No primeiro dia pensei em desistir. Afinal, manter o equilibro, ser flexível, ter uma postura correta e ainda coordenar a respiração era muita coisa para uma pessoa tão hiperativa e agitada. Sem contar o suor e a extrema concentração. Um somatório de itens que me levariam diretamente para o calabouço do "fui, tentei e larguei". Depois da primeira experiência prática o pior estava por vir: eram elas, as dores. Nossa, foram tantas e em tantos lugares do corpo que pensava em me jogar no chão a qualquer hora do dia. Meus órgãos estavam doloridos. Tudo fora do lugar. E isso não aconteceu apenas depois da primeira aula, foi depois da segunda, da terceira, da quarta , da quinta , etc. Aliás, depois de mais de um mês praticando, às vezes algum músculo grita no dia seguinte. Mas o esforço tem sido recompensado. A cada asana (posição) que eu consigo executar a minha alma vibra de alegria. Não havia nada enferrujado por aqui, só tava tudo parado mesmo. A flexibilidade era uma antiga aliada das aulas de educação física, pernas e braços se tocam com o maior prazer. Ganhei mais vitalidade no dia a dia. Mais tesão. O corpo e a mente andam mais ligados, em sintonia. O Yoga é uma grande experiência. Uma lição preciosa que pode ser feita em qualquer lugar, em qualquer situação. É um ensinamento. Uma perspectiva. Alguns levam como estilo de vida, mas eu ainda continuo achando que ele é um delícia. Daquelas que dão muito prazer e a gente nem pensa em largar.
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