Quando vem a dor ela é insuportável.
O pior sentimento do mundo é viver longe de quem se ama.
Saudades.
'S Wonderful! 'S Marvelous! You should care for me! 'S awful nice! 'S paradise! 'S what I love to see!
quarta-feira, setembro 30, 2009
terça-feira, setembro 29, 2009
domingo, setembro 27, 2009
sábado, setembro 26, 2009
Bruxismo
Gostar é não devolver. É se endividar de lembranças.
Quando a gente gosta guardamos os botões caídos das roupas como brincos.
E tudo nos parece velho e bonito.
Quando a gente gosta pratica-se a arte de não ficar calado. A arte de não ficar calado é bruxismo de gente acordada. Quem não tem, não gosta.
Quando a gente gosta guardamos os botões caídos das roupas como brincos.
E tudo nos parece velho e bonito.
Quando a gente gosta pratica-se a arte de não ficar calado. A arte de não ficar calado é bruxismo de gente acordada. Quem não tem, não gosta.
terça-feira, setembro 22, 2009
A árvore e a estrada
Ele e ela. Podia ser João e Maria. Eles se amam, mas não é o suficiente.
Amar não é suficiente. Amar complica.
Amar exige mais do que dar e receber.
Há um tempo em que há o tempo, em que duvidamos do que é mais autêntico, não aceitamos a vida com facilidade, não aceitamos que dar certo pode ser muito errado.
Vi gente que se deprimiu de felicidade. Ou por achar que eram perfeitos demais um pro outro.
Eles se separaram por amor. Estranho isso.
Talvez tenha sido a falta de escadas para subir. Sentiram falta de contar os degraus.
Talvez tenha sido o que nunca foi dito, porque um dos dois pensava que não era necessário.
Quando se ama a gente acredita que não é mais necessário dizer palavras, mas é tão necessário quanto não dizê-las.
Hoje apartados, tentam a discrição. As confidências são só deles.
Pureza dos dois, que falam a mesma coisa de um jeito diferente e não se perguntam para não coinciderem a velha resposta.
Os dois querem provar um ao outro quem é mais sensível, e de tanta sensibilidade eles não se permitem sentir.
A treva não é trégua, o descanso não é paz.
Ela, que poderia ser Maria tem insônia.
Ela é afeiçoada aos detalhes e se antecipa antes de sofrer mais.
Ele, que poderia ser João sofre adiantado para não se antecipar.
Ele é assim, corre o mundo e depois arruma a sala.
Ela não, não espera o tempo de arrumar a casa, arruma-a enquanto o mundo corre.
Maria não quer esperar. João espera para querer.
Eles se amam. E acreditam que nada poderá separá-los, a não ser eles e seu excesso de amor.
Eles se amam a ponto de desfrutarem do direito de criar distância.
É estranho isso. O cansaço não usa disfarces; o ciúme não escuta desculpas; prevenir não é se defender; enlouquecer é atrasar o desencontro; regressar é não ter saído.
Maria nunca vai ser ex-mulher de João.
João nunca vai ser ex-marido de Maria.
Eles não podem ser o que desconhecem, nem deixar de ser o que foram.
Os dois se preservam, se protegem. Como se o segredo fosse algo que esqueceram, e nenhum conta que esqueceu.
Dividiram a vida para perceber depois que a vida fica dividida.
Ela e Ele. Poderia ser João e Maria. Os nomes não mudam o que foi doado e amado.
Mesmo a árvore mais desatenta cuida da estrada.
Amar não é suficiente. Amar complica.
Amar exige mais do que dar e receber.
Há um tempo em que há o tempo, em que duvidamos do que é mais autêntico, não aceitamos a vida com facilidade, não aceitamos que dar certo pode ser muito errado.
Vi gente que se deprimiu de felicidade. Ou por achar que eram perfeitos demais um pro outro.
Eles se separaram por amor. Estranho isso.
Talvez tenha sido a falta de escadas para subir. Sentiram falta de contar os degraus.
Talvez tenha sido o que nunca foi dito, porque um dos dois pensava que não era necessário.
Quando se ama a gente acredita que não é mais necessário dizer palavras, mas é tão necessário quanto não dizê-las.
Hoje apartados, tentam a discrição. As confidências são só deles.
Pureza dos dois, que falam a mesma coisa de um jeito diferente e não se perguntam para não coinciderem a velha resposta.
Os dois querem provar um ao outro quem é mais sensível, e de tanta sensibilidade eles não se permitem sentir.
A treva não é trégua, o descanso não é paz.
Ela, que poderia ser Maria tem insônia.
Ela é afeiçoada aos detalhes e se antecipa antes de sofrer mais.
Ele, que poderia ser João sofre adiantado para não se antecipar.
Ele é assim, corre o mundo e depois arruma a sala.
Ela não, não espera o tempo de arrumar a casa, arruma-a enquanto o mundo corre.
Maria não quer esperar. João espera para querer.
Eles se amam. E acreditam que nada poderá separá-los, a não ser eles e seu excesso de amor.
Eles se amam a ponto de desfrutarem do direito de criar distância.
É estranho isso. O cansaço não usa disfarces; o ciúme não escuta desculpas; prevenir não é se defender; enlouquecer é atrasar o desencontro; regressar é não ter saído.
Maria nunca vai ser ex-mulher de João.
João nunca vai ser ex-marido de Maria.
Eles não podem ser o que desconhecem, nem deixar de ser o que foram.
Os dois se preservam, se protegem. Como se o segredo fosse algo que esqueceram, e nenhum conta que esqueceu.
Dividiram a vida para perceber depois que a vida fica dividida.
Ela e Ele. Poderia ser João e Maria. Os nomes não mudam o que foi doado e amado.
