro, o machão latino da vez. A presença do rapper bonitão Tyrese e do Andre 3000, do Outkast, interpretando respectivamente Angel e Jerry, reforça o tom do guetto e do Hip Hop do filme, com mafiosos de casacos de pele e diamantes nas orelhas, acompanhados de curvilineas garotas em carrões tal quão os vídeos do rapper- luxo (amei!) 50 cent.
Mas Quatro Irmãos (Four Brothers, Eua, 2005), de John Singleton, em cartaz nacional na sexta dia 16, não é apenas socos, tiros e sangue. São socos, tiros, sangue, mas tudo regado com a deliciosa trilha hip hop e dialogos repletos de boas sacadas. Sim, os manos são criminosos, mas logo viram heróis do espectador devido à boa dose de deboche, cinismo e malandragem.
Dois deles são brancos, mas todos falam as gírias e têm o gestual dos negros do Bronx, numa mistura do Brad Pitt de Clube da Luta com o Samuel L. Jackson de Shaft. Mark Wahlberg, como o irônico Bobby, pouco lembra seu passado de garoto dos anúncios de cueca da Clavin Klein ou o herói cândido de Planeta dos Macacos. Com o rostinho bonito tomado por linhas de expressão, cabelo engomado e fala pontuada, até remete a Benicio del Toro, o machão latino da vez. A presença do rapper bonitão Tyrese e do Andre 3000, do Outkast, interpretando respectivamente Angel e Jerry, reforça o tom do guetto e do Hip Hop do filme, com mafiosos de casacos de pele e diamantes nas orelhas, acompanhados de curvilineas garotas em carrões tal quão os vídeos do rapper- luxo (amei!) 50 cent.
*Dolores Orosco é colunista da revista Veja
Palavra da Pree:
Quem ficou curioso, pode me fazer companhia no cinema viu!
Pois eu achei bem interessante a Veja sugerir um filme com rap e coisa e talz...
é nóis na fita malandragem!!!
2 comentários:
PÔ Priscila, pára com essa de marginar a marginália. JB ( vc sabe onde pisa)
Não tô "marginando" ninguém...nãnãninãnã!
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