a paixão pelo vento era a única coisa que tinham em comum,
porque no mais eram radicalmente diferentes:
ele sempre ia pela esquerda, ela pela direita
ele de radinho, ela só de touca,
ele de tênis, ela de salto-alto,
um de canivete, outro de estilingue,
uma preta, outro branco,
os dois de braços abertos no topo do mundo,
os dois preparando para dar o bote
os dois lutando contra o relógio antes de saltar
os dois cara a cara, frente a frente, de mãos dadas
e mesmo que reste apenas um para contar a história,
eram dois, sempre dois.
3 comentários:
LINDO!!!
Tb acho!
encontrei meu lugar no mundo. tenho certeza.
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