Mesmo a árvore mais desatenta cuida da estrada.
segunda-feira, setembro 21, 2009
domingo, setembro 20, 2009
quarta-feira, setembro 16, 2009
No meio do temporal, sempre tem uma estrelinha a brilhar...
A primeira vez a gente nunca esquece!
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Meu mundo,
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domingo, setembro 13, 2009
Que Reste-t-il De Nos Amours?
Que reste-t-il de nos amours
Que reste-t-il de ces beaux jours
Une photo, vieille photo
De ma jeunesse
Que reste-t-il des billets doux
Des mois d' avril, des rendez-vous
Un souvenir qui me poursuit
Sans cesse
Bonheur fané, cheveux au vent
Baisers volés, rêves mouvants
Que reste-t-il de tout cela
Dites-le-moi
Un petit village, un vieux clocher
Un paysage si bien caché
Et dans un nuage le cher visage
De mon passé
...
Que reste-t-il de ces beaux jours
Une photo, vieille photo
De ma jeunesse
Que reste-t-il des billets doux
Des mois d' avril, des rendez-vous
Un souvenir qui me poursuit
Sans cesse
Bonheur fané, cheveux au vent
Baisers volés, rêves mouvants
Que reste-t-il de tout cela
Dites-le-moi
Un petit village, un vieux clocher
Un paysage si bien caché
Et dans un nuage le cher visage
De mon passé
...
Pequenos pedaços de Pree
- Saldo dos últimos 15 dias = 3 perdas.
- Queria conhecer você menos, para não sofrer depois tanto a sua perda.
- Não sofri pena de mim. piedade. ou coisa que a valha. Já tive ódio, raiva de mim, por ter machucado alguém sem propósito, por absoluta incompetência afetiva. Mas compaixão nunca. Isso nunca tive e nem quero que tenham de mim. Porque tudo que faço é por e com amor. única e absolutamente.
- Agora, o único cachorro que amei, com nome de astro de cinema deixou essa terra. Descobri que os cães são animais que não cobram, não pedem, não exigem. Parece que os animais sabem que a cobrança aniquila com a possibilidade de oferecer e de receber o afeto. O amor basta por si só. Ele não é uma versão do Windows que precisa ser atualizada a cada ano para girar mais rápido. O amor é lento. Ele é lento mesmo. Assim como o Bogart.
- Arrancar um pedido de desculpa custa caro. E a discussão não termina porque não se tem mais como escapar dela de forma digna, restanto o choro ou o cinismo. No meu caso, as lágrimas aparecem. Acho que amo para não explicar. Amo para deixar de me explicar. E é, justamente isso, que não entendem.
- No dia em que minha mãe morreu o sol apareceu. Ele iluminou a saída dela do mundo dos homens e clareou a chegada dela na terra dos anjos. O calor de 32 graus no último dia de agosto era como ela gostava. Aquecia, divertia, iluminava. Ela não sofreu a dor da morte. Teve o que queria. A dignidade de morrer dormindo. E de braços abertos, deve ter apertado com força seu Deus.
- Queria agradecer a tanta gente que me dá um abraço, um sorriso, uma mensagem...ah se não fossem os amigos. Esses sim. São pra vida toda.
- Ah, sabem aquele velho ditado que a gente só descobre quem é quem na hora do sofrimento? Pois é real e verdadeiro. Bastou a janela quebrar pra ter gente com medo de encarar a vida como ela é! AINDA BEM QUE TENHO VOCÊS, amigos distantes, colegas queridos, irmãs de coração, gente que EU - definitivamente - AMO DEMAIS!
- Queria conhecer você menos, para não sofrer depois tanto a sua perda.
- Não sofri pena de mim. piedade. ou coisa que a valha. Já tive ódio, raiva de mim, por ter machucado alguém sem propósito, por absoluta incompetência afetiva. Mas compaixão nunca. Isso nunca tive e nem quero que tenham de mim. Porque tudo que faço é por e com amor. única e absolutamente.
- Agora, o único cachorro que amei, com nome de astro de cinema deixou essa terra. Descobri que os cães são animais que não cobram, não pedem, não exigem. Parece que os animais sabem que a cobrança aniquila com a possibilidade de oferecer e de receber o afeto. O amor basta por si só. Ele não é uma versão do Windows que precisa ser atualizada a cada ano para girar mais rápido. O amor é lento. Ele é lento mesmo. Assim como o Bogart.
- Arrancar um pedido de desculpa custa caro. E a discussão não termina porque não se tem mais como escapar dela de forma digna, restanto o choro ou o cinismo. No meu caso, as lágrimas aparecem. Acho que amo para não explicar. Amo para deixar de me explicar. E é, justamente isso, que não entendem.
- No dia em que minha mãe morreu o sol apareceu. Ele iluminou a saída dela do mundo dos homens e clareou a chegada dela na terra dos anjos. O calor de 32 graus no último dia de agosto era como ela gostava. Aquecia, divertia, iluminava. Ela não sofreu a dor da morte. Teve o que queria. A dignidade de morrer dormindo. E de braços abertos, deve ter apertado com força seu Deus.
- Queria agradecer a tanta gente que me dá um abraço, um sorriso, uma mensagem...ah se não fossem os amigos. Esses sim. São pra vida toda.
- Ah, sabem aquele velho ditado que a gente só descobre quem é quem na hora do sofrimento? Pois é real e verdadeiro. Bastou a janela quebrar pra ter gente com medo de encarar a vida como ela é! AINDA BEM QUE TENHO VOCÊS, amigos distantes, colegas queridos, irmãs de coração, gente que EU - definitivamente - AMO DEMAIS!
segunda-feira, setembro 07, 2009
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