segunda-feira, julho 26, 2010

domingo, julho 25, 2010

Eles

Começa sempre com qualquer alteração física, dores no corpo, indisposição. Nossa mente e coração dominam todos os pontos cardeais do corpo humano. Mas depois da dor, que pode ser remediada com doses cavalares de medicamentos, aparecem os malditos. Eles são involuntários. Chegam, arrebentam a porta e ficam por horas, dias, será que vão durar semanas? A explicação é tão óbvia quanto 1 mais 1 resulta em dois. O frio ajuda ao aparecimento deles, e quando o vento bate na janela e uiva sem dar trégua é sinal de que eles chegaram mesmo. Para amenizar, disfarçar, maquiar a coisa toda é preciso muita inspiração e atenção. Mesmo assim, não há como evitar, afinal, esta aberta a Temporada dos Pensamentos Deprimidos.

sexta-feira, julho 23, 2010

I'm all over it


Fui no show do Jamie Cullum em Porto Alegre uns anos atrás e é óbvio que amei. O guri é virtuoso, diferente, mirabolante. Essa música é do novo cd, mais um que já tá na coleção...detalhe: a letra diz tudo!

quinta-feira, julho 22, 2010

U can't touch this

Nada consegue despertar a minha comoção. Nem mesmo as tragédias. Os desastres. A natureza voraz que aniquila o homem com qualquer vento, calor ou frio. As pessoas antigamente tinham o dom de me comover com um olhar, uma palavra, uma pausa que beirava a licença poética. Talvez a doença, ela consegue me comover, não - não, ela me deixa é triste. Aquela sensação de arrebatamento do peito, de uma crença estúpida e crescente em outro ser - algo que arrepiava e movia um sentimento de "se por no mesmo lugar"- foi sendo extinto, podado com o passar dos anos. Existem os seres óbvios que se comovem - por exemplo - com futebol ou grandes manchetes sensacionalistas, pra mim tudo paixões fúteis. Nada disso me move, ou melhor, comove. Quero muito acreditar nas pessoas, na sinceridade delas, na bravura de seus gestos, na honestidade de seus atos, sem goles de álcool, sem mesas de bar, sem esconder cartas na manga, sem deixar rastros de pretensões alheias. Sem mostrar que sua dor é maior que a outra. Não nasci pra ser comovida, nem mesmo para comover. Nasci para emocionar e para ser emocionada. Talvez o melhor sentimento para dias em que nada me toque, seja o da saudade. E nem precisa ser a força. Não, ela de repente - bate e fica. Ela me mata. Sim, aquela saudade suicida, de quem quer morrer para chegar mais próximo do que (ou de quem) se foi, ou aquela vontade de fugir para estar perto de quem está longe. Saudade se expande, invade, arrebata, rasga o coração. Ela sim comove nos detalhes, na lembrança de um sinal do corpo, numa grafia anotada em um papel, num cheiro de café passado, num mimo íntimo e que não existe mais. Isso sim comove. Mas como sobreviver ao terror dos pensamentos, as imagens que ganham proporções tridimensionais em nossas mentes? Não é certo apagá-las, e aqui eu caio numa contradição proposital: eu não me comovo. Talvez o céu azul celeste e as estrelas ainda consigam me tocar profundamente, mas engraçado, esses dois itens estão sempre que possível lá no alto, intocáveis, coroando minha cabeça. E ai me perguntam: e o resto do mundo, o que vem abaixo do firmamento? Bom, o resto eu deixo pra vocês se comoverem. Porque tirando o amor, meus amigos e a beleza da Arte não vejo outras coisas capazes de alimentar a vida humana.

quarta-feira, julho 21, 2010

Em teu nome













Pra quem não viveu o terror da ditadura militar no Brasil. Um pouquinho da história com sotaque e gente daqui. Pra saber mais, faço das palavras dele, as minhas.

domingo, julho 18, 2010

Recuerdo de quién se fue










Soledad
Aqui estan mis credenciales
Vengo llamando a tu puerta
Desde hace un tiempo,
Creo que pasaremos juntos temporales,
Propongo que tú y yo nos vayamos conociendo.

Aquí estoy,
Te traigo mis cicatrices,
Palabras sobre el papel pentagramado,
No te fijes mucho en lo que dicen
Me encontrarás
En cada cosa que he callado.

Ya pasó,
Ya he dejado que se empañe
La ilusion de que vivir es inodoro.
Que raro que seas tú
Quien me acompañe, soledad,
A mi que nunca supe bien
Como estar solo.
*
Jorge Drexler, Soledad.

sábado, julho 17, 2010

Música e video

Justice / Lenny Kravitz "Let Love Rule" from Alanedit on Vimeo.

11

Homens embuçados atrás das barbas, mulheres camufladas de cosméticos e perucas, crianças que pareciam anões, ou vice-versa. Os automóveis faziam um barulho irritante e soltavam uma fumaça preta, pareciam dispostos a me atropelar. Até o céu, exibia um azul falso, de Fra Angelico mal restaurado...

quinta-feira, julho 15, 2010

Hummm...


;)

Sou entre flor e nuvem,estrela e mar.
Por que havemos de ser unicamente humanos,
limitados em chorar?
Não encontro caminhos fáceis de andar.
Meu rosto vário
desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.
Cecília Meireles

quinta-feira, julho 08, 2010

MÚSICA BOA

Ouvi no almoço, lembrei do clipe que eu era fã nos idos da MTV Brasil...Baita som...
não consegui incorporar segue o link de BLIND MELON com sua NO RAIN e a abelha louquinha como eu!

segunda-feira, julho 05, 2010