Chegamos aqui.
Entre mortos, mortas, feridos e feridas, chegamos aqui.
Houve tsunamis, terremotos. guerras, acidentes, vulcões, erupções, ventos, ciclones. Muitas pessoas foram levadas, arrastadas, engolidas, desaparecidas.
Nós ficamos.
Estamos aqui.
Com tropeços, com feridas, mancando e nos arrastando - chegamos aqui.
Há os mais fortes e destemidos que saltaram os obstáculos, mas até quando saltarão?
Transitoriedade.
Velhice, doença e morte.
E depois da morte? Como é?
E depois da vida? Como será?
Estamos aqui.
Onde estamos é o local sagrado e precioso.
Nossa vida.
Minha vida, a sua vida, a nossa vida.
Viver é perigoso e por isso delicioso.
Nesta caminhada sem começo e sem fim, nada surge e nada desaparece, apenas é. [...]
Monja Coen. É por essas e outras que gosto dos budistas ;)
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